quarta-feira, 10 de outubro de 2012

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Ano da Fé

Tendo em vista a nova Evangelização para a transmissão da fé cristã, Bento XVI convoca um Sínodo em Roma, de 7 a 28 de outubro. Sínodo significa caminhar juntos em direção à mesma meta. Na esperança de intensificar a ação evangelizadora, o Papa abre o Ano da Fé no dia 11 próximo, estendendo-se até 30 de novembro de 2013. Também a Arquidiocese da Paraíba celebra um Sínodo em memória dos 100 anos de serviço evangelizador, avaliando a qualidade de nossa ação. O Ano da Fé traduz a preocupação da Igreja Católica que enfrenta o distanciamento de milhares de cristãos batizados. A pergunta fundamental sobre a crise de fé é: por que os cristãos abandonam a Igreja? Isso significa que abandonam a fé? Será que os cristãos buscam a felicidade, como se o amor de Deus e ao próximo não mais importasse? Será que estamos vivenciando uma espécie de ateísmo?
A sociedade de consumo condiciona a vida e as escolhas das pessoas. Os valores que brotam da fé cristã não coincidem com a busca da felicidade apresentada pelos padrões ordenados pela sociedade atual. Excetuando a legítima luta pela sobrevivência pessoal e familiar, a sociedade de consumo induz as pessoas à excessiva preocupação consigo mesmas. Vive-se um clima acentuado de individualismo e autossuficiência. Exemplos: leva-se vantagem sobre os outros; casais se unem por um tempo e decidem não gerar filhos; a preocupação geral é ganhar dinheiro para gozar a vida; o interesse pelas coisas substitui o interesse pelas pessoas. Dá-se mais importância a um cão de estimação do que por melhorias de condições de vida dos empobrecidos e descartados da sociedade. É isso aí...
Os valores da fé são suplantados pela busca do prazer de viver até que Deus se encarregue de sacudir a vida da gente com alguma prova. Deus não desiste de nós. Seu amor para conosco é incomensurável. A fé é dom de Deus. A fé leva os filhos e filhas de Deus a buscarem a felicidade na fraternidade solidária, aberta aos outros. A fé nos abre horizontes de esperança e amor a Deus e aos semelhantes. A fé é dom de Deus que aviva a sua imagem em nós. Duvida-se se alguém encontraria o sentido da existência sem amar seus semelhantes. A fé é acompanhada de amor e de esperança. A fé nos faz sair do egoísmo e nos leva ao encontro dos outros.
Será que a fé cristã tende ao desaparecimento? Dando por descontada a interpretação da fé deste ou daquele credo religioso, evitemos confundir fé e religião. O pressuposto da fé cristã reside no dom que recebemos de Deus. A fé é dom divino, transcendente, sobrenatural. A fé não depende da minha opinião. Não sou eu quem cria a fé. Deus vem ao meu encontro e me concede gratuitamente o dom da fé. Deus ilumina todo ser humano que vem a este mundo. Deus tem cada ser humano como seu filho e filha. Se os valores da fé cristã não incidem na vida e no comportamento das pessoas, talvez seja porque muitos cristãos batizados não são orientados e acompanhados na fé. Os valores decorrentes do Evangelho de Jesus talvez sejam abstratamente conhecidos, mas pouco praticados na vida.



Dom Aldo Di Cillo Pagotto é Arcebispo da Arquidiocese da Paraíba.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Home > Igreja > 09/10/2012 19:36:00




Cardeal Maragiada: Honduras precisa mudar


Tegucigalpa (RV) - O Arcebispo de Tegucigalpa, Cardeal Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, em vista das eleições primárias, convidou os hondurenhos a votar nos cidadãos que têm o potencial justo para governar.

O cardeal insistiu na idéia de que para mudar o país devem ser eleitos os melhores cidadãos e, certamente, não os políticos que foram marcados pela corrupção. "Honduras precisa mudar", disse o purpurado durante a missa celebrada na Catedral.

O Cardeal Maradiaga chamou os políticos a fazerem um exame de consciência e lembrou que "os hondurenhos vivem numa sociedade que virou as costas para Deus e só busca o dinheiro a todo custo, mesmo que se trate de dinheiro proveniente da corrupção, do narcotráfico ou da corrupção política".

A imprensa local falou nesses dias da existência de "narcoplanillas", ou seja, uma lista de políticos que ganham dinheiro através do narcotráfico. Neste momento o país está vivendo a campanha eleitoral.

As eleições primárias em Honduras se realizarão em 18 de novembro próximo. Participarão três partidos que deverão escolher seus candidatos para as eleições regionais e presidenciais a serem realizadas em 2013. (MJ)
Home > Igreja > 09/10/2012 19:36:46




Igreja pede ao Governo ugandense para libertar prisioneiros políticos


Campala (RV) - O Arcebispo de Campala, em Uganda, Dom Cyprian Kizito Lwanga, pediu ao Governo para libertar todos os prisioneiros políticos do país como um gesto de clemência em vista do 50º aniversário de independência, celebrado nesta terça-feira.

