segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Papa nomeia brasileiro Visitador Apostólico para fiéis ucranianos na América do Sul



Cidade do Vaticano (RV) –O Papa Bento XVI nomeou este sábado (12) o brasileiro Dom Daniel Kozelinski Netto Visitador Apostólico para os fiéis ucranianos de rito bizantino residentes no Uruguai, Paraguai, Chile e Venezuela.

Até então Dom Kozelinski Netto, Bispo titular de Eminenziana, era Administrador Apostólico “sede vacante” da Eparquia de Santa Maria do Patrocínio em Buenos Aires dos Ucranianos (Argentina).

Dom Daniel Kozelinski Netto, do clero da Eparquia de São João Batista em Curitiba dos Ucranianos, nasceu em Colônia Paraiso, no Estado do Paraná, em 18 de fevereiro de 1952.

Estudou Filosofia e Teologia em Curitiba. Formou-se em Pastoral Juvenil e Catequética na Pontifícia Universidade Salesiana, em Roma. Foi ordenado presbítero em 10 de fevereiro de 1980. Exerceu inúmeros cargos, como pároco e reitor.

Em 20 de junho de 2007 foi nomeado por Bento XVI Bispo titular de Eminenziana e Auxiliar da Eparquia de São João Batista em Curitiba dos Ucranianos. Em 22 de junho de 2011 foi nomeado Administrador Apostólico “sede vacante” da Eparquia de Santa Maria do Patrocínio em Buenos Aires dos Ucranianos (Argentina).

Os fiéis ucranianos de rito bizantino estão presentes em várias partes do mundo devido às emigrações, principalmente para Austrália, Brasil e Estados Unidos, no período de 1880 a 1945. Hoje, estima-se que sejam cerca de seis milhões, sendo a maioria na Ucrânia. No Brasil, a Eparquia de São João Batista em Curitiba dos Ucranianos pertence à Província Eclesiástica de Curitiba e ao Regional Sul 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, sendo sufragânea da Arquidiocese de Curitiba. 

(Fonte: Rádio Vaticano)

Palavras do Papa antes do Angelus - 13/01/2013

Boletim da Santa Sé
(Tradução: Jéssica Marçal, equipe CN Notícias)


ANGELUS
Praça São Pedro - Vaticano
Domingo, 13 de janeiro de 2013

Queridos irmãos e irmãs,

Com este domingo depois da Epifania se conclui o Tempo litúrgico do Natal: tempo de luz, a luz de Cristo que, como novo sol nascendo no horizonte da humanidade, dissipa as trevas do mal e da ignorância. Celebramos hoje a festa do Batismo de Jesus: aquele Menino, filho da Virgem, que contemplamos no mistério do seu nascimento. Nós O vemos hoje adulto imergir-se nas águas do rio Jordão, e santificar assim todas as águas com o cosmos inteiro – como evidencia a tradição oriental. Mas por que Jesus, no qual não havia obra de pecado, foi fazer-se batizar por João? Por que ele queria cumprir aquele gesto de penitência e conversão, junto com tantas pessoas que assim queriam preparar-se à vinda do Messias? Aquele gesto – que marca o início da vida pública de Cristo – coloca-se na mesma linha da Encarnação, da descida de Deus do mais alto dos céus ao abismo do inferno. O sentido deste movimento de redução divina se resume em uma única palavra: amor, que é o nome do próprio Deus. Escreve o apóstolo João: “Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: Deus mandou ao mundo o seu Filho unigênito, para que vivamos por ele”, e o mandou “como expiação dos nossos pecados” (1 Jo 4, 9-10). Então porque o primeiro ato público de Jesus foi receber o batismo de João, o qual, vendo-o chegar, disse: “Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo” (Jo 1, 29).

Narra o evangelista Lucas que enquanto Jesus recebia o batismo, “estava em oração, o céu se abriu e desceu sobre Ele o Espírito Santo em forma corpórea, como uma pomba, e veio uma voz do céu: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho o meu bem-querer” (3, 21-22). Este Jesus é o Filho de Deus que é totalmente imerso na vontade do amor do Pai. Este Jesus é Aquele que morrerá na cruz e ressurgirá pelo poder do mesmo Espírito que agora se coloca sobre Ele e o consagra. Este Jesus é o homem novo que quer viver como Filho de Deus, isso é, no amor; o homem que, diante do mal do mundo, escolhe um caminho de humildade e de responsabilidade, escolhe não salvar a si mesmo, mas oferecer a própria vida pela verdade e pela justiça. Ser cristão significa viver assim, mas este estilo de vida comporta um renascimento: renascer do alto, de Deus, da Graça. Este renascimento é o Batismo, que Cristo doou à Igreja para regenerar os homens à vida nova. Afirma um antigo texto atribuído a Santo Hipólito: “Quem cai com fé neste banho de renascimento, renuncia ao diabo e se afeiçoa com Cristo, nega o inimigo e reconhece que Cristo é Deus, se despoja da escravidão e se veste de adoção filial” (Discurso sobre a Epifania, 10: PG 10, 862).

