O Papa Bento XVI é o correspondente de Jesus Cristo no mundo. Ele é o grande discípulo missionário da atualidade. Temos que seguir esse exemplo nos setores missionários. A paz e harmonia é o que temos de melhor no mundo cristão para oferecer aos irmãos afastados.
domingo, 16 de setembro de 2012
09:44 | Postado pela Assessoria de Comunicação CNBB NE2
Em visita ao Líbano, Papa Bento XVI destaca coragem dos jovens sírios
Uma multidão em festa acolheu Bento XVI para seu último compromisso este
sábado em terras libanesas: o encontro com os jovens do Líbano e do
Oriente Médio no Patriarcado Maronita de Bkerké.
Tratou-se de um encontro como “de pai para filho”, aberto e franco, em
que os jovens libaneses falaram sem máscaras dos problemas e dos
desafios que os angustiam; Bento XVI os ouviu e os aconselhou,
dirigindo-lhes uma palavra de esperança.
O encontro se realizou em forma de Celebração da Palavra. Teve início
com a saudação do Patriarca de Antioquia dos Maronitas, Béchara Boutros
Rai, e do Arcebispo de Saida dos Greco-melquitas, Dom Elie Haddad, que
garantiu a presença de um grupo de jovens do Oriente Médio na Jornada
Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, em 2013, evento para o qual já
estão se preparando.
A seguir, foi a vez do testemunho dos jovens: “Nós, jovens do Oriente
Médio, estamos hoje mergulhados em um mar de dificuldades, de apreensões
e de temores”, disseram a Bento XVI.
Eles falaram de conflitos, de ódio, de sofrimento, de desemprego, de
falta de perspectivas, de emigração. Diante da realidade, o anseio:
“Aspiramos à paz e sonhamos com um futuro sem guerras; um futuro onde
desempenharemos um papel ativo, onde trabalharemos com nossos irmãos,
jovens de diferentes religiões, construindo a civilização do amor,
edificando pátrias onde os direitos do homem e sua liberdade são
respeitados, onde sua dignidade é protegida.”
Nós, jovens da Igreja de hoje, queremos ser um sinal de esperança para
toda a região, e testemunhar o amor de Deus, que é mais forte que a
morte.
Ao Papa, eles garantiram sua fé e sua confiança na Igreja, que são grandes apesar dos desafios e das crises.
“Nós lhe pedimos que vele sempre sobre a Juventude do Líbano e do
Oriente Médio, que seja uma fonte constante de apoio e de encorajamento
para que nós continuemos nossa missão nesta região.”
A presença de Bento XVI no Líbano, a despeito das nossas circunstâncias,
é um desafio à lógica da guerra e do desespero; ela é um sinal de paz e
de esperança.
O Pontífice, por sua vez, não deixou os jovens desiludidos. Declarou-se
consciente das dificuldades que devem enfrentar devido à falta de
estabilidade e segurança. Todavia, este contexto não deve impelir a
juventude a provar o «mel amargo» da emigração, com o desenraizamento e a
separação em troca dum futuro incerto.
Bento XVI garantiu que os jovens ocupam um
lugar privilegiado no seu coração e na Igreja inteira, porque a Igreja é
sempre jovem. "Sede jovens na Igreja. Sede jovens com a Igreja."
Citou as palavras de seu predecessor: "Não tenhais medo! Abri as portas
de vossas almas e de vossos corações a Cristo". Nele, encontrarão a
força e a coragem para avançar nos caminhos da sua vida, superando as
dificuldades e o sofrimento.
As frustrações presentes não devem levar a buscar refúgio em mundos
paralelos, como por exemplo o mundo das drogas de todo o tipo ou o mundo
triste da pornografia. Quanto às redes sociais, são interessantes,
disse o Papa, mas podem, com facilidade, levar à dependência e à
confusão entre o real e o virtual. Outra tentação é representada pelo
dinheiro. Ponham de lado o que é ilusório, aparência e mentira.
Sede os portadores do amor de Cristo. Fazei a revolução do amor. É bom
comprometer-se com os outros e pelos outros. A fraternidade é uma
antecipação do Céu. Sede os mensageiros do Evangelho da vida e dos
valores da vida; resisti corajosamente a tudo o que a nega: o aborto, a
violência, a rejeição e o desprezo do outro, a injustiça, a guerra. O
perdão e a reconciliação são caminhos de paz, e abrem um futuro.
Sobre a Exortação apostólica Ecclesia in Medio Oriente, assinada esta
sexta-feira, o Pontèifice recordou que esta carta destina-se "também a
vós, queridos jovens. Procurai lê-la com atenção e meditá-la, para a pôr
em prática".
Nas saudações finais, o Papa recordou os milhões de pessoas que formam a
diáspora libanesa e mantêm laços sólidos com o seu país de origem.
