sexta-feira, 7 de setembro de 2012


 Mensagem do dia
 
Sexta-Feira, 07 de setembro 2012
Acreditando no Filho de Deus, temos força e coragem
O mundo está nos empurrando para o lado errado. Mas não podemos relaxar, afrouxar; ao contrário, a nossa vida cristã é uma luta constante, estamos continuamente lutando contra a correnteza. Eu sei que é duro lutar contra tudo isso, mas é o jeito que Deus quer. Não que nós queiramos sofrer, ficar lutando, mas mesmo nós, que tivemos a graça de uma conversão, sabemos o que vivíamos antes de nos entregar ao Senhor e dar a nossa vida a Ele. Deus vem nos alertar. Por um lado, precisamos progredir na Palavra, por outro lado, temos de remar ao contrário do jeito que o mundo vive, porque ele não nos leva à felicidade.

No final dos tempos, o Senhor vai separar o mal do bem, o joio do trigo. Há muito trigo debaixo do joio, mas nós estamos sufocados por ele. "Vinde, Senhor Jesus, para que essa separação aconteça o mais rápido possível, porque este mundo está se tornando inabitável".

No Evangelho, Deus multiplica os pães e os peixes. Jesus dá de comer àquela multidão, mas percebe que os apóstolos estavam no meio dela, entusiasmados porque queriam que Deus proclamasse a libertação deles, mas Jesus diz que o Reino d'Ele não é desse mundo. Então, Ele obriga os discípulos a ir embora.

Quando chegaram e encontraram Jesus em Cafarnaum, Jesus lhes disse: "Em verdade, em verdade, eu vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do homem vos dará" (Jo 6,26-27).

Jesus, nessa passagem, já está falando sobre a Eucaristia, na transformação do vinho e do pão no Seu Sangue e no Seu Corpo.

"A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou" (Jo 6,28). Em outras palavras, Ele está pedindo para que acreditassem n'Ele. Era uma ousadia necessária, porque as pessoas pensavam que Ele tinha vindo para virar a mesa. A história tem nos mostrado que o oprimido, quando vira a mesa, torna-se um opressor. O que resolve é o que este Salmo nos diz: "Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo" (Sl 118,23).

Acreditando no Filho de Deus, temos força e coragem. É necessário vivermos assim. Ou partimos para o heroísmo cristão ou perecemos. Opte pela santidade, pelo heroísmo.

Ore comigo: "Senhor, eu quero, sinceramente, viver do seu jeito, eu quero progredir na sua Torá, no seu modo de viver. Eu preciso viver o heroísmo, preciso viver a santidade. Eu quero, Senhor. Dai-me a graça".

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova


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Hino da Jornada convidará os jovens a serem amigos de Cristo
03/09/2012
Raquel AraujoA+a-ImprimirAdicione aos FavoritosRSSEnvie para um amigo

No dia em que a Igreja comemora a Festa da Exaltação da Santa Cruz o mundo inteiro irá conhecer o Hino Oficial da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013. Em 14 de setembro, às 20 horas, na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Santa Cruz, a canção que embalará a vida da juventude será apresentada através de um clipe que foi gravado no maior cartão-portal da cidade, o Cristo Redentor. O autor do hino é de Belo Horizonte, compositor de mais de 200 títulos. Padre José Candido escreveu a música motivado pelos amigos. Intitulado "Cruz da Esperança!", o hino foi inspirado nas belezas cariocas, no Cristo Redentor e no tema da JMJ "Ide e fazei discípulos entre todas as nações". Em entrevista ao Portal da Arquidiocese, Padre José Candido revelou suas emoções e expectativas em ver o hino da Jornada sendo cantado por jovens de todos os continentes:

O que o motivou a participar desse concurso?
Padre José Candido: Na verdade foram algumas pessoas que me perguntaram: por que você não faz, você fez outros hinos...? Então, isso me motivou e decidi escrever uma letra para o hino.

Como foi a elaboração e o que inspirou o senhor a fazer o hino?
Padre José Candido: Bom, o que me inspirou, em primeiro lugar, foi o tema da jornada, um tema muito rico "Ide e fazei discípulos entre todas as nações", ligado à Conferência de Aparecida: discípulos e missionários. Então, acho que essa temática é muito rica e me inspirei baseado nela, nos textos bíblicos e também na alegria e no entusiasmo dos jovens.

Como o senhor se sentiu sabendo que foi o vencedor do concurso e que a sua composição será conhecida mundialmente? 


Padre José Candido:
 Fico muito feliz, mas, acima de tudo, esse é um serviço que eu presto à Igreja. Acredito que os jovens vão gostar, porque o hino fala de uma relação muito próxima com o Cristo — produz um sentimento de pertença e, na medida em que esse hino na jornada elevar os corações, elevar o entusiasmo, isso para mim será a maior gratificação, a maior realização.