Segundo a tradição, nesta manhã tive a alegria de batizar um grande grupo de crianças que nasceram nos últimos três ou quatro meses. Neste momento, gostaria de estender a minha oração e a minha benção a todos os recém-nascidos; mas, sobretudo, convidar todos a fazer memória do próprio Batismo, daquele renascimento espiritual que nos abriu o caminho da vida eterna. Possa cada cristão, neste Ano da Fé, redescobrir a beleza de ser renascido do alto, do amor de Deus, e viver como filho de Deus.

Mensagem do dia
 
Segunda-Feira, 14 de janeiro 2013
Entra na minha casa e permanece nela, Senhor! “Mas Zaqueu, adiantando-se, disse ao Senhor: ‘Pois bem, Senhor, eu reparto aos pobres a metade dos meus bens e, se prejudiquei alguém, restituo-lhe o quádruplo’” (Lc 19,8).

Zaqueu fez isso porque a sua vida já tinha mudado. Só se mexe no bolso quando o Senhor toca no coração. “Então Jesus disse a seu respeito: ‘Hoje veio a salvação a esta casa, pois também ele é filho de Abraão. Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido’” (Lc 19,9-10).

O Senhor realiza esse Evangelho! Este é o clamor do povo: “Quero Deus, necessito de Deus na minha família”.

Diga ao Senhor: "Jesus, escolheste a mim apesar da minha fraqueza e do meu pecado. Escolheste a mim para Te levar para a minha casa. Senhor, não sou digno de que entres na minha casa, mas preciso que entres e digas uma Palavra. Porque basta que digas uma Palavra e a minha casa será transformada. A minha família será mudada. Entra na minha casa e permanece nela, Senhor. Amém".

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fonte: Canção Nova

domingo, 13 de janeiro de 2013

Excelente texto!

#Verdade


Hoje vivemos em uma época onde parece que a verdade foi esquecida, a palavra não tem mais valor, o que vale é o que está escrito e assinado e registrado em cartório.
Mas existe outro extremo onde a verdade é utilizada como arma, agindo  de forma destrutiva em vez de construir. A transmissão da verdade deve ocorrer sempre de forma prudente e ter o amor como principio.
O filosofo grego Sócrates nos ensina que quando vamos partilhar informações elas devem passar por “três crivos” “É verdadeira? É boa? É benéfica?”, somente  passando por esses três crivos podemos passar adiante a informação mesmo ela sendo verdadeira.
Transmitir dados confidenciais, fornecidos sob o selo do sigilo, bem como segredos profissionais é um erro exceto em casos especiais, rigorosamente justificados.
“Tudo o que se diz deve ser verdadeiro; mas nem tudo o que é verdadeiro deve ser dito.” [YouCat, 457]

SOLIDARIEDADE

A  notícia que mais chamou atenção na semana, foi a ameaça de morte referente a Dom Pedro Casaldáliga. É sinal que o profetismo está vivo no Brasil. A Igreja nunca esqueceu, em toda a sua história,  daqueles que são os mais pobres. Ela sempre foi fiel a Jesus Cristo na defesa dos oprimidos. Que Jesus Cristo possa suscitar mais vocações para a sua messe. E no mundo sejam sal da terra e luz do mundo.
Desde o descobrimento do Brasil, os índios vem perdendo espaço em seu território. É uma luta histórica que encontra pela frente a resistência dos índios que não perderam suas raízes. Nossa reza e solidariedade a Dom Pedro Casaldáliga. (CARLOS: Fé e Luz)

Reflexão: Bento XVI

1
Que cada cristão redescubra, neste Ano da Fé, a beleza de ter renascido no amor de Deus e viver como seu verdadeiro filho! 
Que acontece no Baptismo? Renascemos para uma vida nova, ficando unidos a Jesus para sempre.

Reflexão com Padre Paulo

O primeiro que captamos do mistério de Deus não costuma ser a verdade, mas a beleza (Hans Urs von Balthasar).