quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

"Tudo o que acontece contra a consciência é pecado." São Tomás de Aquino 
(Catecismo Jovem)

Bento XVI: devemos confiar em Deus, renovando a fé na sua presença e ação na história



Cidade do Vaticano (RV) - Bento XVI encontrou-se na manhã desta quarta-feira, na Sala Paulo VI, no Vaticano, com fiéis e peregrinos oriundos de váras partes do mundo para a primeira audiência geral deste 2013.

O Santo Padre dedicou a catequese ao mistério que celebramos neste tempo de Natal: o Filho de Deus, que por obra do Espírito Santo, se encarnou no seio da Virgem Maria.

Discorrendo sobre o mistério da encarnação do Verbo, o Papa evidenciou a centralidade de Maria, que "pertence de modo irrenunciável à nossa fé no Deus que age, que entra na história".

O Pontífice iniciou sua catequese afirmando que o Natal do Senhor ilumina mais uma vez com a sua luz as trevas que muitas vezes rodeiam o nosso mundo e o nosso coração, trazendo esperança e alegria.

Partindo da pergunta que emerge novamente sobre a origem de Jesus, a mesma que faz o Procurador Pôncio Pilatos durante o processo: "De onde vens?", o Santo Padre afirmou tratar-se de uma origem bem clara:

"Nos quatro Evangelhos emerge com clareza a resposta à pergunta "de onde" vem Jesus: a sua verdadeira origem é o Pai; Ele provém totalmente d'Ele, mas num modo diferente de qualquer profeta ou enviado por Deus que o precedeu."

Citando o Credo, o Papa – prosseguindo sua reflexão sobre a origem de Jesus – recordou a passagem "que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria", para mais à frente afirmar que sem ela a entrada de Deus na história da humanidade não teria alcançado o seu fim e não teria tido lugar aquilo que é central em nossa Profissão de fé: Deus é um Deus conosco.

Assim, frisou o Pontífice, "Maria pertence de modo irrenunciável à nossa fé no Deus que age, que entra na história. Ela coloca à disposição toda a sua pessoa, <<aceita>> tornar-se lugar da habitação de Deus".

"Por vezes, também no caminho e na vida de fé podemos perceber a nossa pobreza, a nossa inadequação diante do testemunho que devemos oferecer ao mundo. Mas Deus escolheu justamente uma humilde mulher, num vilarejo desconhecido, numa das províncias mais distantes do grande império romano."

Em seguida, o Santo Padre fez uma exortação:

"Mesmo em meio às dificuldades mais árduas a serem enfrentadas, devemos sempre ter confiança em Deus, renovando a fé na sua presença e ação em nossa história, como na de Maria. Nada é impossível a Deus! Com Ele a nossa existência caminha sempre num terreno seguro e está aberta a um futuro de firme esperança."

"Somente se nos abrirmos à ação de Deus, como Maria, somente se confiarmos a nossa vida ao Senhor como a um amigo de quem confiamos totalmente, tudo muda, a nossa vida adquire um novo sentido e um novo rosto: o rosto de filhos de um Pai que nos ama e jamais nos abandona", observou o Pontífice.

Bento XVI concluiu sua catequese afirmando que "mesmo se por vezes nos sentimos frágeis, pobres, incapazes diante das dificuldades e do mal do mundo, o poder de Deus age sempre e opera maravilhas justamente na fraqueza. A sua graça é a nossa força" (cfr 2 Cor 12,9-10).

Após a sua catequese – proferida em italiano –, o Santo Padre fez um resumo da mesma em várias línguas, saudando os diversos grupos de fiéis e peregrinos presentes. Eis o que disse em português:
 "Queridos irmãos e irmãs,

Este tempo de Natal dá resposta a um mistério grande e impressionante que se esconde no Menino de Belém: Como pode um ser assim frágil e pequenino ter trazido ao mundo uma novidade tão radical, que mudou o rumo da história? – Pode, porque é o Filho de Deus feito homem: «Nascido do Pai antes de todos os séculos, (…) encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria». N’Ela acontece uma nova criação: com a encarnação de Jesus, o Espírito divino cria um novo início da humanidade. Acreditamos que nada é impossível a Deus! A fé dá vida a uma novidade tão forte, que produz um segundo nascimento. De fato, no início do nosso ser de cristãos, está o Baptismo que nos faz renascer como filhos de Deus. Mas, só abrindo-nos à ação de Deus como Maria, só entregando a nossa vida ao Senhor como a um Amigo de quem nos podemos fiar, é que tudo muda, a nossa vida ganha uma nova grandeza: a de filhos do Pai do Céu, que nos ama e nunca nos abandona.

A minha saudação amiga para todos os peregrinos de língua portuguesa, desejando que a luz do Salvador divino resplandeça intensamente nos vossos corações, para serdes semeadores de esperança e construtores de paz nas vossas famílias e comunidades. Com estes votos de um Ano Novo sereno e feliz para todos, de coração vos abençoo."

