quinta-feira, 10 de outubro de 2013

"A Igreja não é um grupo de elite..."

Audiência: "A Igreja não é um grupo de elite, mas a casa de toda a humanidade"



Cidade do Vaticano (RV) – Milhares de fiéis e peregrinos, mais de 80 mil, lotaram a Praça S. Pedro desde as primeiras horas da manhã para participar da Audiência Geral com o Papa Francisco – a 20ª de seu pontificado.

Antes das 10h, o Pontífice já estava na Praça, com o seu jipe, para receber e retribuir o carinho dos fiéis, apesar da chuva que caiu naquele momento. De fato, ao tomar a palavra, o Papa parabenizou a “coragem” dos presentes frente a este mau tempo. Na catequese sobre o Credo neste Ano da Fé, o Papa discorreu sobre uma das características da Igreja, a catolicidade.

Confessamos que a Igreja é católica, primeiro porque a todos oferece a fé por completo. A Igreja nos faz encontrar a misericórdia de Deus, que nos transforma. Nela está presente Jesus Cristo, que lhe dá a verdadeira confissão de fé, a plenitude da vida sacramental, a autenticidade do ministério ordenado. Na Igreja, como acontece numa família, encontramos tudo o que nos permite crescer, amadurecer e viver como cristãos. Não se pode caminhar e crescer sozinhos, mas sim em comunidade.

Ir à Igreja, disse o Santo Padre, não é como ir ao estádio para ver um jogo de futebol ou ir ao cinema. É preciso nos interrogar sobre como acolhemos os dons que a Igreja oferece: “Participo da vida da comunidade ou me fecho nos meus problemas, isolando-me? Nesse sentido a Igreja é católica porque é a casa de todos. Todos são filhos da Igreja.

Em segundo lugar, a Igreja é católica, porque é universal, espalhada em todas as partes do mundo.

A Igreja não é um grupo de elite, não diz respeito somente a algumas pessoas, a Igreja não faz restrições. Ela é enviada à totalidade do gênero humano e está presente em todo o lado mesmo na menor das paróquias, porque também ela é parte da Igreja universal, tem a plenitude dos dons de Cristo, vive em comunhão com o Bispo, com o Papa e está aberta a todos sem distinção. A igreja não está somente na sombra do nosso campanário, mas abraça uma vastidão de pessoas, de povos que professam a mesma fé. Todos estamos em missão, temos que abrir as nossas portas e sair para anunciar o Evangelho.
Por fim, a Igreja é católica, porque é a casa da harmonia. Nela, se conjugam numa grande riqueza unidade e diversidade; como numa orquestra, onde a variedade dos instrumentos não se contrapõe, assim na Igreja, há uma variedade que se deixa harmoniosamente fundir na unidade pelo Espírito Santo.

Esta é uma bela imagem. Não somos todos iguais e não devemos sê-lo. Todos somos diferentes, cada um com as próprias qualidades. E esta é a beleza da Igreja. Cada um contribui com aquilo que Jesus deu para enriquecer um ao outro. É uma diversidade que não entra em conflito, não se contrapõe. Onde há intriga, não há harmonia. É luta. Jamais devemos falar mal uns dos outros. Aceitemos o outro, aceitemos que exista uma justa variedade. A uniformidade mata a vida, os dons do Espírito Santo. Peçamos a ele que nos torne sempre mais católicos, ou seja, universais.
Ao cumprimentar os peregrinos de língua portuguesa, o Pontífice saudou de modo especial os fiéis de duas paróquias do Rio de Janeiro e de São José dos Campos e os religiosos brasileiros em Roma.

A seguir, recordou que após a visita, um ano atrás, de Bento XVI ao Líbano, a língua árabe foi inserida na Audiência Geral, para expressar a todos os cristãos do Oriente Médio a proximidade da Igreja. E pediu, novamente, que rezemos pela paz no Oriente Médio: na Síria, no Iraque, no Egito, no Líbano e na Terra Santa, “onde nasceu o Príncipe da Paz, Jesus Cristo”.

Dirigindo-se aos bispos da Conferência Episcopal regional do norte da África, Francisco os encorajou a "consolidarem as relações fraternas com os irmãos muçulmanos".

Ao saudar os Bispos da Igreja de tradição alexandrina da Etiópia e Eritreia, o Pontífice mais uma vez expressou sua solidariedade na oração e na dor pelos muitos filhos dessas terras que perderam a vida na tragédia de Lampedusa. 



Fonte: Rádio Vaticano 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Frase de quem é sábio

"Não é por acaso que o autor sagrado, ao querer descrever o homem sábio, o apresenta como aquele que ama e busca a verdade"
(JOÃO PAULO II)

terça-feira, 8 de outubro de 2013

"Deixemos que Deus escreva a nossa vida": disse o Papa.


Francisco: "Fugir de Deus é uma tentação cotidiana. Às vezes, os afastados o escutam melhor"



Cidade do Vaticano (RV) – “Deixemos que Deus escreva a nossa vida”: foi esta a exortação feita pelo Papa esta manhã na Missa na Casa Santa Marta. Francisco centrou sua reflexão nas figuras de Jonas e do Bom Samaritano.

Jonas serviu o Senhor, rezou muito e fez o bem, mas quando o Senhor o chamou, ele fugiu. Ele tinha a sua história já escrita e não queria ser incomodado. O Senhor o enviou a Nínive e ele “tomou um navio para a Espanha, fugindo do Senhor”. Assim começou o Papa em sua homilia:

Todos podemos fugir de Deus! Não escutar Deus, não sentir no coração a sua proposta, o seu convite, é uma tentação cotidiana. Pode-se fugir diretamente ou de outras maneiras, um pouco mais educadas, mais sofisticadas...”

