terça-feira, 20 de novembro de 2012


Qualidade da esc. pública melhora e migração do ens. particular aumenta em 8% de 2009 e 2012. Pais querem qualidade!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012


Louvo e agradeço pela dom da vida e pela esperança que me faz caminhar em busca de vida sempre mais plena em comunhão com tudo e com todos.

domingo, 18 de novembro de 2012

Para ter 25 alunos por sala, País terá de criar 16 mil turmas de pré e fundamental

O projeto, recém-aprovado pelo Senado, é elogiado pedagogicamente, mas implica adaptações que demandam investimento e planejamento das redes

13 de novembro de 2012 | 2h 06
OCIMARA BALMANT - O Estado de S.Paulo
O Brasil vai precisar criar 16.622 turmas de pré-escola e dos dois primeiros anos do ensino fundamental se um projeto recém-aprovado pelo Senado passar pela Câmara e for sancionado pela presidente. É que o texto prevê um limite de 25 alunos por sala nessas séries iniciais da escolarização, justamente as responsáveis pela alfabetização da criança.

A mudança, elogiada pedagogicamente - já que é nessa fase que o atendimento individualizado e a avaliação contínua são mais necessários - , implica uma série de adaptações que demandam investimento financeiro e planejamento rigoroso das redes de ensino, do espaço físico à capacitação de docentes.

Atualmente, a média de matriculados em turmas inadequadas nessas séries (aquelas com mais de 25 alunos) é de 29 em todo o País, considerando instituições públicas e privadas. Essa diminuição aos 25 estudantes propostos parece pouco se vista isoladamente, mas teria grande impacto na adequação à lei, principalmente nas grandes cidades.

Só em São Paulo, por exemplo, seriam necessárias 3.053 turmas para abrigar os 76.333 alunos excedentes. A capital paulista está no topo da lista das capitais com menos turmas que já estariam adequadas ao projeto: metade das salas da rede funciona com mais de 25 alunos nos anos iniciais do fundamental.

"Nesses municípios, o cumprimento da lei em curto prazo seria um grande desafio. Isso de forma alguma poderia competir com a garantia da oferta de vagas", pondera Ernesto Martins Faria, coordenador de projetos da Fundação Lemann, que realizou este levantamento ao qual a reportagem do Estado teve acesso com exclusividade.

Segundo Faria, a avaliação deste projeto deve levar em conta, ainda, outras metas estabelecidas. "O Plano Nacional de Educação prevê o atendimento de metade da rede em tempo integral, o que já demanda mudanças significativas", acrescenta.

Ponderações. Especialista em gestão educacional da Fundação Itaú Social, Patrícia Mota Guedes afirma que já há pesquisas que mostram que a redução do número de estudantes por turma tem impacto positivo, principalmente nas séries iniciais. Mas, segundo ela, os bons resultados dependem também de outras variáveis, como a oferta e a qualificação dos professores, as condições socioeconômicas da região e o tamanho da escola.

Patrícia conta que uma medida semelhante implementada na Califórnia, na década de 1990, foi malsucedida exatamente pela desatenção a esses fatores. "Por falta de espaço, as escolas tiveram de sacrificar espaços de convivência para a construção de salas e acabaram contratando professores sem experiência. Logo, o aprendizado não melhorou."

A especialista sugere, portanto, que as redes estaduais e municipais tenham liberdade para atingir os parâmetros internacionais de qualidade. "Uma saída para os grandes municípios é trabalhar na proporção de adultos para crianças. Uma sala com 30 alunos e dois professores é melhor do que uma turma com 20 crianças e só um docente." (Fonte: Estadão)

Em meio a guerras e desastres, Cristo é o ponto firme, diz Papa


Da Redação, com Rádio Vaticano em italiano


Rádio Vaticano
'Também hoje precisamos de um fundamento estável para a nossa vida e a nossa esperança', destacou Bento XVI no Angelus deste domingo, 18
É Cristo a “base estável” em um mundo instável pela violência e desastres. Esse é o ensinamento que o Papa Bento XVI propôs em suas palavras antes da oração mariana do Angelus neste domingo, 18. Reunido com os fiéis na Praça São Pedro, Bento XVI refletiu sobre o Evangelho do dia, no qual Cristo fala aos Apóstolos sobre sua segunda vinda no fim dos tempos.

