quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

A Boa Nova dos franciscanos para 2013: “Eu vivo a paz e o bem”



  Cidade do Vaticano (RV) – “Eu vivo a paz e o bem”: esta é a iniciativa que os frades franciscanos da província do Rio Grande do Sul estão preparando para este ano de 2013.

De casa em casa, nas escolas, nas comunidades, com os jovens.... a pergunta é: que faria S. Francisco de Assis ao se deparar com a violência, com o descaso, com o egoísmo que muitas vezes predomina não só na sociedade, mas também na relação interpessoal.

Desafio para 2013

O maior desafio para a educação em 2013 é superar os índices negativos que vem castigando professores e alunos. A busca pela qualidade deve ser permanente e vai depender da luta organizada dos trabalhadores em educação. Que as intervenções para a educação sejam positivas e, serão positivas se os educadores não perderem a capacidade de luta. Lutem por melhores salários, ensino de qualidade e melhores estruturas nas escolas. Se a hierarquia falhar a base não consegue sustentar. Um ano novo de luta e conquistas! (Carlos: Professor/Catequista)

Catecismo Jovem

"Ama, pois, o teu próximo e procura no teu íntimo a origem deste amor; lá verás a Deus o quanto agora te é possível."
(Catecismo Jovem, Santo Agostinho) 

Reflexão do Papa Bento XVI

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Quando nos entregamos totalmente ao Senhor, tudo muda. Nós somos filhos de um Pai que nos ama e nunca nos abandona. 
Bento XVI

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013


A consciência é a voz interior do ser humano que incondicionalmente o move a procurar o bem e a evitar o mal. [295]
"Tudo o que acontece contra a consciência é pecado." São Tomás de Aquino 
(Catecismo Jovem)

Bento XVI: devemos confiar em Deus, renovando a fé na sua presença e ação na história



Cidade do Vaticano (RV) - Bento XVI encontrou-se na manhã desta quarta-feira, na Sala Paulo VI, no Vaticano, com fiéis e peregrinos oriundos de váras partes do mundo para a primeira audiência geral deste 2013.

O Santo Padre dedicou a catequese ao mistério que celebramos neste tempo de Natal: o Filho de Deus, que por obra do Espírito Santo, se encarnou no seio da Virgem Maria.

Discorrendo sobre o mistério da encarnação do Verbo, o Papa evidenciou a centralidade de Maria, que "pertence de modo irrenunciável à nossa fé no Deus que age, que entra na história".

O Pontífice iniciou sua catequese afirmando que o Natal do Senhor ilumina mais uma vez com a sua luz as trevas que muitas vezes rodeiam o nosso mundo e o nosso coração, trazendo esperança e alegria.

Partindo da pergunta que emerge novamente sobre a origem de Jesus, a mesma que faz o Procurador Pôncio Pilatos durante o processo: "De onde vens?", o Santo Padre afirmou tratar-se de uma origem bem clara:

"Nos quatro Evangelhos emerge com clareza a resposta à pergunta "de onde" vem Jesus: a sua verdadeira origem é o Pai; Ele provém totalmente d'Ele, mas num modo diferente de qualquer profeta ou enviado por Deus que o precedeu."

Citando o Credo, o Papa – prosseguindo sua reflexão sobre a origem de Jesus – recordou a passagem "que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria", para mais à frente afirmar que sem ela a entrada de Deus na história da humanidade não teria alcançado o seu fim e não teria tido lugar aquilo que é central em nossa Profissão de fé: Deus é um Deus conosco.

Assim, frisou o Pontífice, "Maria pertence de modo irrenunciável à nossa fé no Deus que age, que entra na história. Ela coloca à disposição toda a sua pessoa, <<aceita>> tornar-se lugar da habitação de Deus".

"Por vezes, também no caminho e na vida de fé podemos perceber a nossa pobreza, a nossa inadequação diante do testemunho que devemos oferecer ao mundo. Mas Deus escolheu justamente uma humilde mulher, num vilarejo desconhecido, numa das províncias mais distantes do grande império romano."

Em seguida, o Santo Padre fez uma exortação:

"Mesmo em meio às dificuldades mais árduas a serem enfrentadas, devemos sempre ter confiança em Deus, renovando a fé na sua presença e ação em nossa história, como na de Maria. Nada é impossível a Deus! Com Ele a nossa existência caminha sempre num terreno seguro e está aberta a um futuro de firme esperança."

"Somente se nos abrirmos à ação de Deus, como Maria, somente se confiarmos a nossa vida ao Senhor como a um amigo de quem confiamos totalmente, tudo muda, a nossa vida adquire um novo sentido e um novo rosto: o rosto de filhos de um Pai que nos ama e jamais nos abandona", observou o Pontífice.

Bento XVI concluiu sua catequese afirmando que "mesmo se por vezes nos sentimos frágeis, pobres, incapazes diante das dificuldades e do mal do mundo, o poder de Deus age sempre e opera maravilhas justamente na fraqueza. A sua graça é a nossa força" (cfr 2 Cor 12,9-10).

Após a sua catequese – proferida em italiano –, o Santo Padre fez um resumo da mesma em várias línguas, saudando os diversos grupos de fiéis e peregrinos presentes. Eis o que disse em português:
 "Queridos irmãos e irmãs,

Este tempo de Natal dá resposta a um mistério grande e impressionante que se esconde no Menino de Belém: Como pode um ser assim frágil e pequenino ter trazido ao mundo uma novidade tão radical, que mudou o rumo da história? – Pode, porque é o Filho de Deus feito homem: «Nascido do Pai antes de todos os séculos, (…) encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria». N’Ela acontece uma nova criação: com a encarnação de Jesus, o Espírito divino cria um novo início da humanidade. Acreditamos que nada é impossível a Deus! A fé dá vida a uma novidade tão forte, que produz um segundo nascimento. De fato, no início do nosso ser de cristãos, está o Baptismo que nos faz renascer como filhos de Deus. Mas, só abrindo-nos à ação de Deus como Maria, só entregando a nossa vida ao Senhor como a um Amigo de quem nos podemos fiar, é que tudo muda, a nossa vida ganha uma nova grandeza: a de filhos do Pai do Céu, que nos ama e nunca nos abandona.

A minha saudação amiga para todos os peregrinos de língua portuguesa, desejando que a luz do Salvador divino resplandeça intensamente nos vossos corações, para serdes semeadores de esperança e construtores de paz nas vossas famílias e comunidades. Com estes votos de um Ano Novo sereno e feliz para todos, de coração vos abençoo."

O Santo Padre despediu-se dos presentes concedendo a todos a sua Bênção apostólica. (RL)