quarta-feira, 17 de abril de 2013

A seca continua levando milhares ao sofrimento

Quarta-feira, 17 de abril de 2013, 14h40

O povo teria água se o Governo fosse mais atento, diz bispo

André Alves
Enviado especial a Aparecida (SP)


André Alves / CN
Dom Frei Luís Flávio Cappio, OFM, bispo de Barra (BA)
A seca no nordeste é uma questão preocupante também para a Igreja no Brasil. Nesta 51ª Assembleia dos Bispos, o assunto foi mencionado durante as plenárias.

De acordo com o bispo de Barra (BA), Dom Frei Luís Flávio Cappio, OFM, a grande indignação está no fato de ver o dinheiro público sendo disperdiçado nas obras inacabadas da transposição do Rio São Francisco. Na opinião do bispo, o povo do nordeste “poderia ter água se o governo fosse mais atento às necessidades da população”.

“Há mais ou menos um mês, eu visitei as obras do projeto de transposição do Rio São Francisco. O projeto, que utilizou uma propaganda enganosa do Governo, dizendo que iria levar água para o povo, gastou bilhões de recursos públicos, e agora está tudo parado e aquilo que foi feito está se deteriorando”, relatou Dom Cappio.

Segundo o bispo, na época em que ele fez o jejum em favor da não transposição do rio, foi apresentado ao presidente Lula algumas alternativas para lidar com a situação da seca na região. Inclusive, segundo ele, projetos da ANA – Agência Nacional de Água – um órgão do Governo federal para assuntos hídricos.

Na ocasião, a ANA havia lançado um Atlas do Nordeste. Este projeto visava levar água para as populações carente da região nordestina tirando-a do Rio São Francisco, do Rio Parnaíba e dos açudes, “que são muitos no Nordeste”. “Nós havíamos proposto para o Governo esse projeto, que era do Governo Federal, da ANA. Mas as empresas interessadas, os grupos econômicos, eram bem mais fortes e o Governo optou, então, pelo projeto de transposição do rio.”

Para o bispo, se os projetos da ANA tivessem sido implementados, hoje o problema da falta de água, em algumas regiões nordestinas, estaria resolvido. “Com o dinheiro que foi gasto pelo 'ralo' da corrupção na transposição, as comunidades carentes do nordeste teriam água. Esta é a nossa indignação”, afirmou.

Dom Cappio também acredita que as obras da transposição não chegarão ao fim. O motivo, segundo ele, é a total ambiguidade do projeto. “A transposição é antissocial, antiecológica, antijurídica. Todas as bases de implementação do projeto não se sustentam. É um projeto insustentável!”, ressaltou.

“O meu parecer é que as obras da Agência Nacional de Água fossem implementadas para levar água a quem precisa. Eu acredito que, se esperar água pelo projeto da transposição, o povo continuará sem ela”, concluiu. (Fonte: canção Nova)

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Palavra do Papa Francisco

Francisco: são muitos os mártires na Igreja vítimas de calúnia, um ato que vem de Satanás

2013-04-15 Rádio Vaticana Cidade do Vaticano (RV) - "A calúnia destrói a obra de Deus nas pessoas." Foi o que afirmou o Papa Francisco na homilia da missa presidida na manhã desta segunda-feira na capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, da qual participaram, entre outros, os funcionários do Serviço telefônico vaticano e do Setor internet vaticano.
O Santo Padre convidou a rezar pelos muitos mártires que hoje são falsamente acusados, perseguidos e assassinados por ódio à fé.
Estevão, o primeiro mártir da Igreja, é uma vítima da calúnia. E a calúnia é pior do que um pecado: a calúnia é uma expressão direta de Satanás.
O Papa não usou meios termos para estigmatizar um dos mais desprezíveis comportamentos humanos. A leitura dos Atos dos Apóstolos apresenta Estevão, um dos diáconos escolhidos pelos Apóstolos, que é levado ao Sinédrio por causa de seu testemunho do Evangelho, acompanhado de sinais extraordinários.
E diante do Sinédrio – lê-se no texto – aparecem "falsas testemunhas" que acusaram Estevão.
Francisco foi incisivo sobre este ponto: porque – observou – "não bastava o combate honesto, a contenda entre homens de bem", os inimigos de Estevão embocaram "o caminho da luta suja, a calúnia":
"Todos nós somos pecadores: todos. Temos pecados. Mas a calúnia é outra coisa. É claro que é um pecado, mas é outra coisa. A calúnia quer destruir a obra de Deus; a calúnia nasce de uma coisa intrinsecamente ruim: nasce do ódio. E quem faz o ódio é Satanás. A calúnia destrói a obra de Deus nas pessoas, nas almas. A calúnia utiliza a mentira para seguir adiante. E não duvidemos: onde há calúnia está Satanás, ele mesmo."
Em seguida, o Papa passou da atenção para o comportamento dos acusadores para a atenção ao comportamento do acusado. Estevão, observou, não retribuiu a mentira com a mentira, "não quis seguir por aquele caminho para salvar-se. Ele olhou para o Senhor e obedeceu à lei", permanecendo na paz e na verdade de Cristo. E é o que "acontece na história da Igreja" – reiterou –, porque do primeiro mártir até hoje são numerosos os exemplos de quem testemunhou o Evangelho com extrema coragem:
"Mas o tempo dos mártires não acabou: também hoje podemos dizer, na verdade, que a Igreja tem mais mártires do que no tempo dos primeiros séculos. A Igreja tem muitos homens e mulheres que são caluniados, que são perseguidos, que são assassinados por ódio a Jesus, por ódio à fé: um é assassinado porque ensina catecismo, outro porque carrega a cruz... Hoje, em muitos países, os caluniam, os perseguem... são irmãos e irmãs nossos que hoje sofrem, neste tempo de mártires."
O nosso tempo – repetiu o Papa Francisco – "é uma época com mais mártires do que nos primeiros séculos". E uma época de "muitas turbulências espirituais" trouxe à mente do Pontífice a imagem de um antigo ícone russo: o ícone de Nossa Senhora que com o seu manto cobre o povo de Deus:
"Peçamos à Virgem Maria que nos proteja, e nos tempos de turbulência espiritual o lugar mais seguro é sob o manto de Nossa Senhora. É a mãe que cuida da Igreja. E neste tempo de mártires é ela, de certo modo, a protagonista da proteção. É a mãe. (...) Digamos a ela com fé: 'A Igreja está sob a tua proteção, ó mãe. Cuida da Igreja'." (RL) (Fonte: Rádio Vaticana)

