
sábado, 8 de dezembro de 2012
08:00 | Postado pela Assessoria de Comunicação CNBB NE2
Assembleia da Infância e Adolescência Missionária recebe visita do Secretário Geral da CNBB
Os participantes da 17ª Assembleia Nacional da Infância e Adolescência
Missionária (IAM), que acontece sede das Pontifícias Obras Missionárias
(POM) em Brasília (DF), iniciaram os trabalhos na manhã desta
sexta-feira, 7, com uma missa presidida por dom Leonardo Ulrich Steiner,
Secretário Geral da CNBB e bispo auxiliar da Arquidiocese de Brasília.
“Ser cristão, em primeiro lugar é ser seguidor e seguidora de Jesus,
independentemente do serviço que prestamos na comunidade. O Evangelho
nos mostra isso”, afirmou dom Leonardo.
Ao comentar sobre os símbolos do Advento, tempo litúrgico que prepara o
Natal de Jesus, o bispo observou que, apesar da beleza do ambiente, “nós
ainda não vimos o Menino”. Segundo ele, “existe algo próprio e
extraordinário na experiência cristã que é ser tocado por Jesus, momento
em que começamos a abrir os olhos. A sensação que temos é de que só
conseguimos seguir Jesus de fato quando formos tocados por ele”.
Hoje a Igreja recorda Santo Ambrósio, bispo de Milão na Itália que
batizou Santo Agostinho. “Agostinho esteve a caminho de Jesus por vários
anos, mas somente quando foi tocado por ele na fala de Ambrósio é que
começou ver algo extraordinário. Com isso, se torna um dos maiores
pensadores da Igreja. Depois de ter sido tocado e educado pela mãe,
Santo Mônica que rezava todos os dias. Talvez as nossas crianças e
adolescentes ao entrar na dinâmica missionária, vão seguindo Jesus, mas
em determinado momento, depois de tanto anunciar Jesus, de repente
percebam como é extraordinário conhecê-Lo. Isso por que foram atingidos
lá dentro do coração”, destacou dom Leonardo em sua reflexão.
Em nome da CNBB, dom Leonardo agradeceu aos coordenadores estaduais da
IAM pelos serviços prestados à Igreja em todo o Brasil. “Onde o trabalho
da IAM acontece, as crianças transformam o ambiente, são sinais, a
comunidades se torna ativa. As crianças são uma presença mais tranquila,
de paz e fraternidade também no ambiente da escola”, disse. “No serviço
que prestamos, Jesus vai abrindo os nossos olhos para percebermos cada
vez mais, a grandeza dessa experiência de estarmos numa relação profunda
com Ele e com a Trindade Santa. Nossas crianças e adolescentes na
experiência que fazem de anunciar Jesus abrem os olhos para essa
grandeza tão estupenda de serem cristãos seguidores, discípulos de Jesus
e por isso, missionários”, concluiu.
No restante da manhã os participantes da Assembleia tiveram um momento
de espiritualidade orientado Dom Eduardo Zielski, bispo de Campo Maior
(PI) e referencial para a dimensão missionária no estado do Piauí.
Fonte: CNBB
Por Fúlvio Costa

Um
momento de espiritualidade encerrou esta primeira manhã de atividades na
17ª Assembleia Nacional da Infância e Adolescência Missionária (IAM),
que acontece na sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM) em
Brasília e reúne os coordenadores estaduais da Obra.
Dom
Eduardo Zielski, bispo de Campo Maior (PI) e referencial para a dimensão
missionária no Piauí, fez várias reflexões a cerca do sentido de ser
missionário. A partir da Leitura Orante de João (4, 5-30) que relata a
passagem de Jesus pela Samaria e seu encontro com a samaritana, os
coordenadores da IAM fizeram a leitura, refletiram sobre o que quer
dizer o texto, meditaram, partilharam, rezaram e fizeram contemplação.
“Jesus,
nessa passagem, é a água que sacia a nossa sede. Ele vai a Samaria e
deixa a sua mensagem através de uma necessidade: a água”, refletiu dom
Zielski, que convidou os coordenadores a pensarem a passagem sob o
aspecto missionário. No versículo 7, onde Jesus diz à samaritana, “dá-me
de beber!”, o bispo continuou dizendo que trata-se de um momento que
Jesus quer preencher a necessidade da pessoa. “Ele chega com água viva
que é carregada de todo um simbolismo superior a dinheiro, a bens
materiais. Naquele momento ele mostra o seu amor. É assim que deve ser o
missionário”.
No
versículo 18, “De fato, tiveste cinco maridos, e o que tens agora não é
teu marido”, dom Eduardo voltou a falar da postura do missionário.
“Jesus vê que ela é pecadora, mas não se afasta. O missionário, da mesma
forma, jamais deve se indignar com a vida desregrada das pessoas, pois
todos somos iguais perante a Deus”, exortou.
Ainda
com base na leitura, os participantes da Assembleia foram convidados a
ser como Jesus à samaritana: um balde de água viva, com fé, que leva a
salvação e propaga a Palavra de Deus, como a samaritana que “deixou a
sua bilha e foi à cidade, dizendo às pessoas: vinde ver um homem que me
disse tudo o que eu fiz (Jo 4, 29)”.

