terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Uma urgência...

Terça-feira, 15 de janeiro de 2013, 09h28

Igreja a serviço da vida plena: uma urgência da ação evangelizadora

Jéssica Marçal
Da Redação


Igreja a serviço da vida plena para todos. Essa é uma das urgências da ação evangelizadora no Brasil, retratadas em uma série especial exibida pelo noticias.cancaonova.com desde a semana passada. Principalmente tendo em vista as diversas ameaças à vida humana, a Igreja mostra que está atenta a essa problemática e que tem como missão contribuir para estabelecer uma vida digna a todo ser humano.

Mesmo diante do direito que todo ser humano tem à vida plena, muitos ainda sofrem com condições de vida precárias. Nessas situações, o assessor da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Arquidiocese de Aparecida (SP), padre Matusalém Gonçalves dos Santos, destacou que, além de levar a Palavra de Deus, a Igreja também trabalha para levar para a pessoa o essencial para a sua sobrevivência.

Essa atitude da Igreja vai de encontro à missão de Jesus, conforme retrata o Evangelista João: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Citando o documento de Aparecida, as orientações presentes nas diretrizes da CNBB lembram que essa passagem bíblica resume a missão de Jesus, que por extensão é uma missão da Igreja.

Na Arquidiocese de Aparecida, padre Matusalém informou que a defesa da vida é o ponto norteador de todo o trabalho de conscientização realizado com os fiéis a fim de continuar despertando neles o compromisso com a vida.

"Nós estamos colocando a vida de Gianna Beretta Molla como exemplo de defesa da vida, que é o que realmente ela é, e fazendo esse plano de trabalho, dando orientação para as pessoas. Essa orientação, além da Palavra de Deus, confere a responsabilidade a cada um, levando para eles uma maneira simples de vida, mas ao mesmo tempo encarando as realidades, os desafios na sua própria vida, como também na dos outros".

Para o sacerdote, a interação com o Evangelho de Jesus Cristo já constitui um grande serviço que cada discípulo missionário pode prestar para ajudar a garantir a vida plena para todos. Junto a isso, está a intensificação dos trabalhos da Pastoral Familiar nas comunidades.

"Essa consciência vem já de longo tempo, a Igreja já faz isso, mas tem que intensificar mais o seu trabalho. Abranger mais a vida das pessoas e também levar outras pessoas a participar da Pastoral Familiar de cada comunidade, paróquia e diocese e assim formando uma equipe que trabalha em defesa da vida e também pelo respeito da vida humana”, finalizou.

Fonte: Canção Nova

Ricardo Sá com uma boa reflexão para você

Terça, 15 de janeiro de 2013
Estou perdendo a fé! O que eu faço agora?

Existe um modo de readquirir a fé que está ao alcance de todos nós! O Papa Paulo VI, desde o Concilio Vaticano II, explica que a fé tem seu ápice em Jesus Cristo e, melhor ainda, ela deixa claro que Jesus, Ele mesmo, é a fonte de toda a fé.
Por isso, é em Jesus que nós readquirimos a fé e nela nos firmamos.
Por favor, não complique o que é tão objetivo e factível. Para quem de fato procura a fé, o caminho é Jesus Cristo que hoje pode ser encontrado pela confissão, pela santa comunhão, no serviço aos outros, na oração... Portanto, quem procura a fé de verdade, já não possui motivos para permanecer aonde está. É hora de ação!

Com carinho e orações,




Seu irmão,
Ricardo Sá

Reflexão com o Papa Bento XVI

1
Se tivermos amor ao próximo, conseguiremos descobrir a face de Cristo no pobre, no indefeso, no doente e no atribulado.


