Não perca a utopia

As condições de vida do povo na cidade melhorou nesses últimos meses?

Os problemas concretos, do dia a dia, são levados ao debate?

Existem algumas iniciativas para combater as desigualdades estruturais?

A questão da segurança? Violência? Desemprego?

Será que a maioria da população tem consciência dos seus direitos?

E o problema do meio ambiente?

Todos sentem-se incluídos, são cidadãos?

A saúde do povo vai bem?

Ainda sonhamos com um mundo melhor? Ou perdemos a capacidade de sonhar?

Enquanto vida existir o homem sábio será utópico, não perderá a capacidade de sonhar com um mundo melhor para todos. Diferente de alguns que pensam em ser donos do mundo e da alma humana que só a Deus pertence.

(Carlos: Movimento Fé e Luz)

Entrevista com Maria Elena Gimenes Penessor da Comunidade Fé e Luz

SEJA UM INSTRUMENTO DE...

Há pessoas que são instrumentos de injustiças nas cidades. Se utilizam do poder para oprimir e causar sofrimento. Sabemos que o ser humano não foi criado para ser assim, humilhado e injustiçado.

Procure não ter vergonha de ser um instrumento da paz e do amor entre todos.

Jesus Cristo hoje

Em quem você contempla Jesus Cristo, hoje, na América Latina?

O que significa ser discípulo de Jesus nas "terras de engenhos"?

Rogai por nós que recorremos a vós!

Entre os mais pobres

Quando o olhar da Igreja se dirige aos mais pobres, o rosto de Cristo torna-se um reflexo permanente na vida deles. Os verdadeiros representantes de Deus são os pobres. Essa caminhada ao lado dos pobres inicia-se na manjedoura, quando se fez pobre entre os mais pobres do planeta. Continua na história da humanidade presente nas lideranças cristãs comprometidas com o projeto de salvação. 

Estar ao lado dos pobres significa enfrentar poderes totalitários, colocar-se a serviço dos crucificados de hoje que não tem terra para plantar, nem hospital para se cuidar. Estar ao lado dos pobres significa defesa da dignidade humana, lutar contra quem compra a consciência e alma do outro em função de um projeto maligno. 

Que cultura é essa?

Vivemos tempos difíceis no mundo globalizado. De um lado temos certeza que existe uma produção excedente de alimentos capaz de alimentar todos os famintos do mundo. Esse incrível mundo por outro lado não consegue incluir os pobres na mesa e partilhar com eles o pão nosso de cada dia.

A cultura do descartável já chegou até nosso lugar sim. É necessário mostrar uma alternativa, uma possibilidade de construção de uma nova cultura. Que prevaleça o bem.