sábado, 3 de novembro de 2012

Começa prova do Enem em todo país após boato de cancelamento

DE SÃO PAULO
Começou às 13h deste sábado (horário de Brasília) a aplicação das provas do Enem em todo o país. Esse é o primeiro dia do exame. A outra prova acontece amanhã no mesmo horário. Os estudantes em Estados com fuso horário diferente ou fora do horário de verão devem ficar atentos para não perderem a prova.
Mais cedo, um boato de que a prova teria sido cancelada circulou pelas redes sociais e preocupou os candidatos. Segundo a assessoria do Inep (órgão ligado ao Ministério da Educação e responsável pelo Enem), a origem do boato já foi identificada e a Polícia Federal informada.
Neste sábado, primeiro dia, os inscritos vão responder a questões de ciências humanas e ciências da natureza. Amanhã (4), serão aplicadas as provas de linguagens, códigos e matemática, além da redação, que representa 50% da nota total.
Ao todo, 5,8 milhões pessoas se inscreveram no Enem neste ano. A previsão é de que os gabaritos do exame sejam divulgados na próxima quarta-feira (7). Os resultados gerais da prova devem sair no dia 28 de dezembro.(Fonte: Folha de São Paulo)

ELE ERA COMPROMETIDO

As contribuições de Dom Eugênio para a Igreja no Brasil continua viva e eficaz. Para quem não sabe a campanha da fraternidade foi uma iniciativa dele. Se somos atualizados quanto às questões sociais, ele deixou sua marca. Ele é uma grande referência não somente para os padres mas para todos os cristãos. Viveu intensamente a comunhão com a Santa Igreja. Para as paróquias setorizadas, ele representa um testemunho a ser seguido por todos. 
(Carlos: Setor I)



Dom Eugênio e a fidelidade ao Papa. Ouça


  Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Bento XVI presidiu este sábado, na Basílica Vaticana, à Santa Missa em sufrágio dos Cardeais e Bispos que faleceram no decorrer do ano.

Entre os Cardeais, a Igreja no Brasil recorda Dom Eugênio de Araújo Sales, que morreu no dia 9 de julho deste ano.

Na Basílica de São Pedro, participou da Missa o Arcebispo emérito de São Paulo, Card. Claudio Hummes, que em entrevista à Rádio Vaticano falou “da lembrança viva” de Dom Eugênio:

"Minha lembrança é muito viva ainda. É um homem que marcou bastante também a minha vida de bispo no Brasil. Ele já era bispo quando eu fui feito bispo em 1975, já era sempre um homem de referência para a Igreja no Brasil todo. Teve uma história muito marcante, na época sobretudo da ditadura militar no Brasil. Mas de um modo geral foi um homem extremamente ligado ao Papa, numa comunhão muito profunda com ele. Para D. Eugênio, a grande referência era o Papa, como orientava a pastoral no mundo inteiro. Ele era muito fiel a isso. Foi um santo homem, um grande pastor, que também na presença da Igreja no social marcou muito, porque foi ele que começou a Campanha da Fraternidade no Nordeste e outras iniciativas no MEB, no tempo da ditadura militar ele protegeu pessoas que eram visadas pelo regime, foi um homem que frequentava muito as favelas, ele ia às favelas, no meio do povo. Ele aliás levou o Papa João Paulo II para a favela numa de suas visitas ao Rio de Janeiro. Foi um homem, portanto, que marcou muito a todos nós. Todos nós o conhecíamos justamente como homem extremamente ligado ao Papa, ao que pensava e como dirigia a pastoral. Este era o grande caminho dele sempre. Foi um santo homem."

(BF)
Home > Igreja > 2012-11-02 19:15:29
  



Comemoração dos fiéis defuntos. Papa: a morte não interrompe a ligação com Deus

Depois de ter celebrado ontem, 1 de Novembro, a festa de Todos os Santos, a Igreja faz hoje memória dos Fiéis defuntos. Falando ontem, ao meio-dia, na Praça de São Pedro, Bento XVI recordou que “nos santos nós vemos a vitória do amor sobre o egoísmo e sobre a morte”. E acrescentou, já em alusão à celebração de hoje, dos fiéis defuntos:

Só a fé na vida eterna nos faz amar verdadeiramente a história e o presente, mas sem apegos, na liberdade do peregrinos, que ama a terra porque tem o coração no céu. A Virgem Maria nos obtenha a graça de acreditar fortemente na vida eterna e de nos sentirmos em verdadeira comunhão com os nossos caros defuntos”.