Sol que escurece, lua que não brilhará mais, estrelas caindo do céu e os poderes do céu que serão “abalados”. É o fim do mundo, segundo as imagens do Evangelho. Mas o Papa explicou que também há uma visão mais poderosa, a “vinda do Filho do Homem sobre as nuvens”.

“O ‘Filho do Homem’ é o próprio Jesus, que liga o presente ao futuro; as antigas palavras dos profetas encontraram finalmente um centro na pessoa do Messias nazareno: é Ele o verdadeiro evento que, em meio aos levantes do mundo, permanece o ponto firme e estável”.

O Santo Padre explicou ainda que o cenário descrito por Cristo é baseado no entendimento de que “tudo passa”, mas que “a Palavra de Deus não muda, e diante dessa cada um de nós é responsável pelo próprio comportamento”, a única coisa que verdadeiramente contará no fim dos tempos.

“Jesus não descreve o fim do mundo, e quando usa imagens apocalípticas naõ se comporta como um ‘vidente’. Ao contrário, Ele quer tirar de seus discípulos de todas as épocas a curiosidade pela data, pelas previsões, e quer, em vez disso, dar a eles uma chave de leitura profunda, essencial, e, sobretudo, a via certa sobre a qual caminhar, hoje e amanhã, para entrar na vida eterna”.

Todos os elementos do cosmos, reiterou o Papa, “obedecem à Palavra de Deus” e é também por Jesus, Palavra de Deus feita carne, que o homem é chamado a colocar a sua confiança em Deus, sem medo:

“Queridos amigos, também nos nossos tempos não faltam desastres naturais, e, infelizmente, até guerras e violência. Também hoje precisamos de um fundamento estável para a nossa vida e a nossa esperança, ainda mais por causa do relativismo no qual estamos imersos”.

Quem pratica o bem, nada tem a temer, mas pode seguir sereno e confiante na vida. Quem pratica o mal, deve mudar de vida e converter-se.

Bom domingo! A palavra de Deus nos recomenda viver a vida com responsabilidade. Deveremos dar contas a Deus um dia.

Vaticano: Papa desvaloriza previsões apocalípticas sobre o fim do mundo

Bento XVI diz que os católicos têm de evitar leituras superficiais da existência

Centro Televisivo do Vaticano
Cidade do Vaticano, 18 nov 2012 (Ecclesia) – Bento XVI desvalorizou hoje no Vaticano as previsões sobre o fim do mundo e lembrou que Jesus evitou agir como um “vidente”, mesmo quando usava imagens apocalípticas nos seus discursos.
“Ele (Jesus), pelo contrário, quis afastar os seus discípulos de todos os tempos da curiosidade sobre as datas, as previsões, e que dar, pelo contrário, uma chave de leitura profunda, existencial e indicar, sobretudo, o caminho correto”, disse o Papa, na recitação da oração do Angelus, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro.
Após destacar que Cristo “não descreve o fim do mundo”, Bento XVI observou em alemão que “o tempo tem um objetivo”, apesar de todas as dificuldades que atingem as pessoas.
“Também nos nossos dias não faltam calamidades naturais e, infelizmente, guerras e violência. Também hoje temos necessidade de um fundamento estável para a nossa vida e a nossa esperança, ainda mais por causa do relativismo em que estamos mergulhados”, precisou.
O Papa colocou esse fundamento na Palavra de Deus, à qual “todas as criaturas, desde os elementos cósmicos – sol, lua, firmamento – obedecem”.
“Com a esperança perseverante na vitória da Cruz, o coração humano encontrará sempre um chão firme, a verdadeira paz, na presença constante do Senhor, verdadeiro fim de todas as coisas, cuja ajuda nunca nos abandona”, acrescentou.
Em francês, Bento XVI convidou os fiéis a “participar regularmente na missa dominical, necessária para cada cristão”.
OC