No
momento de meditação da leitura, o bispo de Campo Maior trouxe a
passagem à realidade dos missionários que trabalham diretamente com a
IAM. “Jesus é o balde na leitura e nós devemos carregar esse balde
conosco. Como está seu balde hoje? Cheio, transbordando, ou furado?
Devemos ser testemunhas do Cristo”.
O exemplo de Paulo
A
conversão de Saulo foi outro ponto enfatizado na espiritualidade
orientada por dom Eduardo. Em Atos dos Apóstolos (9, 1-19) ele destacou
quatro pontos cruciais para a conversão daquele que foi o maior
missionário do Cristianismo. “A conversão de Saulo acontece do encontro
pessoal com Jesus Cristo. Quando Paulo conhece o Cristo, ele descobre
que Jesus é autêntico e não um mero fundador de uma nova religião;
descobre que Jesus ressuscita para nunca mais morrer; que Israel não é
mais uma nação de um só povo, mas de todos os seguidores de Cristo por
meio do batismo”.
Dom
Eduardo ainda exortou os missionários a espalhar a Boa Nova, a fazerem
como a samaritana que foi e anunciou o Cristo. O bispo confirmou também
que o verdadeiro missionário é aquele que acredita naquilo que anuncia.
“Missionários, anunciem o Evangelho a todos os povos, não guardem para
si a mensagem de Jesus Cristo, façam como a samaritana e tenham
convicção. Só pode ser missionário se acreditar no anúncio e só pode
acreditar se você já teve um encontro pessoal com Ele”.
11:00 | Postado pela Assessoria de Comunicação CNBB NE2
Nota do Conselho Episcopal do Regional Nordeste 2 da CNBB