Viver no respeito pela verdade não significa apenas ser fiel a si mesmo. [453]
A INCLUSÃO ESCOLAR EM FOCO
Nossas crianças não podem mais esperar!
Resumo
A comunidade educacional tem sido excludente à medida que prioriza
determinadas formas de aprender e de ensinar, quando determina critérios de avaliação
que são para todos e quando propõem um tempo de aprender com o rigor e o compasso
que muitos aprendizes não podem acompanhar. Apesar de tudo que se tem estudado,
produzido e avançado em educação, ainda no Brasil, as escolas e seus profissionais,
vivem um discurso distanciado da prática. As escolas têm se colocado como o modelo a
ser seguido, ou seja, o aluno é que deve correr atrás do que a escola propõe e exige,
conduta que contradiz os avanços conquistados. O entendimento de que o professor é o
responsável e o que media as relações entre o aprendiz e o conhecimento é o
pensamento que bordeja todo esse artigo. Propõe-se uma forma de instrumentalizar o
professor para diminuir o distanciamento entre o que se pensa e o que se faz em sala de
aula. Entende-se a Inclusão Escolar como um processo de observação das necessidades
específicas e da forma de aprender de cada aluno, precedida de uma ação direcionada ao
atendimento das especificidades constatadas. A adaptação curricular e o planejamento
específico são a conseqüência desejada desse movimento integrador entre o que foi
observado e o que se pretende promover de oportunidades educativas. Espera-se
também que, posteriormente, sejam deflagrados os procedimentos avaliativos que
possam indicar se houve, efetivamente, avanços e aprendizagens, ou se outros
procedimentos são necessários para que se conquiste êxito e se atinja índices de boa
qualidade na formação educacional do aprendiz.
Fonte: www.isabelparolin.com.br