Saudou ainda os jovens muçulmanos que também estavam presentes esta
tarde. “Com os jovens cristãos, sois são o futuro deste país maravilhoso
e de todo o Médio Oriente. Procurai construi-lo juntos! É preciso que o
Oriente Médio inteiro, pondo os olhos em vós, compreenda que os
muçulmanos e os cristãos, o Islã e o Cristianismo, podem viver juntos,
sem ódio e no respeito das crenças de cada um, para construírem juntos
uma sociedade livre e humana”.
Antes da oração dos féis e do Pai-Nosso, Bento XVI saudou outro grupo
presente neste encontro: jovens vindos da Síria. “Quero dizer-vos o
quanto admiro a vossa coragem. Dizei em vossa casa, aos vossos
familiares e aos vossos amigos que o Papa não vos esquece. Dizei ao
vosso redor que o Papa está triste por causa dos vossos sofrimentos e
lutos. Não esquece a Síria nas suas orações e preocupações. Nem esquece
as populações do Médio Oriente que sofrem. É tempo que muçulmanos e
cristãos se unam para pôr termo à violência e às guerras”.
Fonte: Rádio Vaticano
APARÊNCIAS
10:24 | Postado pela Assessoria de Comunicação CNBB NE2
Formalidades e aparências
É muito comum haver pessoas cujo comportamento é marcado por
formalidades, nas quais a preocupação pelas aparências é visível. Com
efeito, muitas vezes, o convívio humano é marcado por formalidades que
abafam a espontaneidade das pessoas, maquiam a sua autenticidade e ferem
a verdade; embora saibam que “as aparências enganam”, alimentam esse
procedimento.
Jesus, especialmente, ao anunciar a Boa Nova ao povo, encontrou
fariseus, mestres e doutores da lei, profundamente arraigados na
observância formal de preceitos desprovidos de sentido religioso. (cf.
Mc 7,1-8) Por essa razão, eles criticavam Jesus e seus apóstolos por não
observarem as prescrições legais sobre práticas que faziam parte do dia
a dia de qualquer judeu. A reação de Jesus, algumas vezes veementemente
dura, era imediata porque enxergava na atitude desses homens, de forma
muito evidente, uma falta de autenticidade, via logo a inverdade de seus
ensinamentos e sempre cultivadores das aparências. Consideravam-se um
centro de referência para as pessoas, por isso, faziam questão de chamar
a atenção sobre si, onde estivessem - na rua, no templo, nos banquetes,
como mostram os Evangelhos. “Depois Jesus falou às multidões e aos
discípulos. Os escribas e os fariseus sentaram-se no lugar de Moisés
para ensinar. Portanto, tudo o que eles vos disserem, fazei e observai,
mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam. Amarram
fardos pesados e insuportáveis e os põem nos ombros dos outros, mas eles
mesmos não querem movê-los, nem sequer com um dedo. Fazem todas as suas
ações só para serem vistos pelos outros, usam faixas bem largas com
trechos da Lei e põem no manto franjas bem longas. Gostam do lugar de
honra nos banquetes e dos primeiros assentos nas sinagogas, de serem
cumprimentados nas praças públicas e de serem chamados de ‘rabi’, pois
um só é vosso Mestre e todos vós sois irmãos.” (Mt 23, 1-7)). Todavia, a
palavra de Jesus não visava apenas a condenação das atitudes formais e
das aparências enganosas desss homens da lei. Ele ajudou as pessoas a
distinguirem a verdade da palavra, daí a necessidade de observá-la, e a
inautenticidade daqueles que a anunciam, por isso, o dever de não
segui-los: “tudo o que eles vos disserem, fazei e observai, mas não
imiteis suas ações!”
Os fariseus, mestres e doutores da lei continuam tendo seguidores, no
mundo de hoje, no campo da religião, da educação, da política, da
administração. De conformidade com o perfil das pessoas e com a natureza
das ações que praticam, por exemplo no campo da religião,
necessariamente, haverá mal-estar e desgaste na comunidade. Assim, o
povo identifica logo a ação do ministro ordenado, da pessoa de vida
consagrada ou do simples fiel, quando é considerada incompatível com seu
estado de vida. Há atitudes dessas pessoas que escandilizam a
comunidade porque, como os fariseus, “falam e não praticam”.
Atitudes semelhantes também se encontram em personagens do universo da
política e da administração. Há muito comportamento farisáico nos seus
quadros. Mais do que isso, valem-se da posição que ocupam e da função
que exercem e, em se tratando do Poder Público, a que acedem, mediante o
voto popular, para subjugarem e dominarem pessoas e instituições,
embora apresentem-se como servidores.
