segunda-feira, 10 de setembro de 2012


Arcebispo da Paraíba lança cartilha com orientações para os eleitores


Dom Aldo recebe a imprensa das 9h ao meio-dia de segunda-feira, dia 10/09, para falar sobre a Cartilha. Não será uma entrevista coletiva. O Arcebispo conversa com os jornalistas e radialistas de acordo com o horário de chegada de cada um. Haverá momentos em que o “bate-papo” poderá ser individual. Em outros haverá a conversa conjunta para que todos possam ser atendidos.
O texto da Cartilha será entregue aos profissionais da imprensa quando chegaram à Cúria Metropolitana. Depois das 12h a Cartilha vai estar disponível para leitura e/ou impressão no site da Arquidiocese da Paraíba (www.arquidiocesepb.org.br). Na tarde da segunda-feira cópias da Cartilha vão estar disponíveis para a população na recepção da Cúria (entrega gratuita).

“Eleições municipais 2012. Participação do povo de Deus na construção da cidade e da cidadania”. Esse é o título da Cartilha que o Arcebispo Metropolitano da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, lança nesta segunda-feira, dia 10 de setembro, na Cúria Metropolitana/Palácio do Bispo, na Praça Dom Adauto, s/n, no Centro de João Pessoa (PB).

A Cartilha tem 12 tópicos. No início Dom Aldo explica que “a Arquidiocese da Paraíba dirige-se aos candidatos e aos eleitores lembrando o princípio elementar da Doutrina Social da Igreja: ‘a solidariedade e a subsidiariedade’, tendo em vista a formação da consciência política dos cidadãos”. E completa: “A Igreja incentiva a participação de todos na construção de políticas de inclusão social porque dignificam a vida da população como prática de fé, justiça, amor e serviço ao próximo. A vida e a história são construídas por nós todos, concidadãos e corresponsáveis”.

Dom Aldo escreve sobre qual é a missão do prefeito, do vice-prefeito e dos vereadores. “O cidadão consciente vota e acompanha o encaminhamento de projetos de políticas públicas que os candidatos e partidos prometem nas campanhas”, comenta.

“O povo anda decepcionado com a política e com os políticos incompetentes na administração do patrimônio público. Muitos fizeram do mandato político um meio para se enriquecer, sem compromisso para com as necessidades da população. Depois do escândalo é difícil recuperar a credibilidade perdida! Por isso é importante conhecer a história do candidato e as propostas que ele apresenta. Quem é? De onde vem? Onde já atuou? O que já fez? Ele representa projetos e interesses de quem?”, justifica o Arcebispo.

Sobre o perfil do eleitor consciente, Dom Aldo indica: “Jamais troque ou venda o seu voto por ‘favores’. Não se corrompa. Quem é infiel no pouco, infiel será em maiores responsabilidades”.

Dom Aldo apresenta sugestões de políticas públicas nas áreas da Saúde; Educação; Geração de ocupação e renda; Segurança pública; Reestruturação agrária, agrícola, hídrica e energética; e Cultura. “Quem planeja tem futuro. Quem improvisa ao acaso fica com a sina do destino”.

No fim da Cartilha, Dom Aldo questiona: seria possível um Pacto Social pela Paraíba, a partir dos municípios, nas pequenas, médias e grandes regiões? 

Fonte: Pascom da Arquidiocese da Paraíba

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domingo, 9 de setembro de 2012


Debates e propostas

O eleitorado acompanha com atenção os debates e as entrevistas com os(as) candidatos(as) às próximas eleições municipais. Sobretudo nas entrevistas há tempo suficiente para que os candidatos apresentem com calma os seus projetos e propostas. Devemos agradecer aos sistemas de comunicação pela feliz oportunidade, pois se prestam a esclarecimentos e à formação de opinião dos cidadãos. Os primeiros debates “a pinga-fogo” despertaram a atenção dos eleitores desejosos de saber dos candidatos quais as prioridades e projetos estruturais de governo. As eleições municipais são decisivas na vida dos cidadãos porque a vida de cada um de nós acontece aqui. É aqui que vivemos, é aqui que ganhamos o pão, é aqui que moramos. Os debates continuarão seu curso com o interesse dos eleitores pela qualidade dos embates e seleção da intenção de voto.

A previsão de provocações críticas dos candidatos entre si percorrem a memória da trajetória política pregressa. Jornalistas temperam e moderam os debates evitando provocações agressivas que se prestam para confundir, transtornar e desviar o foco político. De qualquer forma, o eleitor tem a oportunidade de reformar a sua percepção e intenção de voto. Os limites da civilidade têm sido respeitados pelos candidatos, preservando-se de reações emotivas, orientados pela prudência ante as provocações e as perguntas capciosas inevitáveis. Prevaleçam os parâmetros do respeito mútuo que nos ensinam a defesa de ideais e não a agressão pessoal. Os eleitores não esperam dos candidatos um perfil perfeito, mas há um erro irreparável a ser evitado pelos candidatos: criar no eleitor a ilusão de resolver problemas complexos num passe de mágica, caso sejam eleitos.