O Santo Padre despediu-se dos presentes concedendo a todos a sua Bênção apostólica. (RL)

Mais um ano



Uberaba (RV) - Em clima de Epifania, isto é, da manifestação de Jesus Cristo para o mundo, celebramos o primeiro domingo de 2013, certamente num propósito firme de fazer com que seja um ano de paz, de harmonia, progresso e valor da vida humana. Esta é uma realidade que se torna concreta com o esforço de cada cidadão.
A revelação de Deus, que no passado era feita pelos profetas, nos acontecimentos e fatos, agora se plenifica na vinda de seu Filho, que se encarna numa criança tão simples e indefesa. Deus não se revela de forma triunfal e com sinais espetaculares. A sua grandeza acontece na humildade e na simplicidade da vida.
Jesus nasce e se torna uma “estrela” para todos os povos. Ela clareia o coração das pessoas para que sejam comprometidas com a natureza criada, com o meio ambiente e com a vida em geral. Isto acontece na liberdade, no respeito para com a decisão de cada pessoa, não impondo nada sobre suas decisões particulares.
Deus vem a nós com a proposta do Reino. Ele acontece nos gestos de bondade e de vida, naquilo que faz com que o ser humano se torne divino. Para isto é necessário reconhecer os sinais da “estrela-guia”, tornando-nos também sinais de autenticidade humana para o mundo. Assim estaremos contribuindo para o bem de todos.
Os Reis Magos foram a Belém, ao encontro do Menino. Levaram consigo presentes de valor. O ouro representava a realeza de Deus, indicando que Ele era o verdadeiro rei, dignidade reconhecida pelos Magos. O incenso indicava que Ele era Deus e deveria ser adorado. A mirra era alusiva à humanidade de Jesus, mostrando que Deus estava assumindo a condição humana.
Os Magos eram pagãos, mas foram guiados por uma estrela até Jesus. Nós somos guiados por quem e onde temos encontrado Deus? Ou ele não existe dentro de nossos princípios? Que presentes lhe temos oferecido ou, que tipo de atitudes, que realizamos, revelam a presença de Deus em nós? Um fecundo 2013 para você.
Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba.

Calendário 2013



Jales (RV) - A Bíblia nos recomenda contar bem os nossos dias. Os anos também!

Já estamos vivendo mais um, de número 2013. Este número é próprio do calendário cristão, que por motivos práticos acabou sendo adotado universalmente, ao menos para fins de registros oficiais.

Este calendário tem como característica maior a sincronia entre duas formas de contar os anos, seguindo o ciclo lunar, que é próprio do calendário judaico, e seguindo o ciclo solar, que é próprio do calendário romano.

Já foram feitas diversas tentativas de unificar os dois critérios. De tal modo, por exemplo, que o dia primeiro do ano caísse sempre no mesmo dia da semana. E assim as outras efemérides, que teriam as mesmas referências fixas.

Mas estas tentativas foram inúteis, diante do impasse de não mexer na sequência dos dias da semana. Até hoje a contagem dos dias da semana nunca foi interrompida. Ao passo que no ajuste feito pelo Papa Gregório, se passou do domingo dia 04 de outubro de 1580, ao dia 15 de outubro, mas o dia seguinte foi mantida a segunda-feira, sem mexer, portanto, na contagem semanal, que nunca foi interrompida há séculos e séculos.

Os judeus, com razão, se encontram bem mais adiantados do que nós com seu calendário. E os muçulmanos, ao contrário, têm uns quantos anos a menos do que nós. Eles começam sua contagem no ano em que Maomé foi para Meca, quando o nosso calendário já tinha chegado a 622 anos.

Existem outras culturas que não fazem questão de somar a sequência dos anos. Como os chineses, por exemplo. Para eles o calendário é rotativo, cada ano levando um nome, que periodicamente retorna. Enquanto os anos vão passando da mesma maneira!

Seja como for, já nos encontramos dentro de um novo ano. Do ponto de vista das motivações religiosas, ele herdou do ano passado a marca da fé.

Se não podemos mexer nos calendários, é possível, isto sim, preenchê-los bem, com nossas boas motivações. Assim, não só contaremos bem nossos anos, mas os viveremos com intensidade.

Já nos encontramos, portanto, no Ano da Fé. Ao longo deste ano, teremos oportunidade de acolher bem os diversos apelos que o Ano da Fé vem nos apresentando.

Com esta atitude, sabendo-nos tão limitados a ponto de não garantirmos nem o dia seguinte, queremos desde agora confiar nas mãos de Deus todos os dias deste ano de 2013.

O Senhor da história, a quem pertencem o tempo e a eternidade , nos abençoe e nos proteja em cada dia deste novo ano, que queremos colocar por inteiro em suas mãos.

D. Demétrio Valentini

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

AMANDA GURGEL, VEREADORA DO PSTU

'Quero convocar a população, a juventude de Natal, a continuarem na luta para barrar esse aumento dos vereadores. O meu partido, o PSTU, acredita que não é dentro dos gabinetes que as verdadeiras mudanças acontecerão em Natal, no Rio Grande do Norte e em nosso país. As verdadeiras mudanças virão das mobilizações populares, virão do povo organizado, virão dos mais explorados e dos mais oprimidos, virão daqueles que estão cansados de serem enganados com as falsas promessas, virão de mulheres e homens que se levantarão para construir outra sociedade'(Amanda Gurgel, Vereadora do PSTU).

Reflexão com Padre Paulo Henrique

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Deus é Amor. Somente o amor é digno de fé (Hans Urs von Balthasar). 

Ano da Fé