Segundo o jornal local New Vision, o prelado evidenciou durante a missa dominical que a libertação dos presos políticos seria um passo importante para a reconciliação, a justiça e a paz em Uganda, mesmo porque alguns deles estão detidos injustamente.

Falando sobre a situação do país cinqüenta anos após a independência da Inglaterra, Dom Lwanga denunciou os males que continuam afligindo essa nação como abuso de poder, violações dos direitos humanos, corrupção, ignorância, um sistema educacional inadequado, e a mistura de religião e política.

Ainda durante a homilia, o arcebispo falou da questão agrária denunciando a desapropriação injusta de terras em detrimento dos pobres, não obstante a reforma agrária.

"Vivemos num país cheio de contradições. A ciência e a tecnologia estão fazendo grandes avanços em todas as esferas da vida humana, fornecendo a humanidade o que serve para tornar o nosso Planeta um lugar maravilhoso para todos, mas a extrema pobreza, a doença e a fome continuam matando milhares de pessoas todos os dias" – concluiu Dom Lwanga. (MJ)
  Home > Igreja > 09/10/2012 19:38:39




Povo haitiano não desiste e continua lutando por uma vida melhor


Porto Príncipe (RV) - Passaram-se quase três anos do terremoto no Haiti que destruiu 90% das escolas, 60% dos hospitais, matou milhares de pessoas, deixou mais de 350 mil feridos e mais de um milhão de crianças órfãs.

A metade da população haitiana vive com menos de um dólar por dia, 500 mil pessoas estão desabrigadas, 90% das crianças sofrem de doenças causadas pela água contaminada. Além disso, a cólera está assolando o país e a crise econômica internacional atingiu essa nação já duramente provada.

No entanto, a população nunca desistiu e continua lutando por uma vida melhor. Recentemente, mais de 3 milhões de crianças voltaram às escolas, mais de 20 mil nos institutos salesianos presentes no Haiti. Desse número, mais de 10 mil fazem uma refeição por dia na Obra das Pequenas Escolas do Padre Bohnen.

Uma nota enviada à Agência Fides destaca que os missionários salesianos vivem no Haiti há mais de 75 anos, trabalhando com as crianças pobres, mulheres e doentes.

Segundo dados do Banco Mundial, várias intervenções parecem testemunhar o desejo de renascimento desse país, como a remoção de 11 milhões de metros cúbicos de detritos que tornou novamente possível o movimento pelas ruas, um milhão de pessoas deixou os campos de deslocados e seiscentas mil terão em breve acesso à eletricidade.

As Missões Salesianas de Madri fez um apelo em favor da solidariedade promovendo a campanha "75 anos no Haiti", que convida a comunidade internacional a continuar trabalhando e ajudando os missionários para que essa nação não seja esquecida. (MJ)
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1º dia do Sínodo: Nova Evangelização, um desafio