E quais as inspirações para compor o Hino?
Padre José Candido: O hino foi pensado de uma maneira simples, a melodia é uma estrutura simples. A letra também é simples e incisiva no tema e, principalmente, faz recurso às Escrituras Sagradas, de um modo especial à Carta de São João: “vós sois meus amigos” (Jo 15-14) e, depois, Mateus: “ide pelo mundo inteiro”. No refrão, as pessoas vão perceber como se juntam esses dois momentos da Escritura. Jesus chama os jovens e depois os envia; e, uma vez amigos, vão anunciá-Lo ao mundo inteiro. (...) Essa foi a base, a inspiração para o hino.


* Fotos: Comunicação JMJ Rio2013



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Estado a serviço da nação

“Queremos um estado a serviço da nação, que garanta direitos a toda população!”. Esse é o tema do 18º Grito dos Excluídos que em todo o Brasil ocorre nesta sexta feira 07 de setembro . O grito leva às ruas a mobilização popular que denuncia o modelo atual de política que ainda preserva as raízes da desigualdade social e da injustiça estrutural, base da nossa organização social e política.
Há quem pense que o Grito dos Excluídos e esse tipo de mobilização social estão esgotados. De fato em uma sociedade na qual tudo é espetáculo de massa, se torna mais difícil mobilizar organizações e movimentos populares, principalmente neste 07 de setembro, final de semana prolongado e início de temporada de praia. Entretanto, a cada ano, o grito tem crescido. Fica mais organizado e se espalha por todo o país. O Grito é protagonizado pelos movimentos populares e apoiado pelas pastorais sociais ligadas à Igreja Católica, como iniciativa ecumênica e laical. É um gesto profético em defesa da justiça e do direito de todos. Em outros tempos, bispos que eram verdadeiros pastores como Dom Hélder Câmara se colocavam como voz dos que não tinham voz. Hoje os próprios excluídos lutam para ter voz e vez no embate por uma plena cidadania.
Simone Weil, mística e intelectual francesa do início do século XX, dizia: “Eu reconheço quem é de Deus, não quando me fala de Deus, mas pelo seu modo de se relacionar com as pessoas e de lutar pela justiça no mundo”. A ONU acaba de confirmar: o Brasil é a sexta economia do mundo, mas apenas três países ganham de nós em desigualdade social. Não poderemos mudar essa realidade apenas com gritos, mas, de fato, o Grito dos Excluídos é um movimento mais amplo do que apenas a mobilização de massas que sai às ruas no 07 de setembro. Inclui reuniões, manifestos assinados e aprofundamento de debates políticos com propostas alternativas importantes para o país.
Neste ano, o Grito dos Excluídos ocorre em meio à campanha eleitoral pelas prefeituras e câmaras de vereadores. Infelizmente, assistimos a alianças partidárias que não se baseiam em acordos programáticos e propostas novas para o país. Visam apenas garantir mais tempo em programas de televisão e têm como única meta a conquista do poder. É preciso outro modelo de política, não apenas parlamentar, mas participativo e comunitário. O Grito dos Excluídos ensaia esse protagonismo popular.
Para quem é cristão, a meta da vida espiritual é viver e testemunhar no mundo o reinado divino, projeto de um mundo novo regido pelo amor e pela justiça. Nenhum regime social esgota a realidade do reino de Deus, mas uma sociedade mais justa e democrática é sinal que aponta para a efetivação desse projeto divino. Na carta aos romanos, Paulo afirma que precisamos passar de um tipo de fé que não leva à justiça a uma fé que realmente leve à realização da justiça (Cf. Rm 1, 17). 

(Escrito por Marcelo Barros)

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

FÉ E LUZ
Sábado acontecerá a reunião com representação do Movimento Fé e Luz para definição da peregrinação que realizaremos nesse mês. O local que visitaremos é Cunhaú, na capelinha onde participaremos da Santa Missa.

A LUTA MUDA A VIDA
Os estudantes organizados deram uma grande demonstração de politização pelo bem comum. Quem se beneficiou? Toda a sociedade saiu vencedora. Essa juventude lutadora me orgulha. Durante o processo criticada por aqueles sem esperança e por aqueles que em tudo defende o sistema. Foi uma vitória da verdadeira democracia. A democracia que favorece o bem comum. Essa faz a diferença. Foi uma aula. Um jovem que se forma assim tem credibilidade. 

VINDE Ò IRMÃO ADORAR
O PROTAGONISMO DO LEIGO
O Documento de Aparecida nos deixa uma grande esperança, a comunhão e participação na Igreja em toda a América Latina e Caribe. O Concílio Vaticano II foi exatamente um concílio pastoral. Por isso mesmo a posição do leigo na Igreja se modifica, ele passa a ter um papel significativo na Igreja. E assim, todo tempo é tempo de evangelização. A comunhão, a unidade é tão necessária entre todos   quanto o ar que respiramos. Louvemos a Deus pela Igreja que temos, pelos leigos que somos rumo ao coração de Jesus e da Igreja.