“Pois eu estava com fome, e vocês me deram de comer; eu estava com sede, e me deram de beber”. (Mt 25,35)
Nós, Bispos do Regional Nordeste 2 da CNBB, solidários com o povo
sofrido, cujas amarguras se agravam por causa do longo período da falta
das chuvas, nos unimos às vozes dos que sofrem, com um apelo veemente
para que sejam tomadas, com a urgência que a situação exige, as
providências necessárias a fim de minimizar as sequelas devastadoras da
seca que, mais uma vez, assola o Nordeste. Lamentamos que, mesmo
contando com os conhecimentos da ciência e os recursos da tecnologia, as
autoridades competentes não tenham implementado as ações necessárias e
possíveis para que a seca não se tornasse, outra vez, uma experiência
devastadora.
Expressamos nossa solidariedade às famílias vitimadas por esta estiagem
que se apresenta como a mais severa dos últimos 30 anos, enquanto
buscamos o dialogo com as autoridades e a sociedade civil, numa linha de
colaboração. Queremos contribuir com a formulação, execução e
monitoramento de políticas públicas emergenciais que venham possibilitar
o acesso à água para consumo das famílias e dos seus rebanhos. Em nossa
condição de Pastores Diocesanos, não como técnicos, vimos solicitar aos
Poderes Públicos competentes a necessária agilidade, eficiência e
transparência na execução dessas políticas públicas emergenciais que
possam amenizar a sede e a fome das pessoas e dos rebanhos, na cidade e
no campo, em centenas de Municípios de nossos Estados. Alertamos para a
necessidade de um vigilante exercício da cidadania, a fim de que não
haja uma instrumentalização política e social dessa adversidade
enfrentada pelo povo, para explorar, promover trocas ilícitas de
favores, criar ou fortalecer relações de dependência. Estas práticas
tornam a situação mais terrível e ferem a dignidade de nossos irmãos e
irmãs mais diretamente atingidos pela seca.
Em face da realidade da seca, consideramos serem necessários a
concentração dos esforços necessários e o investimento dos recursos
possíveis em iniciativas concretas que promovam a convivência com o
semiárido nordestino, através de programas específicos do Estado, em
parceria com as experiências da sociedade civil, entre as quais se
incluem as da Igreja, valorizando, apoiando e incentivando projetos,
desde os mais simples aos mais amplos, que garantam a captação,
distribuição e uso racional da água. No contexto atual, os escassos
recursos hídricos devem ser melhor aproveitados e estocados de forma
eficaz, a fim de que nos próximos períodos de estiagem, não nos
encontremos tão despreparados para conviver com este fenômeno que atinge
80% do nosso território. O problema da seca no Nordeste, todavia, exige
intervenções estruturantes. Desde que adotadas, as ações estruturantes
haverão de melhorar a qualidade de vida dos habitantes do semiárido, a
médio e longo prazo. Dentre essas políticas estruturantes, destacamos
como prioridade a conclusão das obras, em curso, para transposição de
águas do Rio São Francisco para os Estados de Pernambuco, Paraíba, Rio
Grande do Norte e Ceará.
Convocamos nossas comunidades cristãs, especialmente aquelas
pertencentes à jurisdição das Arquidioceses e Dioceses do Regional
Nordeste 2 da CNBB, a juntos enfrentarmos, com coragem, as provações do
momento. Iluminados pela fé, além de enxergarmos as causas e
consequências do que estamos vivendo, podemos vislumbrar “o novo que há
de vir”.
Que as luzes e as esperanças do Natal de Jesus nos mantenham unidos aos
nossos irmãos e irmãs, nesta adversidade da seca, através da força
profética da solidariedade que pode e deve se manifestar de muitas
formas, em nossas comunidades.
Recife, 30 de novembro de 2012
Memória do Apóstolo Santo André
Dom Genival Saraiva de França
Bispo de Palmares - PE
Presidente do Regional Nordeste 2
Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap
Bispo de Campina Grande - PB
Vice-Presidente
Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena
Bispo de Guarabira - PB
Secretário
Dom José Luiz Ferreira Salles, CSSR
Bispo de Pesqueira – PE
Bispo referencial da Comissão Regional de Pastoral para a Caridade, Justiça e Paz
Fonte: Assessoria de imprensa - CNBB NE2
Um comentário:

Pe. Matias Soares30 de novembro de 2012 12:20
Bela
iniciativa dos nossos pastores em manifestar vossa preocupação com os
filhos de Deus que passam por esta dificuldade da seca. Que haja uma
política pública que de fato veja este problema como algo a ser
discutido e resolvido para o bem de todos que sofrem com esta
dificuldade. Que a graça de Deus seja nossa força!
Pe. Matias Soares
Pároco de São José de MIpibu-RN
Pe. Matias Soares
Pároco de São José de MIpibu-RN
DOM MAURO MORELLI
Santo Ancelmo (século
XII)escreve: "Deus gerou aquele por quem tudo foi feito, e Maria deu à
luz aquele por quem tudo foi salvo".



No Compasso do Brasil: os festivais




Cidade do Vaticano (RV) – Em plena ditadura militar, os festivais eram uma válvula de escape: seja para os artistas, seja para o público que, na maior parte das vezes, podia acompanhar, cantar, dançar e estar perto dos novos ídolos sem temer o punho forte dos militares.
Os festivais da TV Record em São Paulo atraíam não só as melhores vozes e compositores do país, não só o público, mas também os censores. Como então, sob os ouvidos atentos daqueles que controlavam tudo, o Brasil viveu um dos maiores momentos de expressão cultural que o país vivera?
Neste programa vamos acompanhar Zé Galia que, com seus conhecimentos da música brasileira, conduz Rafael Belincanta e os ouvintes em mergulho rápido pelas águas turbulentas porém ritmadas dos festivais. No final, uma grande surpresa aos ouvintes: um trecho da gravação original de um dos vencedores dos festivais, hoje um dos grandes poetas vivos da nossa música. Não deixe de acompanhar!
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