terça-feira, 15 de janeiro de 2013

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Que cada cristão redescubra, neste Ano da Fé, a beleza de ter renascido no amor de Deus e viver como seu verdadeiro filho!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Cardeal Turkson: "Igreja, luz do mundo para a justiça e paz"



Cidade do Vaticano (RV) - O Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, Cardeal Peter K.A. Turkson, participa em Port-Gentil, no Gabão, da conferência internacional intitulada "A justiça e a paz social". Nesta segunda-feira, o purpurado fez uma palestra sobre o compromisso da Igreja desde suas origens aos tempos atuais.

"Luz do mundo para a justiça e a paz no âmbito social e econômico", esta é a tarefa da Doutrina Social da Igreja. "Na constante evolução do mundo a Igreja sempre colocou o ser humano e seu desenvolvimento integral no centro de todos os sistemas", frisou o purpurado.

"A atividade humana que constrói a cidade terrena é uma antecipação daquela cidade universal de Deus, quando se inspira ao amor e à justiça, visa ao bem-estar do ser humano, em sua integridade, e não apenas de alguns", concluiu o Cardeal Turkson. (MJ)

Fonte: Rádio Vaticano
Mensagem do dia
 
Terça-Feira, 15 de janeiro 2013
Precisamos estar com Maria "Nossa Senhora está aqui, eu a vejo, sim, a vejo andar pelos corredores da sua casa", disse São João Bosco.

A Santíssima Virgem Maria é nossa Mãe, sua Mãe, e mesmo quando não a reconhecemos Ela olha para nossas necessidades. Quanto maior a necessidade, mais Maria se faz presente. Se sua casa e sua família estão padecendo de grandes problemas, Nossa Senhora está muito mais presente nela do que você pensa. Ela está constantemente percorrendo os cômodos da sua casa. Para que Deus possa operar maravilhas basta que alguém acredite e tenha fé. Ela é nosso grande exemplo disso.

Nós estamos em tempos de luta. A luta é entre a Mulher e o dragão (cf. Apocalipse 12, 1-18). Por isso, precisamos estar com Maria, ao lado dela. Precisamos estar debaixo do seu manto. Mais ainda: temos de estar no seu ventre, como Jesus esteve, bem debaixo de seu coração. É Ela quem vai vencer o maligno. A bendita entre as mulheres!

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova

Cristo é o modelo do amor aos pobres. [449]

Opinião: "As escolas devem ser espaços de felicidade?"