Administrar significa conviver e enfrentar conflitos de interesse, na tentativa de conciliar as partes envolvidas. O eleitor compreende que, além dos conflitos inevitáveis, convivemos com problemas acumulados, não enfrentados, não resolvidos há várias décadas ou centenas de anos! Nós, eleitores, esperamos que os candidatos (e partidos) apresentem projetos estruturais prioritários para a administração e o desenvolvimento da cidade, não obstante a complexidade da matéria. Nas grandes ou nas pequenas cidades há graves problemas sociais que não podem ser resolvidos pelo poder público sem a corresponsabilidade da população. Nós, eleitores, necessitamos de estímulos e de orientações que nos convençam a participar do processo de construção da cidade e da cidadania.

O maior desafio nos debates é a apresentação de projetos viáveis de sua sustentação econômica, nos termos de custos e benefícios a curto, médio e longo prazo. De onde virão verbas para enfrentar os gravíssimos impasses na questão da saúde pública, da qualificação da educação, da segurança, etc.? As credenciais de honestidade e competência do candidato de hoje, e executivo amanhã, venham acompanhadas da transparência sobre a origem dos recursos técnicos e financeiros que viabilizam os projetos estruturais para a cidade. Não basta que o eleitor vote. É preciso fazer com que os canais de participação dos cidadãos funcionem, acolhendo as demandas da coletividade representadas pelas lideranças dos segmentos sociais.


Dom Aldo Di Cillo Pagotto é Arcebispo da Arquidiocese da Paraíba.


APRENDER COM O MESTRE


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Leonardo Boff, seus méritos são os reflexos de Deus em sua vida.

A Palavra de Deus orienta o povo para o verdadeiro caminho

Foto: "Tua palavra é lâmpada para meus pés!"

Vitória do movimento!

Estudantes pressionam e Câmara de Natal revoga aumento da passagem de ônibus

João Paulo da Silva, de Natal (RN)

Estudantes comemoram nas galerias da Câmara
Quinta-feira, 6 de setembro de 2012. Certamente, esse dia ficará marcado na história da cidade de Natal. Será lembrado pelas próximas gerações por representar a data em que estudantes e trabalhadores conseguiram algo inédito na capital potiguar. Às vésperas do feriado da Independência, centenas de pessoas lotaram as galerias da Câmara Municipal para pressionar os vereadores a revogarem o aumento na tarifa de ônibus, de R$ 2,20 para R$ 2,40, anunciado pela Prefeitura no dia 27 de agosto. Por unanimidade, num placar de 17 a 0, os vereadores presentes à sessão aprovaram o decreto legislativo nº 037/2012, que derrubou a portaria 47/2012, da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), e fez o valor da passagem retornar a R$ 2,20.

A cura do coração nos abre a Deus e aos outros, diz Papa


Rádio Vaticano


Reuters
Esta pequena palavra - effatà – abre-te -, resume em si toda a missão de Cristo, explicou Bento XVI no Angelus deste domingo
Um alegre grupo de fiéis e peregrinos acolheu o Papa Bento XVI, no Pátio interno da residência de Castel Gandolfo, para rezar com ele a oração mariana do Angelus deste domingo, 9.

Ao comentar o Evangelho de hoje (cf. Mc 7,31-37), o Papa explicou que há uma pequena palavra, muito importante, que no seu sentido profundo resume toda a mensagem e toda a obra de Cristo. O evangelista Marcos a cita na mesma língua em que Jesus a pronunciou, de modo que a sentimos ainda mais viva. Esta palavra é "effatà", que significa: “abre-te”.

Jesus estava atravessando a região dita "Decápoli", entre o litoral de Tiro e Sidônia e a Galileia. Levaram a ele um homem surdo-mudo, para que o curasse. Jesus o apartou, tocou suas orelhas e a língua e depois, olhando em direção ao céu, com um profundo suspiro, disse: "Effatà", que significa justamente: “Abre-te”. E imediatamente aquele homem começou a ouvir e a falar. Graças ao gesto de Jesus, aquele surdo-mudo “se abriu”; antes estava fechado, isolado; a cura foi para ele uma "abertura" aos outros e ao mundo, uma abertura que, partindo dos órgãos do ouvido e da palavra, envolvia toda a sua pessoa e a sua vida.

Bento XVI acrescentou que o fechamento do homem, o seu isolamento, não depende somente dos órgãos do sentido. Há um fechamento interior, que diz respeito ao núcleo profundo da pessoa, aquilo que a Bíblia chama de “coração”. É isso que Jesus abriu, libertou, para nos tornar capazes de viver plenamente a relação com Deus e com os outros.

"Eis porque dizia que esta pequena palavra, 'effatà – abre-te', resume em si toda a missão de Cristo. Ele se fez homem para que o homem, que se tornou interiormente surdo e mudo pelo pecado, se torne capaz de ouvir a voz de Deus, a voz do Amor que fala ao seu coração, e assim aprenda a falar, por sua vez, a linguagem do amor, a comunicar com Deus e com os outros", destacou.

Antes de rezar o Angelus, o Papa recordou que Maria, por sua especial relação com o Verbo Encarnado, é plenamente “aberta” ao amor do Senhor, o seu coração está constantemente à escuta da sua Palavra. “Que sua materna intercessão nos permita experimentar todos os dias, na fé, o milagre do effatà, para viver em comunhão com Deus e com os irmãos”, conclui o Santo Padre.