Os trabalhos da 13ª Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização foram abertos na manhã desta segunda, 08, com a oração das Laudes, presidida pelo Papa, na Sala Paulo VI. Bento XVI se dirigiu aos 262 padres sinodais de todo o mundo com as seguintes palavras: “O cristão não deve ser morno; este é o mais grave perigo para o cristianismo de hoje: a tepidez desacredita o cristianismo” – refletiu o Papa.
Logo após, teve início a primeira sessão solene, com a saudação dos presidentes-delegados e a introdução do Secretário-Geral do Sínodo, Dom Nikola Eterovic. Ele destacou que um dos desafios para a Nova Evangelização é o individualismo. “A nossa cultura exalta o indivíduo e minimiza a relação necessária entre as pessoas. Exaltando a liberdade individual e a autonomia, é fácil perder de vista a nossa dependência dos outros e a responsabilidade diante do outro.”
A Nova Evangelização não é um programa, disse Dom Eterovic. Trata-se de um modo de pensar, de ver e de agir. “É como uma lente através da qual vemos as oportunidade de proclamar novamente o Evangelho. É também um sinal de que o Espírito Santo continua a trabalhar ativamente na Igreja.”
Para o Secretário-Geral do Sínodo, no centro da Nova Evangelização está a renovada proposta do encontro com o Senhor Ressuscitado, o seu Evangelho e a sua Igreja àqueles que não acham mais atraente a mensagem da Igreja.
Foi apresentado o "Relatório antes da discussão", apresentado pelo relator-geral da Assembleia sinodal, o arcebispo de Washington, Cardeal Donald Wuerl. Em seguida, o arcebispo de Hong Kong, Cardeal John Tong Hon, dirigiu aos Padres sinodais palavras vibrantes: recordou o temor do regime comunista vivido por parte de tantas famílias da diocese, antes da anexação da cidade à China, 1997.
Depois, o Cardeal Tong Hon recordou três princípios fundamentais da evangelização: a comunhão tanto com Deus quanto como os homens, em particular, com os pobres; o serviço entendido como doação de si e a doutrina, ou seja, aquele encontro pessoal com Cristo que nos leva a ser suas testemunhas:
"Devemos ser testemunhas zelosas da nossa fé" – concluiu o bispo de Hong Kong.
Ao término da primeira sessão dos trabalhos, realizou-se na Sala de Imprensa da Santa Sé, no Vaticano, um encontro do qual participaram o arcebispo de Washington e relator-geral do Sínodo, Cardeal Donald Wuerl, e o presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria Celli.
"Anunciar o Evangelho num contexto caracterizado pelas novas tecnologias. Esse é um dos principais desafios da nova evangelização", afirmou Dom Celli ressaltando com precisão um dos temas mais difíceis que os Padres sinodais deverão abordar na definição dos objetivos da nova evangelização.
Por sua vez, o Cardeal Wuerl disse que dentre os principais temas evidenciados pelo Sínodo encontra-se o da recuperação de uma correta identidade católica: tanto entre os jovens adultos, quanto naqueles que se distanciaram da fé.
O purpurado explicou que uma escassa consciência de identidade torna difícil também a relação e o diálogo em âmbito ecumênico. Uma das bases das quais partir novamente no complexo percurso da nova evangelização nos é dada pelo Catecismo da Igreja Católica, do qual estamos para celebrar o 20º aniversário.
Mas como transmitir corretamente a mensagem evangélica, a Palavra de Jesus no atual contexto social, como encontrar o método justo? Dom Celli falou aos jornalistas de uma Igreja que por sua natureza deve anunciar o Evangelho, e se não o faz, trai a sua vocação.
O problema não é tecnológico, mas de método: "É preciso entender como a Igreja pode dialogar com os homens e as mulheres de hoje, entrando em sintonia com eles, partilhando alegrias, esperanças, dificuldades e tensões", explicou o presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais.
Fonte: CNBB

ONU: Mundo precisa de mais 1,7 milhão de professores até 2015 para cumprir meta


O mundo precisa de mais 1,7 milhão de professores até o ano de 2015 para atingir a educação primária universal. O número foi divulgado na última sexta-feira (5), Dia Mundial dos Professores, pela ONU (Organização das Nações Unidas). A educação primária universal é um dos oito objetivos previstos nas Metas de Desenvolvimento do Milênio.
Segundo a Rádio ONU, a declaração conjunta de várias agências, incluindo a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e o Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), afirma que é preciso treinamento adequado de professores e garantia dos direitos dos docentes, incluindo salários justos e a valorização da igualdade e da autonomia profissional.
A Unesco também lançou uma estratégia para 2012-2015, que busca diminuir a falta de professores, principalmente na África Subsaariana; melhorar a qualidade do ensino e promover debates globais sobre educação.
(*Com informações da Rádio ONU)
   Home > Sínodo > 09/10/2012 17:59:19



Sínodo: apelo em favor da paz na Síria e auspício de que a Nova Evangelização não seja somente um slogan


Cidade do Vaticano (RV) - Foi aberto na manhã desta terça-feira, com um apelo em favor da paz na Síria, o segundo dia de trabalhos do Sínodo sobre a nova evangelização, em andamento no Vaticano.

Na presença do Papa, bispos do mundo inteiro chamaram a atenção para a necessidade de valorização dos migrantes e a importância de um exame de consciência por parte da própria Igreja sobre o modo como viver a fé.

Paz e solidariedade para com as vítimas do conflito na Síria: a Sala do Sínodo não esquece o mundo externo e reza pela estabilidade do país do Oriente Médio.

Em seguida, o olhar dos prelados se alargou para os desafios da nova evangelização e evocou, de fato, a necessidade de valorização dos migrantes, cujo tesouro principal é a fé que eles carregam consigo no mundo inteiro, transformando-se em verdadeiros evangelizadores.

Portanto, que a Igreja os apóie e os proteja de certas discriminações da sociedade, ajudando-os na integração, sem privá-los da sua identidade.

Mas o Sínodo faz também autocrítica e pede um exame de consciência sobre o modo de viver e testemunhar a fé: o risco de burocratizar a vida sacramental pode levar à perda de credibilidade e isso significa esquecer que para evangelizar é preciso ser evangelizado.

Daí, o forte chamado também ao Sacramento da Penitência, quase desaparecido em algumas regiões do mundo, e definido, ao invés, como o Sacramento da nova evangelização.