Esta tarde, pelas 18 horas, Bento XVI desceu à cripta da basílica de São Pedro, para um momento de oração pessoal junto dos túmulos dos últimos Papas.
Amanhã, sábado, de manhã, o Santo Padre preside, na basílica de São Pedro, a uma celebração eucarística em sufrágio pelos 11 cardeais e pelos 143 bispos falecidos nos últimos 12 meses. De entre estes, três portugueses o bispo emérito de Beja, D. Manuel Falcão, o bispo emérito de Coimbra, D. Albino Cleto, e o bispo emérito de Angra do Heroísmo, D. Aurélio Escudeiro. (RV)
Home > Igreja > 2012-11-03 11:54:35
  



A vida eterna não é um desdobramento infindo do tempo presente, mas algo de completamente novo: Bento XVI, na missa de sufrágio pelos Bispos falecidos


“A vida eterna não é um desdobramento interminável do tempo presente, mas algo de completamente novo” – sublinhou Bento XVI, neste sábado de manhã, na Missa a que presidiu, na basílica de São Pedro, em sufrágio pelos cardeais e bispos falecidos nos últimos doze meses.
O Papa começou por observar que a tradição de visitar os cemitérios por ocasião dos Fiéis Defuntos permite renovar o elo que nos une às pessoas queridos que nos deixaram.
“Paradoxalmente, a morte conserva aquilo que a vida não pode manter”.- observou. Como os nossos defuntos viveram, aquilo que amaram, recearam, esperaram, … nós o descobrimos, de modo singular, a partir dos túmulos, que permanecem como um espelho da sua existência… É como se os túmulos nos interpelassem, convidando-nos a restabelecer com os defuntos um diálogo que a morte pôs em crise… “Os lugares de sepultura constituem como uma espécie de assembleia, na qual os vivos encontram os próprios defuntos, com eles reforçando os vínculos de uma comunhão que a morte não pôde interromper”.
E o Papa prosseguiu aludindo às Catacumbas romanas, onde se adverte, mais do que em qualquer outro lugar, os elos profundos que nos ligam à cristandade antiga. É como se entrássemos em comunicação com aquele que ali conservam o seu passado, feito de alegrias e de dores, de derrotas e de esperanças.

“Isto acontece porque a morte diz respeito ao homem de hoje, exatamente como ao de então. E mesmo se tantas coisas dos tempos passados se nos tornaram alheiras, a morte permanece a mesma”.
Perante esta realidade, o ser humano de cada época procura um raio de luz que o faça esperar, que fale ainda de vida. È este desejo que a visita aos túmulos exprime. “Mas como respondemos nós, cristãos, à questão da morte?” – interrogou-se Bento XVI.
“Respondemos com a fé em Deus, com um olhar de sólida esperança que se fundamenta na Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Então a morte desabrocha na vida, na vida eterna, que não é um desdobramento infindo do tempo presentes, mas algo de completamente novo”.
Sublinhando que é neste clima de fé e de oração que a assembleia litúrgica se encontrava reunida à volta do altar para oferecer o sacrifício eucarístico em sufrágios dos bispos falecidos no último ano, Bento XVI mencionou um a um os dez cardeais mortos desde dezembro passado, incluindo o cardeal Martini, a 31 de agosto…
A mesa eucarística – observou o Papa – antecipa de modo eloquente o que o Senhor prometeu no sermão da montanha: a posse do Reino dos Céus, o tomar parte na Jerusalém celeste. “A nossa oração é alimentada por esta firme esperança, que não engana, porque garantida por Cristo, que quis viver na carne a experiência da morte para triunfar sobre ela com o prodigioso acontecimento da Ressurreição”.
“É o próprio Espírito Santo, por meio do qual o amor de Deus foi derramado nos nossos corações, a fazer com que a nossa esperança não seja vã” – recordou o Papa. É graças ao Mistério pascal de Cristo, o único Justo, que, superando o limiar da morte, os nossos olhos poderaão ver a Deus, contemplar o seu rosto.
E Bento XVI concluiu a sua homilia convidados a dirigir o olhar a Maria, com amor confiante. Que ela vele sobre todos os que dormem o sono da paz, aguardando em jubilosa esperança a ressurreição. “E nós elevamos por eles, a Deus, a nossa oração, firmes na esperança de nos encontrarmos todos um dia, unidos para sempre no Paraíso”.

Ontem, dia dos Fiéis Defuntos, o Santo Padre deslocou-se à cripta desta mesma basílica para um momento de oração pessoal junto dos túmulos dos últimos Papas. Ocasião em que o Papa exortou os prestentes à oração de sufrágio: "Confiamos à misericórdia do Pai aqueles que têm aqui a sua sepultura, aguardando a ressurreição da carne, em especial os Sumos Pontífices que desempenharam o serviço de pastores da Igreja universal para que participem da eterna liturgia do céu". (RV)

Catecismo da Igreja:
Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduzem à perdição.  

"Ao morrer, reencontramos nossos mortos queridos. Não estaremos no vazio do nada,mas adentraremos o sítio do amor, da plenitude"(Karl Jaspers)