Reflexão sobre os sacramentos

Sacramentos em Geral
Pe. Henrique Soares da Costa
Quem instituiu os sacramentos e como os instituiu?
É convicção da Igreja que os sacramentos todos foram instituídos por Cristo. Somente assim eles têm de fato um valor salvífico verdadeiro. Corrigindo os erros de Lutero e Calvino, pais do protestantismo, o Concílio de Trento ensinou de modo infalível, com a autoridade que Cristo deu aos Apóstolos e seus legítimos sucessores, os Bispos: “Se alguém afirmar que os sacramentos da nova lei não foram todos instituídos por Jesus Cristo, nosso Senhor... seja anátema (= seja separado da Igreja)”. Mas, onde, na Bíblia aparece a instituição dos sete sacramentos, um por um? Antes de responder esta questão é necessário compreender o que o Concílio quis afirmar com a palavra “instituir”. Quando estudamos as atas do Concílio de Trento, vemos explicado lá que os Bispos participantes do Concílio afirmaram que Cristo “instituiu” no sentido que é ele, Jesus Cristo, diretamente, quem confere eficácia, poder, efeito ao rito celebrado. Em outras palavras: a força do sacramento vem de Cristo e só dele, é manifestação da sua obra de salvação. Os sacramentos não são, como dizia erradamente Calvino, instituições da Igreja. Para compreender isto é necessário reler o que escrevi sobre Jesus Cristo, o Sacramento primordial e sobre a Igreja, sacramento de Cristo! Jesus é a presença de salvação, visível e eficaz, de Deus no nosso meio – por isso ele é o Sacramento do Pai; a Igreja, por sua vez, é continuadora da presença de Cristo: o Senhor fez dela sinal visível e eficaz de sua palavra e de sua ação – ela é sacramento de Cristo! Então, ao instituir a Igreja o Senhor Jesus tinha a intenção clara que ela fosse sacramento de sua presença e que seus gestos e palavras fossem sinais eficazes de sua ação e de sua presença. Neste sentido toda a Igreja é sacramental: Jesus não quis apenas os sete sacramentos; quis muito mais: desejou a própria estrutura sacramental da Igreja; quis que sua presença graciosa e salvífica fosse vista, concreta, palpável nos ritos, gestos, ação de serviço que a Igreja realiza entre os homens. É isto que Trento quer ensinar: a estrutura sacramental da Igreja não vem nem dos Apóstolos, nem da própria Igreja, mas do próprio Cristo Jesus, Sacramento primordial! E isto é dogma de fé!
Uma observação importante: o Concílio não quis entrar na questão de como cada sacramento foi instituído por Jesus durante sua vida terrena e muito menos se preocupou em catar versículos da Escritura para provar, tintim por tintim a instituição de cada sacramento. Esta tarefa a Igreja deixa para o estudo dos exegetas e teólogos! Interessa à Igreja que, biblicamente, está mais que dito que Cristo fez de sua Igreja sacramento de sua presença, prolongamento de seus gestos e palavras salvíficos! No entanto, isto não significa que não possamos ver no próprio Novo Testamento o embrião da prática de cada um dos sacramentos. Vejamos somente alguns exemplos – existem outros:
- para o batismo: “Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus” (Jo 3,5); “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo...” (Mt 28,19).
- para a eucaristia: “Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e pronunciou a bênção. Depois, partiu o pão e o deu aos discípulos, dizendo: ‘Tomai e comei, isto é o meu corpo’. Em seguida, tomando um cálice, depois de dar graças, deu-lhes, dizendo: ‘Bebei dele todos, pois isto é o meu sangue, o sangue da Aliança, derramado por muitos, para o perdão dos pecados’” (Mt 26,26ss; cf. Mc 14,22-24; Lc 22,19s; 1Cor 11,24s).
- para a penitência: “E eu te digo: Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja e as portas do inferno nunca levarão vantagem sobre ela. Eu te darei as chaves do reino dos céus, e tudo que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16,18s); “Após essas palavras, soprou sobre eles e disse: ‘Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados serão perdoados. A quem não perdoardes os pecados não serão perdoados’” (Jo 20,22s).
- para a confirmação: “Quando os apóstolos, que estavam em Jerusalém, ouviram que a Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João. Estes, assim que chegaram, fizeram uma oração pelos novos fiéis a fim de receberem o Espírito Santo, visto que ainda não havia descido sobre nenhum deles. Tinham sido somente batizados em nome do Senhor Jesus” (At 8,14ss); “Ouvindo isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus. 6 Pela imposição das mãos, Paulo fez descer sobre eles o Espírito Santo. Falavam em línguas e profetizavam” (At 19,5s).
- para a ordem: “E tomando um pão, deu graças, partiu-o e deu-lhes dizendo: ‘Isto é o meu corpo, que é dado por vós. Fazei isto em memória de mim’” (Lc 22,19); “Por este motivo eu te exorto reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos” (2Tm 1,6).
- para o matrimônio: “Não lestes que no princípio o Criador os fez homem e mulher e disse: Por isso o homem deixará o pai e a mãe para unir-se à sua mulher, e os dois serão uma só carne? Assim, já não são dois, mas uma só carne. Não separe, pois, o homem o que Deus uniu” (Mt 19,4-9); “Sujeitai-vos uns aos outros no temor de Cristo. Maridos, amai vossas esposas, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, para santificá-la, purificando-a pela água do batismo com a palavra, para apresentá-la a si mesmo toda gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro defeito semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim os maridos devem amar suas mulheres, como a seu próprio corpo. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo. Decerto, ninguém odeia sua própria carne mas a nutre e trata como Cristo faz com sua Igreja, porque somos membros de seu corpo. Por isso deixará o homem o pai e a mãe e se unirá à sua mulher, e serão os dois uma só carne .Grande é este mistério. Quero referir-me a Cristo e sua Igreja” (Ef 5, 21-32).
- para a unção dos enfermos: “Há algum enfermo? Mande, então, chamar os presbíteros da Igreja, que façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o levantará e, se tiver cometido pecado, será perdoado” (Tg 5,14s).
Vejam bem: estes textos não são provas do momento em que os sacramentos foram instituídos! Eles simplesmente mostram como o embrião de cada ação sacramental da Igreja estava presente na ação de Cristo e dos Apóstolos por ele enviados! Assim, todos e cada sacramento remota a Cristo, que fez de sua Igreja sacramento de salvação!

Confiança


"De fato, Deus sabe quanto uma pessoa consegue suportar, é preciso apenas ter confiança..." (diário de uma amizade)