Foi também central o apelo a uma nova humildade da Igreja, de modo a não fechar-se em debates intra-eclesiais, mas saiba propor o Evangelho com humildade, na ótica de uma nova caridade.

Foi destacada a importância de evitar o repetir-se de escândalos na vida sacerdotal e de se responder à emergência educacional porque – foi frisado – não se pode evangelizar bem se não se educa bem e vice-versa.

Talvez – pergunta-se o Sínodo – a "pedra angular" da nova evangelização esteja justamente no passar de uma pastoral passiva e de mera conservação a uma pastoral intrépida, de missão permanente, que veja sacerdotes testemunhar a Boa Nova com entusiasmo.

Ademais, algumas reflexões dos Padres sinodais auspiciam uma consagração do mundo ao Espírito Santo, olhando para Maria como primeiro exemplo de mulher leiga evangelizadora, e para o diálogo entre a beleza da arte e da fé como instrumento de nova evangelização.

Destaca-se também o testemunho da Igreja nos EUA, que introduziu o rito da bênção da criança no ventre materno: um modo – explicam os Padres sinodais estadunidenses – para aproximar toda a família do nascituro dos sacramentos, em particular, o Sacramento do Batismo.

Em seguida, foi sugerido reforçar a pastoral militar, por sua natureza ligada à paz e à promoção do bem comum dos povos.

Por fim, ao término da Congregação Geral, a Sala do Sínodo ouviu o pronunciamento do delegado fraterno Simo Peura, luterano, e do convidado especial Lamar Vest, presidente da Sociedade Bíblica Americana, à qual, pela primeira vez – em 200 anos de atuação – foi oferecida essa oportunidade.

A valorização do Batismo e de uma Igreja missionária, que testemunhe Cristo na promoção da justiça, esteve no centro da primeira reflexão.

Por sua vez, Lamar Vest evidenciou a grandeza e o frescor da Bíblia, que permanece sempre igual, apesar das transformações do mundo.

Os trabalhos da tarde desta terça-feira prosseguem com um relatório do Prefeito da Congregação para os Bispos, Cardeal Marc Ouellet, no qual explica como a Exortação apostólica Verbum Domini de Bento XVI, após o Sínodo de 2008 sobre a Palavra de Deus, está sendo acolhida.

Na parte da tarde de segunda-feira, a Assembleia sinodal acolheu a apresentação dos relatórios dos cinco continentes para ilustrar como o tema da nova evangelização tem sido acolhido nas Igrejas particulares do mundo inteiro.

O denominador comum dos cinco pronunciamentos foi o desafio da globalização que tende a transformar as culturas locais, desagregando os seus valores tradicionais como a família.

Especificamente, para obter bom êxito na obra evangelizadora a Ásia aposta no diálogo – definido como uma necessidade, não um luxo – com as culturas, com os pobres, com as religiões, inclusive enfrentando de modo heróico os sofrimentos da crescente perseguição.

A África, por sua vez, combate o fundamentalismo islâmico e olha para os ensinamentos de Paulo VI que exortava: "Africanos, sejam missionários de vocês mesmos". Além disso, chama a atenção para a questão dos evangelizadores que vão para o exterior não em função da missão, mas em busca de vantagens econômicas.

A Europa faz apelo àquela herança cristã da qual parece ter perdido a memória e olha para os exemplos positivos das Jornadas Mundiais da Juventude e das missões cidadãs para contrastar uma sociedade dominada pela mídia, pela economia e pelos direitos humanos de terceira e quarta geração, distantes de uma visão humana, cristã e moral do mundo e atrelados apenas às opiniões e aos desejos pessoais de cada um.

Por sua vez, a Igreja na América identifica a nova evangelização com a Missão Continental e, ao mesmo tempo, pede um exame de consciência sobre o modo de viver a fé, apostando na família como Igreja doméstica e envolvendo os leigos, definidos como os principais protagonistas da nova evangelização.

Por fim, para Igreja na Oceania – onde se constatam "ilhas de humanidade" – a nova evangelização parte dos jovens, das escolas, da vitalidade dos católicos unidos, mesmo na diversidade étnica, pela promoção dos direitos dos nativos e pelo Pátio dos Gentios.

De fato, a iniciativa do Pontifício Conselho para a Cultura, pensada para facilitar o diálogo com os que não creem, é vista como o lado bom da secularização, ao contrário do secularismo mais agressivo que impede a confrontação, por exemplo, sobre questões bioéticas.

No fundo, o auspício comum dos relatórios por continentes é que se prossiga o caminho iniciado com coragem e otimismo, mostrando respeito por quem ainda não recebeu o dom da fé e fazendo de modo que a nova evangelização não seja somente um slogan. (RL)