terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Defenda a natureza

A devastação continua acelerada em todos os cantos do planeta. O mundo está globalizado e a destruição também. Com a finalidade de adiar a destruição que vem, precisamos combater aqueles mecanismos que contribuem com a destruição planetária. A Amazônia é considerada o pulmão do planeta está sistematicamente sendo destruída. A derrubada de milhões de árvores nos afeta profundamente. Não podemos desenvolver uma educação do conformismo achando normal que o paradigma do desenvolvimento autorize o desmatamento, a poluição do ar, dos rios e dos mares. 
As escolas do século XXI devem intensificar cada vez mais conteúdos que possam formar cidadãos conscientes que defendam um ambiente saudável. Tudo isso começa com mudança de mentalidade. Uma escola assim contribui com a conquista da verdadeira cidadania. Vale aqui a cidadania conquistada que preza pela independência da comunidade. Uma comunidade que luta permanentemente pelo direito de viver com dignidade. (Carlos: Fé e Luz)


 Chico Alencar
Vamos olhar menos a árvore de Natal, mas cuidemos das reais: 232 milhões delas derrubadas na Amazônia, em 2012! (dados do Imazon)

Reflexão de Padre Paulo Henrique


Desde que aconteceu a Encarnação (concepção de Jesus), o Filho de Deus uniu-se, de certo modo, a todo ser humano (Concilio Vaticano II)o II).

Fé e Luz

Diáconos terão assembleia nacional

 
A Comissão Nacional dos Diáconos (CND) realizará a primeira Assembleia Geral não eletiva, de 19 a 21 de abril de 2013, Em Florianópolis-SC. O edital de convocação foi publicado em outubro deste ano. Podem participar diáconos, estudantes de escolas diaconais e respectivas esposas. Durante a assembleia, haverá um momento de formação específico para as esposas.

Na Assembleia haverá abordagem sobre "A Missão do Diácono Permanente à luz das Diretrizes para o Diaconato Permanente"; e a apresentação das emendas em vista da modificação dos estatutos Canônico e Civil da CND. Em Janeiro, a CND publicará mais informações sobre as inscrições.
E o Verbo se fez carne e armou sua tenda entre nós! Vivamos este dia na companhia daquela que contemplou o Menino Deus em seus braços: Maria. (Padre paulo Henrique, Arquidiocese de Natal)

O Verbo se fez carne



Rio de Janeiro (RV) - Celebramos o Natal! Mesmo para os que não creem é um momento de repensar a vida e a fraternidade. É o grande Mistério da Encarnação! A notícia do Deus que se faz homem, da salvação presente na doce figura do Menino Deus, convida o homem à contemplação.

A encarnação é um mistério grande, um fato que a razão humana não pode abarcar. Um mistério tremendo que ilumina, porém, toda a vida do homem. O Natal chega, como acontece a cada ano, trazendo um clima diferente.

Para quem crê e para quem ainda não cruzou a “porta da Fé”, este é um tempo de mudar o ritmo da vida, parar, e se reencontrar com aqueles que Deus nos deu. O clima que se estabelece neste tempo faz com que o Natal seja a época de rever a família, de se alegrar com os amigos, de cuidar de quem não tem família, de ajudar os mais necessitados.

Crendo ou não crendo, todo mundo entende que é uma festa, em que sente-se a necessidade de partilhar um presente com alguém. Porém, sabemos que o grande e maior presente é justamente o Verbo de Deus que se fez carne. Deus tanto amou o mundo que enviou o Seu Filho.

Ninguém pode ficar fora da noite de Natal. É uma noite diferente, uma festa especial. O “espírito” do Natal nos investe a todos. Mas, de onde vem toda esta ternura?

Parece-me que este clima nasce do mistério que nós celebramos: a gruta de Belém, os pastores, a estrela, o Menino que nasce. Neste cenário se esconde e se revela o dom imenso do Menino Luz. Um dom que é reconhecido e anunciado pelos presentes dos magos, um dom que comove e faz cantar pastores e anjos, um dom que, tantos homens o entenderam, é o dom maior que se poderia ter. Da ternura anunciada por esses sinais vêm as consequências sociais do Mistério celebrado.

Naquela manjedoura de Belém uma longa espera tem fim, a espera de todo um povo, mais ainda: a espera de todo homem que amou a verdade, a beleza, a justiça. Naquela noite esta espera tem fim. No presépio está presente a Salvação. O simbolismo da manjedoura como o espaço onde é colocado o verdadeiro alimento da humanidade, Jesus Cristo, aparece com muita clareza.

Agora, no lugar da longa espera, uma Presença. Uma Presença, um presente, que inunda de silêncio a noite e que muda, sem que o mundo o saiba, a história. Uma Presença: O Emanuel!

No início do III milênio, o Papa João Paulo II nos lembrava que o “nascimento de Jesus em Belém não é um fato que se possa relegar para o passado. Diante d'Ele, com efeito, está a história humana inteira: o nosso tempo atual e o futuro do mundo são iluminados pela Sua presença. Ele é « o Vivente » (Ap 1, 18), « Aquele que é, que era e que há de vir » (Ap 1, 4)” (IM1)

Um fato que tem um alcance universal, um fato na história que julga toda a história. Na plenitude dos tempos, a Plenitude ali, repousando na manjedoura de Belém de Judá.

O que foi anunciado a Maria, a Salvação que ela carregou no seu ventre, se torna uma presença destinada a alcançar cada homem. A salvação presente numa criança, na carne de um homem. Este é o anúncio alegre que muda toda a história. “Torna-se evidente que Jesus é verdadeiro homem e verdadeiro Deus, como exprime a fé da Igreja” (Bento XVI, em seu livro sobre a Infância de Jesus, p. 106)

É o anúncio de uma Presença que é germe de um mundo novo, realidade nova num mundo ainda marcado pela injustiça e pela violência. O mundo parece o mesmo de antes, mas não é. No mundo em que Ele nasce, ontem e hoje, tinha e têm guerras, genocídios, injustiças, violências, divisões. Mas a Sua presença ilumina, dentro de todas as contradições, cada homem que O encontra.

A Sua presença gera uma humanidade nova, um amor mais potente e doce, que se chama Caridade. A Sua presença muda a vida de muitos homens e continua, na carne deles, sendo um germe de um mundo novo.

Ele é o centro da história, para quem converge toda a história e de onde inicia toda a nova humanidade nascida do novo Adão. Depois da encarnação, o Divino continua presente na vida daqueles que O encontraram e seguiram.

A nossa cidade está prestes a viver o acolhimento alegre de milhares de jovens unidos por um único ideal: o seguimento d'Aquele que nasceu em Belém. Eles serão um sinal eloquente para todos nós de uma humanidade, de uma carne que carrega o Divino e que convida à alegria de viver na Sua presença.

Desejo a todos um Santo Natal, pleno da luz e da paz quem vem do Cristo Senhor.

† Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