O Papa citou o episódio do sacerdote que passava pela rua - um sacerdote bem vestido, digno - e viu um homem moribundo, jogado no chão. Ele olhou e pensou “vou chegar tarde para a missa” e continuou seu caminho. "Não ouviu a voz de Deus, ali".

Em seguida, foi a vez do levita passar e ignorar, temendo que o homem fosse morto e ele fosse obrigado a testemunhar diante do juiz. “Ele também fugiu da voz de Deus”, disse o Papa, acrescentando que “somente teve a capacidade de entender a voz de Deus aquele que fugia constantemente dele: o pecador, o samaritano, que mesmo afastado de Deus, ouviu a sua voz e se aproximou”.

O samaritano, observou, “não era acostumado a práticas religiosas, à vida moral, mas todavia, ele entendeu que Deus o chamava e não fugiu. Se aproximou, curou suas feridas com óleo e vinho, colocou o homem em seu cavalo, o levou a seu albergue e cuidou dele. Perdeu toda a sua noite”.

O sacerdote chegou a tempo para a Santa Missa; o levita teve um dia tranquilo e não teve que ir ao juiz... e por que Jonas fugiu de Deus? Por que o sacerdote fugiu de Deus? Por que o levita fugiu de Deus? Porque seus corações estavam fechados, não podiam ouvir a voz de Deus. Ao contrário, um samaritano que passava ‘viu e teve compaixão’: tinha o coração aberto, era humano”.

“Jonas – frisou o Papa – tinha um projeto em sua vida: queria escrever a sua história, assim como o sacerdote e o levita. O pecador, por sua vez, “deixou que Deus a escrevesse: mudou tudo aquela noite, porque o Senhor lhe levou aquele pobre homem, ferido e jogado na rua”.

Agora eu me pergunto e pergunto a vocês: nós deixamos que nossa vida seja escrita por Deus ou queremos nós escrevê-la? Somos dóceis à Palavra de Deus? Temos capacidade para encontrar a Palavra de Deus na história todos os dias, ou deixamos que a surpresa do Senhor nos fale?

Francisco concluiu pedindo que possamos ouvir a voz do Senhor, a Sua voz, que nos diz “Vá e faça assim!”. 



Fonte: Rádio Vaticano 

São Luis Beltran - Santo do dia - 08/10/2013

Luis Beltran nasceu em Valência (Espanha) em 1526, e foi o tipo de jovem aventureiro, aberto aos desafios. Obediente a voz do Senhor, venceu a oposição do pai e ingressou na Ordem Dominicana para ser sacerdote.
Com passos largos em direção à santidade (tinha apenas 23 anos quando recebeu a ordenação sacerdotal), assumiu a importante função de mestre dos noviços, até que decidiu aventurar-se na evangelização do novo mundo. Na Colômbia, Luis Beltran muito se ocupou com a salvação das almas, sem descuidar de profetizar e denunciar as injustiças cometidas contra os indígenas e posteriormente contra os negros escravos.
O preço da conversão de milhares de indígenas espalhados por toda Colômbia foi o sofrimento promovido por exploradores espanhóis. Por duas vezes procuraram envenená-lo e em outras quatro ocasiões o assaltaram ameaçando-o de morte. São Luis não se deixou amedrontar e só voltou para a Espanha pela obediência aos superiores e com a intenção de melhor recrutar e formar apóstolos para a evangelização da América.
Este bondoso amigo de todos assumiu cargos de direção na Ordem Dominicana, exerceu com grande eficácia o ministério da pregação, chegando a operar inúmeras conversões e alcançar milagres. No ano de 1569 São Luis, já na Espanha como formador de futuros missionários, pôde partilhar com palavras o que viveu nas inúmeras missões. Ensinava que a arma mais eficaz na conversão das almas é uma intensa vida de oração e de muito sacrifício, e que a pregação necessita de ser acompanhada pelas boas obras, caso contrário, o mau exemplo destruiria de maneira fatal a proclamação da Boa Nova.
São Luis Beltran faleceu em Valência no ano de 1581, com 56 anos de idade. A tal ponto enriqueceu o povo e a Igreja com sua vivência missionária que o próprio pai, antes de morrer, declarou-lhe: “Meu filho, uma das coisas que mais me afligiu na vida foi ver-te frade, mas hoje, o que me consola é saber-te frade!”
São Luis Beltran, rogai por nós!
Fonte: Liturgia Diária

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Missão Permanente

A Igreja está em sintonia com o Documento de Aparecida e com as diretrizes. O setor I de nossa paróquia participou da 1ª missa do mês missionário hoje na rua Dr Paulino. A missa foi celebrada pelo padre Matias Soares. 

domingo, 6 de outubro de 2013

Paróquia de Sant'Ana e São Joaquim se mobiliza para o mês missionário

O Padre Matias fez a abertura do mês missionário hoje na missa das 19hs. O setor I do centro já esta mobilizado para atuar nesse tempo dedicado à missão. Amanhã, no setor I, iniciaremos com a santa missa presidida pelo Padre Matias na rua Dr. Paulino. Vamos rezar para colhermos bons frutos nesse período.

DOMINGO DE MISSÃO

Hoje realizamos mais um dia de missão no setor I de nossa paróquia. Passamos a programação do mês missionário para o povo do setor. Em algumas casas anunciamos a Palavra de Deus. Ouvimos o que o povo tem a dizer sobre a vida e convidamos para que participem da campanha missionária. venham e sintam-se chamados para o discipulado na Igreja. (CARLOS)