domingo, 14 de abril de 2013

Almas gêmeas: o mentiroso e a mentira

 O pai da mentira é o diabo. Segundo Alvaro Bianchi, professor de Ciência Política da Universidade de Campinas, "a mentira na mão de pequenos escroques é uma arma ineficaz, mas nem por isso perdeu seu caráter político". A história nos mostra que Adolf Hitler se utilizou da mentira para eliminar pessoas do convívio social, acusá-las injustamente, levá-las ao descrédito. Este é o papel do mentiroso e da mentira, destruir a dignidade das pessoas. O curioso, é que o mentiroso sabe que sua essência é a mentira. Mas alegrem-se os justos! Os justos estão guardados como que em asas de águia. Porém, o que sobrará para os ímpios? "Quando os ímpios se multiplicam, multiplica-se a transgressão, mas os justos verão a sua queda"(Provérbios 29, 16). (Carlos Alberto, Fé e Luz)

Promotores da Paz

"Os promotores da paz fazem de tudo para manter e restabelecer entre as pessoas a convivência inspirada no amor"(Pontifícia Comissão Bíblica). O cristão-católico tem consciência de sua missão, não compactua com a maldade do mundo.

sábado, 13 de abril de 2013

Seguir as pegadas de Cristo

Seguir as pegadas de Cristo é a melhor alternativa para quem deseja um mundo melhor. É claro que isso implica numa moral e ética para ser luz na caminhada do povo. Buscar um relacionamento com Deus significa atualizar a bondade, o amor, a justiça. No conceito de homem cabe esses valores. Um homem de caráter, ele respeita a dignidade do outro porque ele não é maior nem menor do que outro. Todo mundo é igual em dignidade. Esta precisa ser respeitada.
Contudo,o projeto de Deus não é a destruição nem a perdição. É vida para todos! Satanás e sua corja de filhos pede a destruição da humanidade. É a cultura da morte. Por outro lado, Deus anuncia um mundo, "uma terra onde corre leite e mel". Quando o homem é chamado ao discernimento moral, ele percebe o que é ruim e bom. Deus viu que tudo o que ele fez foi bom. Os cristãos de hoje, por sua vez continuam a missão dada por Deus. É importante sair e anunciar o Reino de Deus e denunciar os impostores, as injustiças e as perseguições. (Carlos, Setor I)

sexta-feira, 12 de abril de 2013

A nossa paróquia está em consonância com o Documento de Aparecida

O modelo de Igreja implantado aqui na paróquia, encontramos no Documento de Aparecida e nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil.Mas esse modelo foi construído pela coragem e inteligência pastoral do Padre Matias Soares. Partindo da setorização, percebemos o envolvimento da comunidade na leitura da palavra de Deus, na participação e na multiplicação dos setores missionários. Para 2013, a nossa motivação se fortalece porque além do Padre Matias, temos o Padre Lenilson. Com isso se fortalece a pastoral e a direção espiritual da paróquia. (Carlos Alberto)

Reflexão

O discípulo missionário não deve se afastar do seu ideal: Jesus Cristo.