segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Undime: Taxa de natalidade explica queda no número de alunos no fundamental PDF Imprimir E-mail
1292158994ensinofundamentalA redução da taxa de natalidade no país é uma das causas da queda de 2,2% no número de matrículas na educação fundamental em 2012, segundo a presidenta da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), Cleuza Repulho. Ao todo, essa etapa da educação reúne atualmente 29.702.498 estudantes com idade de 6 a 14 anos em todo país, segundo o Censo Escolar divulgado ontem (20) pelo Ministério da Educação (MEC). Em 2011, esse número chegava a 30.358.640 alunos.
"Nas regiões metropolitanas, os casais não têm mais o número de filhos que tinham há 20, 25 anos. Atualmente esses casais têm, em média, um filho, provocando essa redução populacional", explicou Cleuza que também é secretária de educação de São Bernardo do Campo, em São Paulo.
De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2007, o país tinha 17.067.855 crianças com idade de 6 a 10 anos, correspondente aos anos iniciais do ensino fundamental. Em 2011, último ano com dados divulgados pelo instituto, foram registradas 15.252.392 crianças com essa idade. Já a faixa dos 11 aos 14, idade que corresponde aos anos finais do ensino fundamental, o número passou de 14.354.679, em 2007, para 14.011.623, em 2011.
A rede municipal é responsável pelo maior número de matrículas do ensino fundamental, com 16.323.158 estudantes em todo país. Essa etapa reúne o maior número de estudantes do país. Somadas todas as etapas (educação infantil, fundamental e ensino médio), a educação básica matriculou este ano 50.545.050 estudantes.
PNE
A presidenta da Undime destacou a relevância da rede municipal para educação no país e apontou os desafios do setor com relação ao financiamento da educação. Segundo ela, é preciso tratar com seriedade a questão dos recursos para educação pública. "As metas do PNE [Plano Nacional de Educação] são ousadas. O que é bonito na teoria, mas impraticável. Não adianta estabelecer metas da Finlândia e oferecer recursos do Sudão. Não é factível", argumentou.
Entre as metas do PNE, está a aplicação de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) na educação, ainda sem definição da fonte de financiamento. O governo federal e a sociedade civil têm se mobilizado para conseguir do Congresso Nacional a destinação de 100% dos royalties do petróleo para educação e, assim, alcançar a meta do plano.
Sobre o crescimento do ensino em tempo integral, que registrou um aumento de 24,4% em relação a 2011, Cleuza destacou o estímulo do governo federal, com o programa Mais Educação, que oferece atividades de esporte, lazer, direitos humanos, cultura e artes no contraturno dos alunos. "Esse estímulo precisa ser contínuo e consistente para continuar produzindo efeitos de impacto no país."
Ainda segundo o Censo Escolar, de 2007 (início da série histórica) a 2012, a educação de jovens e adultos perdeu quase 1 milhão de matrículas. Para Cleuza, parte dessa perda é positiva e vem do fato de muitos jovens estarem na série correta para a idade. "Entretanto, há redes que ainda não oferecem as aulas onde as pessoas precisam, acabam centralizando nos grandes centros e dificultam o acesso desses alunos à educação", observou. Atualmente, estão matriculados 3.906.877 alunos nessa etapa, que inclui ensino fundamental e médio.
De acordo com o MEC, as informações do Censo Escolar servem de base para distribuição de recursos públicos para estados e municípios, como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae)
(Undime)

domingo, 23 de dezembro de 2012

Se descobrirmos que não podemos ajudar os outros, o mínimo que podemos fazer é desistir de prejudicá-los. - Dalai Lama
Mensagem do dia
 
Domingo, 23 de dezembro 2012
Não podemos servir a dois senhores Se damos lugar ao orgulho, à vaidade, à autossuficiência, à ganância.... A quem estamos entronizando em nosso coração? Claro que ao príncipe deste mundo! É assim que ele entra. Se você vive em função de possuir mais e mais riquezas está fazendo o jogo do maligno, o príncipe deste mundo, que nos põe para trabalhar como "burros".

