domingo, 13 de janeiro de 2013

"Neste Ano da Fé, procuremos renovar a vida batismal", diz bispo

Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília
Arquidiocese de Brasília


Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília
Estamos concluindo, neste domingo, 13, o Tempo do Natal, com a celebração da Festa do Batismo do Senhor. Expressemos nosso louvor a Deus pelo Batismo do Senhor e, de modo especial, pela graça do Batismo que nós recebemos. Agradeçamos a Deus pelos que nos proporcionaram o Batismo: o padre ou ministro que nos batizou, os pais e os padrinhos que nos conduziram à Igreja.
Neste Ano da Fé, procuremos renovar a vida batismal, crescendo na fé em Cristo, na participação na Igreja e no testemunho cotidiano da fé. Valorizar o Batismo implica também em ajudar outros irmãos ainda não-batizados a acolherem a graça do Batismo, testemunhando-lhes a beleza e o vigor da fé batismal. De modo especial, procuremos motivar os pais a batizarem seus filhos.

O Evangelho segundo São Lucas, hoje proclamado, narra o fato que motiva esta festa litúrgica. Na narrativa, destaca-se, primeiramente, o testemunho de João. Diante daqueles que pensavam ser ele o Messias, com humildade, ele reconhece a grandeza do Messias e anuncia um novo e definitivo Batismo.

No episódio do Batismo do Senhor, revela-se a identidade de Jesus, como Filho de Deus Salvador, o Messias-Servo, através de três aspectos: 1º - “o céu se abriu” (Lc 3.21); 2º - “o Espírito Santo desceu sobre Jesus em forma visível, como pomba” (Lc 3,22); 3º - “ do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho o meu benquerer” (Lc 3,22). Portanto, trata-se de um testemunho muito maior do que o de João a respeito de Jesus: a manifestação do Espírito e a voz do Pai. Em Jesus Cristo, se cumpre plenamente a profecia de Isaías sobre o “Servo” eleito e amado por Deus, no qual repousa o Espírito. Meditamos, hoje, o primeiro dentre os quatro cânticos de Isaías a respeito do Servo de Javé e de sua missão. O que Isaías anuncia, aplica-se a Jesus, segundo o relato do Evangelho: “Eis o meu servo – eu o recebo; eis o meu eleito – nele se compraz minha alma; pus meu espírito sobre ele” (Is 42,1).

No nosso Batismo, o amor do Pai também se faz sentir, acolhendo a cada um de nós como seu “filho amado”. O Batismo cristão é oferecido a todos e não apenas ao povo da Antiga Aliança. O apóstolo Pedro reconhece que “Deus não faz distinção entre as pessoas” (At 10,34). Recentemente, ao celebrar a solenidade da Epifania do Senhor, meditamos sobre a universalidade da salvação, oferecida a todos, em Jesus nascido em Belém. Os discípulos de Cristo devem testemunhar o amor de Deus a todos, especialmente, aos mais sofredores, a exemplo de Jesus de Nazaré, cuja missão encontra-se resumida na seguinte frase de S. Pedro: “Ele andou por toda a parte, fazendo o bem” (At 10,38).
Fonte: Canção Nova
Mensagem do dia
 
Domingo, 13 de janeiro 2013
Nossa sexualidade não pode ser profanada A paternidade e a maternidade são coisas sagradas e santas. Por isso não pode haver infidelidade nem adultério entre o casal. Não pode haver profanação do matrimônio realizado em Deus.

Para arrasar com seu casamento, o inimigo de Deus quer arrastar você para a infidelidade. Ele o arrasta para a vaidade de se sentir capaz de seduzir e conquistar alguém. Mas é preciso ter olhar espiritual e enxergar que é o maligno quem quer acabar com você e com seu casamento, seja você homem ou mulher.

Deus nos deu a sexualidade não para ser profanada. Assim como nenhum de nós é louco de usar seringas contaminadas, também não podemos ser loucos de permitir que o inimigo profane um dom tão precioso como a nossa sexualidade. Se você entrou nessa, precisa fazer logo uma boa confissão e começar a viver uma vida de castidade. Só através da Santíssima Eucaristia, comungando frequentemente e adorando Jesus no Santíssimo Sacramento é que conseguiremos força para prosseguir numa vida de santidade.

Ou santos ou nada!

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
Fonte: Canção Nova

Ele, que era rico, fez-Se pobre por vossa causa, para vos enriquecer com a Sua pobreza. 2Cor 8, 9

Festa do Batismo do Senhor: Papa batiza 20 crianças na Capela Sistina



Neste domingo 13 de janeiro, festa do Batismo do Senhor, Bento XVI celebra Missa na Capela Sistina, com a administração do batismo a 20 crianças. A celebração tem início às 9.45. Na oração dos fiéis, rezar-se-á nomeadamente pela família, como pequena Igreja doméstica, com especial referência aos pais, para que sejam capazes de educar os filhos na fé. Reza-se também por todas as crianças que sofrem maus tratos, fome ou doenças, para que o Senhor suscite sempre homens e mulheres capazes de se debruçarem sobre elas com caridade incansável e esperança tenaz. (Fonte: Rádio Vaticano)
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Evangelho (Lc 3,15-16.21-22)
Hoje contemplamos Jesus já adulto. O menino da Manjedoura faz-se homem completo, maduro e respeitável e, chega o momento em que deve trabalhar na obra que o Pai lhe confiou. É assim como o encontramos no Jordão no momento de começar esta labor. Outro mais na fila daqueles contemporâneos seus que iam ouvir a João e lhe pedir o banho do batismo, com signo de purificação e renovação interior.

Ali, Jesus é descoberto e assinalado por Deus: «Enquanto todo o povo estava batizado Quando Jesus, também batizado, se pôs em oração, o céu se abriu e o Espírito Santo desceu sobre ele, em forma corpórea, como uma pomba. E do céu veio uma voz: “Tu és o meu filho amado; em ti está meu pleno agrado» (Lc 3,21-22). É o primeiro ato da sua vida pública, sua investidura como Mesias.

É também o prefácio de seu modo de agir: Não agirá com violência, nem com gritos e aspereza, senão com silêncio e suavidade. Não cortará a canha quebrada, senão que a ajudará a se manter firme. Abrirá o olhos aos cegos e liberará os cativos. Os sinais messiânicos que descrevia Isaías, cumprirão-se nele. Nós somos os beneficíarios de tudo isso porque, como leemos hoje na carta de São Paulo: «Ele nos salvou, não por causa dos atos de justiça que tivéssemos praticado, mas por sua misericórdia, mediante o banho da regeneração e renovação do Espírito Santo. Este Espírito, ele o derramou copiosamente sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador para que, justificados pela sua graça, nos tornemos, na esperança, herdeiros da vida eterna» (Tit 3,5-7).

A festa do Batismo de Jesus deve nos ajudar a lembrar nosso próprio Batismo e compromissos que por nós tomaram nossos pais e padrinhos ao nos apresentar na Igreja para nos fazer discípulos de Jesus: «O Batismo nos liberou de todos os males, que são os pecados, mas com a graça de Deus devemos cumprir com bondade» (San Cesáreo de Arlés).