Nesse período eleitoral, a linguagem de muitos candidatos é tipicamente
farisáica porque porque contém o vício do engano. Sabem que, na cata do
voto, podem dizer tudo que querem e o eleitorado, ao ouví-los, quase
sempre, peca pela falta de discernimento, diante de promessas
mirabolantes.
Dom Genival Saraiva de França
é Bispo da Diocese de Palmares - PE; Presidente da Conferência Nacional
de Bispos Regional Nordeste 2 (CNBB NE2), Responsável pela Comissão
Regional de Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz;
Diretor presidente do Conselho de Orientação do Ensino Religioso do
Estado de Pernambuco (CONOERPE); Membro efetivo do Conselho Econômico da
CNBB NE2.
JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
09:46 | Postado pela Assessoria de Comunicação CNBB NE2
Hino Oficial da JMJ Rio2013 é lançado no Rio de Janeiro
Os fiéis da arquidiocese do Rio de Janeiro, em especial os jovens,
reuniram-se na noite desta sexta-feira, 14, para conhecer, ouvir e
cantar pela primeira vez o Hino Oficial da Jornada Mundial da Juventude
(JMJ Rio2013) intitulado: “Esperança do Amanhecer”.
O lançamento da canção que embalará a vida vocacional e missionária dos
jovens de todo o mundo foi realizado durante a festa da Exaltação da
Santa Cruz, após o show dos cantores católicos Adriana, Eliana Ribeiro,
Walmir Alencar, Olivia Ferreira e Leandro Souza, intérpretes do Hino.
Com uma queima de fogos, milhares de fiéis presentes e outros que
acompanhavam pelas redes sociais assistiram ao making of da gravação do
Hino. Estiveram presentes o arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do
Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013, Dom Orani João Tempesta,
juntamente com o Núncio Apostólico do Brasil, Dom Giovanni d'Aniello, e o
autor da canção, Padre José Candido.
“Creio que hoje é um dia muito bonito para todos nós. Lançamos o Hino
oficial da Jornada Mundial da Juventude Rio2013 lembrando que foram 180
contribuições e uma escolha difícil para poder definir uma canção que
pudesse dizer aquilo que é a JMJ, aquilo que é a juventude, e que também
trabalhasse com o tema da Jornada: ‘Ide e fazei discípulos entre todas
as nações’ (Mt 28, 19)”, disse Dom Orani.
Ele lembrou que o lançamento do Hino aconteceu em um dia especial, Dia
da Exaltação da Santa Cruz, e que a Cruz da JMJ também percorre diversos
estados e municípios do Brasil. “Queremos evangelizar e anunciar Jesus
Cristo que morreu na cruz, mas que venceu a morte e ressuscitou, e os
jovens são protagonistas desse anúncio hoje e amanhã”.
Entusiasmado com a juventude carioca e com o Hino da JMJ Rio2013, Dom
Giovanni utilizou o refrão da canção para reafirmar o desejo do Papa
Bento XVI: que os jovens sejam missionários.
“O refrão do hino diz: ‘Cristo nos convida: venham meus amigos! Cristo
nos envia: sejam missionários!’. Nós convidamos as pessoas que gostamos,
nós convidamos as pessoas que são nossos amigos, pessoas importantes, e
Cristo nos considera amigos, pessoas importantes, Ele precisa da nossa
colaboração, Ele nos convida para estar com Ele e também depois
anunciá-lo para o mundo inteiro, para todas as pessoas que ainda não o
conhecem e fortalecer aqueles que já o conhecem”, disse.
Padre José, que compôs o Hino, também revelou sua emoção em participar
do lançamento. Ele acompanhou de perto a alegria dos jovens que estavam
lá e conheceram o Hino da Jornada.
“Olhamos o povo com o olhar de Cristo e sentimos vontade de ir
anunciá-lo e transformar esse mundo e vocês, jovens, vão transformar
este mundo eu tenho certeza. Essa é a inspiração, a esperança e a
alegria que eu trouxe no coração e queria compartilhar com vocês através
do Hino”, disse padre José.
Os jovens entusiastas da nova evangelização aprovaram a canção. Para o
integrante da Pastoral da Comunicação (Pascom) da Paróquia Sagrada
Família, no Complexo da Maré, Diego Rezende, o Hino tem a cara da
juventude e é perceptível que ele foi escolhido por Deus.
“Fiquei muito tocado e entusiasmado pela jovialidade que tem a letra.
Não é possível dizer que não foi uma vontade de Deus que esse hino fosse
escolhido para ser um marco na história da Jornada e na vida da
juventude do Rio. Estou ‘doidinho’ para aprender a cantar a letra toda
porque esse Hino com certeza já faz parte da minha vida e da minha
juventude”, contou.
Fonte: Canção Nova
FÉ E LUZ
Dona Ilca foi quem começou o Movimento Fé e Luz no Rio Grande do Norte. No encontro pediu que levássemos à frente o Movimento Fé e Luz.
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