Não estou retirando a nossa responsabilidade. Temos de ser responsáveis e honestos, trabalhar, ganhar o pão de cada dia com o suor do rosto. O que não podemos é fazer o jogo do maligno e partir para o extremo: para a ambição. Pois Jesus nos ensina que não podemos servir a dois senhores.

"Ninguém pode servir a dois senhores. Com efeito, ou odiará um e amará o outro, ou se apegará ao primeiro e desprezará o segundo. Não podeis servir a Deus e ao Dinheiro. Por isso vos digo: não vos preocupeis com a vossa vida quanto ao que haveis de comer, nem com o vosso corpo quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento e o corpo mais do que a roupa? Olhai as aves do céu: não semeiam, nem colhem, nem ajuntam em celeiros. E, no entanto, vosso Pai celeste as alimenta" (Mateus 6, 24-26ss).

Por quem você faz sua opção?

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Frases do Padre Paulo

Bem aventurado o padre que se deixa formar pela ação amorosa do Espírito Santo.
Bem aventurado o padre que nunca esquece que o seu sacerdócio é para servir aos outros.
Bem aventurado o padre que sempre está na escuta do Outro; ele é um ouvinte da Palavra.
Bem aventurado o padre que que nunca descuida dos pobres.
Bem aventurado o padre que nunca esquece que é preciso que Cristo cresça e ele diminua.
Bem aventurado o padre que trabalha muito, faz bem o seu trabalho e ainda diz: "sou servo inútil..."

Reflexão



Bem-aventurado o padre que reconhece que foi chamado por Deus, gratuitamente. (Padre Paulo)
Terminando o tempo do Advento. Estamos às portas do Natal. O Senhor está para chegar. Vem, Senhor Jesus! (Pe Paulo Henrique)




Meio Ambiente

Em defesa da atmosfera

Divulgação Camada de ozônio: fundamental para a vida terrestre Camada de ozônio: fundamental para a vida terrestre
Entrada dos hidroclorofluorcarbonos no país passa a ser controlada. Medida faz parte do esforço mundial para proteger a camada de ozônio

LUCAS TOLENTINO

O governo federal controlará a entrada dos hidroclorofluorcarbonos (HCFCs) no país. A substância é usada em espumas de vários tipos e aparece como uma das principais responsáveis pela destruição da camada de ozônio. Com a instrução normativa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (21), haverá cotas específicas para a importação do material.

A camada de ozônio é responsável por filtrar 95% dos raios ultravioleta B (UVB) emitidos pelo Sol que atingem a Terra, sendo de extrema importância para a manutenção da vida. Caso ela não existisse, as plantas teriam sua capacidade de fotossíntese reduzida e os casos de câncer de pele, catarata e alergias aumentariam, além de afetar o sistema imunológico. A crescente emissão de gases está causando buracos nesta verdadeira capa protetora.

A medida ajudará o país a alcançar as metas definidas pelo Protocolo de Montreal, acordo em que 197 países se comprometem a tirar de circulação as substâncias destruidoras do ozônio. O Brasil se comprometeu a congelar, no próximo ano, o consumo dos HCFCs e a reduzir em 16,6% o uso do gás até 2015. “A instrução é uma garantia de que o Protocolo será cumprido”, afirma a coordenadora de Proteção da Camada de Ozônio do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Magna Luduvice.

SUBSTITUIÇÃO

As ações envolvem, ainda, um processo de substituição dos HCFCs. Nos próximos anos, as empresas responsáveis pela produção de artigos como volantes de automóveis e braços de cadeiras abandonarão os HCFCs e passarão a usar materiais menos nocivos. “Esses serão os primeiros subsetores a fazer a substituição porque já existe tecnologia alternativa correta do ponto de vista ambiental e viável economicamente”, justifica Magna.

Todas as iniciativas de controle do consumo são adotadas dentro do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs, coordenado pelo MMA. Ao todo, serão investidos 19,5 milhões de dólares, assegurados pelo Fundo Multilateral para Implantação do Protocolo de Montreal. “Esses recursos serão aplicados em projetos de conversão tecnológica no setor privado de espumas de poliuretano”, afirma Magna.
(Fonte: Ministério do Meio Ambiente)