ARIANA COSME
ESPECIAL PARA A FOLHA
Devem as escolas ser espaços de felicidade para os alunos que as frequentam?
Os mais conservadores repudiam tal exigência porque defendem que as escolas, em nome da disciplina, não poderão deixar de confrontar os alunos com atividades que nem sempre lhes são simpáticas. Aqueles que abordam as escolas numa perspetiva focalizada nos interesses e no bem-estar dos alunos defendem, pelo contrário, que a felicidade é condição fundamental de um projeto de escolarização bem-sucedido.
Será esse um debate útil? A experiência que temos tido, sempre que o assunto é abordado, mostra que não.
O tema é interessante, mas o modo como é discutido nos desvia da questão crucial: a de saber qual é a missão das escolas nas sociedades contemporâneas. Uma questão para a qual há uma resposta mais ou menos consensual, em função da qual se entende que as escolas existem para que os alunos se apropriem de um conjunto de informações, instrumentos, procedimentos e atitudes entendido como necessário à afirmação e à vida de cada um nas sociedades contemporâneas.
Assim, as divergências que possam existir no modo de pensar a missão das escolas têm a ver, sobretudo, com o modo como se concebe a realização de um projeto.
É que, para alguns, os alunos são alunos porque são ignorantes que podem deixar de o ser graças à ação educativa das escolas. Para outros, alunos são seres portadores de saberes que as escolas terão que ser capazes de reconhecer para que aquela ação esteja em conformidade com os valores e as exigências do mundo em que vivemos.
Basta-nos recorrer ao nosso bom senso para compreendermos que nem os alunos são ignorantes, nem basta respeitar, apenas, os seus saberes para que eles possam compreender outras perspetivas ou encontrar outras respostas e outras maneiras de agir. Por isso é que a função das escolas é fazer com que cada um saia da sua zona de conforto e se aventure num mundo desconhecido, vivendo experiências pessoais, sociais e culturais que de outro modo não viveria.
O que é que esse projeto tem a ver com a felicidade? Não sei. Mais do que a felicidade dos seus alunos, a preocupação das escolas deverá ser a de tentar que eles estabeleçam uma relação significativa com todas as tarefas e os desafios intelectuais, relacionais e éticos que aí lhes são propostos.
Talvez passe a haver mais momentos de felicidade nessas escolas. O que vai acontecer dependerá do rigor com que as instituições assumam uma tarefa tão exigente.
ARIANA COSME é professora da Universidade do Porto (Portugal), doutora em Ciências da Educação e especialista nas áreas da gestão e organização do trabalho pedagógico e da intervenção com crianças e jovens em risco de insucesso escolar 
(Fonte: Folha de São Paulo)
Etica e moral: que significam?
Face a crise generalizada de ética e de moral, importa resgatar o sentido originário das palavras. Ética e moral é a mesma coisa? É e não é.
1. O significado de ética Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações e indicações que valem para todos, pois estão ancorados na nossa própria humanidade. Que significa agir humanamente?
O primeiro princípio do agir humano, chamado por isso de regra de ouro é esse: “nao faças ao outro o que não queres que te façam a ti”. Ou positivamente: “faça ao outro o que quere que te façam a ti” Esse princípio áureo pode ser traduzido também pela expressão de Jesus, testemunhada em todas as religiões: “ama o próximo como a ti mesmo”. É o princípio do amor universal e incondicional. Quem não quer ser amado? Quem não quer amar? Alguém quer ser odiado ou se tratado com fria indiferença? Ninguém.
Outro princípio da humanidade essencial, é o cuidado. Toda vida precisa de cuidado. Um recém-nascido deixado à sua própria sorte, morre poucas horas após. O cuidado é tão essencial que, se bem observarmos, tudo o que fazemos vem acompanhado de cuidado ou falta de cuidado. Se fazemos com cuidado, tudo pode dar certo e dura mais. Tudo o que amamos também cuidamos.
A ética do cuidado hoje é fundamental: se não cuidarmos do planeta Terra, ele poderá sofrer um colapso e destruir as condições que permitem o projeto planetário humano. A própria política é o cuidado para com o bem do povo.
Outro princípio reside da solidariedade universal. Se nossos pais não fossem solidários conosco quando nascemos e nos tivessem rejeitado, não estaríamos aqui para falar de tudo isso. Se na sociedade não respeitamos as normas coletivas em solidariedade para com todos, a vida seria impossível. A solidariedade para existir de fato precisa sempre ser solidariedade a partir de baixo, dos últimos e dos que mais sofrem. A solidariedade se manfiesta então como com-paixão. Com-paixão quer dizer, ter a mesma paixão que o outro, alegrar-se com o outro, sofrer com o outro para que nunca se sinta só em seu sofrimento, construir junto algo bom para todos.
Pertence também à humanidade essencial a capacidade e a vontade de perdoar. Todos somos falíveis, podemos errar involuntariamente e prejudicar o outro conscientemente. Como gostaríamos de ser perdoados, devemos também nós perdoar. Perdoar significa não deixar que o erro e o ódio tenham a última palavra. Perdoar é conceder uma chance ao outro para que possa refazer as relações boas.
Tais princípios e inspirações formam a ética. Sempre que surge o outro diante de mim, ai surge o imperativo ético de tratá-lo humanamente. Sem tais valores a vida se torna impossível.
Por isso, ethos, donde vem ética, significava para os gregos, a casa. Na casa cada coisa tem seu lugar e os que nela habitam devem ordenar seus comportamentos para que todos possam se sentir bem. Hoje a casa não é apenas a casa individual de cada pessoa, é também a cidade, o estado e o planeta Terra como casa comum. Eis, pois, o que é a ética. Vejamos agora o que é moral.
2. O significado de moral
A forma concreta como a ética é vivida, depende de cada cultura que é sempre diferente da outra. Um indígena, um chinês, um africano vivem do seu jeito o amor, o cuidado, a solidariedade e o perdão. Esse jeito diferente chamamos de moral. Etica existe uma só para todos. Moral existem muitas, consoante as maneiras diferentes como os seres humanos organizam a vida. Vamos dar um exemplo. Importante é ter uma casa(ética). O estilo e a maneira de construi-la pode variar(moral). Pode ser simples, rústica, moderna, colonial, gótica, contanto que seja casa habitável. Assim é com a ética e a moral.
Hoje devemos construir juntos a Casa Comum para que nela todos possam caber inclusive a natureza. Faz-se mister uma ética comum, um consenso mínimo no qual todos se possam encontrar. E ao mesmo tempo, respeitar as maneiras diferentes como os povos organizam a ética, dando origem às várias morais, vale dizer, os vários modos de organizar a família, de cuidar das pessoas e da natureza, de estabelecer os laços de solidariedade entre todos, os estilos de manifestar o perdão.
A ética e as morais devem servir à vida, à convivência humana e à preservação da Casa Comum, a única que temos que é o Planeta Terra.

 Leonardo Boff

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar a sua vida, não aceitando o amor e conselhos de outras pessoas. Mário Quintana