sexta-feira, 7 de setembro de 2012

INCENTIVO À LEITURA
É possível formarmos alunos leitores tornando as aulas bem mais criativas no sentido de levarmos os alunos à pesquisa. Dando as possibilidades para ver de perto a realidade a ser transformada. Com a intervenção de homens e mulheres livres podemos alimentar a esperança de um mundo melhor. Esse mundo é possível sem ignorarmos o maior tesouro que temos: a educação.
Não se constrói uma sociedade em valores sem conhecimento. Investir em conhecimento é a melhor maneira de vencermos o mal que nos oprime. A escola precisa ser para o aluno a bússola que indicará o que ele mesmo deve fazer como cidadão. A escola combina com o mundo da cultura. Não podemos deixar cair aquilo que temos de mais importante na escola: a capacidade de pensar de forma correta e justa.(Carlos: Professor)

Beatriz Aisenberg fala sobre leitura em História e Geografia

A pesquisadora argentina afirma que, para formar leitores autônomos, cabe aos professores ouvir o que os alunos entenderam sobre os textos

Anderson Moço (anderson.moco@fvc.org.br), de Buenos Aires, Argentina
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Foto: Cesar Quiroga
Beatriz Aisenberg
De um lado, estudantes com dificuldade de interpretação de textos sobre História e Geografia. De outro, mestres que julgam ser a leitura conteúdo das aulas de Língua. Para a pesquisadora argentina Beatriz Aisenberg, docente da Universidade de Buenos Aires e especialista em Didática das Ciências Sociais, esse é um dos grandes problemas a serem enfrentados pela escola. "Ensinar a interpretar é, sim, trabalho dos professores das diferentes disciplinas."

Licenciada em Ciências da Educação, Beatriz investiga a relação da leitura no ensino e na aprendizagem de História há mais de dez anos. Considerada uma das precursoras das investigações em Didática das Ciências Sociais (disciplina que na Argentina inclui conteúdos de História, Geografia e de temas relacionados à política e à economia), ela faz parte de um grupo de pesquisa que procura descobrir quais as condições de trabalho que promovem a aprendizagem de Ciências Sociais. As aulas de educadores voluntários da capital argentina são gravadas e analisadas por especialistas liderados por Beatriz. O foco do trabalho são os polivalentes do nível primário (que lá vai até o 7º ano). Mas ela garante: "Os especialistas podem ajudar ainda mais a garotada a entender os textos de cada área". Nesta entrevista, concedida em seu apartamento, Beatriz explica como fazer isso.

Qual a principal queixa dos professores em relação às atividades de leitura em Geografia e História?
BEATRIZ AISENBERG 
A de que as crianças não sabem ler e interpretar bem. Porém boa parte dos problemas não tem a ver com a habilidade geral de leitura. As pesquisas psicolinguísticas mostram que essa não é uma competência geral que se aplica a tudo - sei ler uma carta, sei ler qualquer coisa. É um processo complexo entre o leitor e o que ele lê. Isso se acentua ainda mais quando falamos de História, por exemplo. O entendimento de um texto dessa área tem muito a ver com o que o leitor já sabe sobre ela. Se ele não possui um marco de conhecimento, a compreensão se torna muito difícil.

De onde vem a dificuldade dos alunos nas atividades de leitura?
BEATRIZ 
Por acreditarem na ideia de que ler é uma tarefa fácil, muitos educadores deixam os estudantes sem ajuda nesse momento. Meu grupo de pesquisa busca caracterizar as condições didáticas que permitem oferecer a eles o apoio necessário para que comprendam os textos e aprendam história por meio da leitura. Sem ajuda, é claro que eles têm dificuldade - ora, se soubessem ler, não precisariam ir à aula. Por isso, a escola deve ir progressivamente formando leitores. A autonomia não é algo que se constrói em uma semana. Há muitas intervenções a serem feitas pelo docente para que todos consigam ir compreendendo os textos das diferentes áreas e, com isso, adquirindo mais fluidez e independência nas práticas de leitura.

Candidatos: defendam a vida!

Em atenção à saúde da gestante e do nascituro, o Sistema Único de Saúde (SUS) garante atendimento pré-natal e assistência para o parto às gestantes. A estimativa do MS é que ainda em 2012 um milhão de gestantes (40% das usuárias do SUS) receberá atendimento, incluindo o apoio de até R$ 50,00 para seu deslocamento. Em 2013 estima-se o benefício para 2,4 milhões de gestantes. Por meio de voluntárias que visitam regularmente as gestantes, a Pastoral da Criança (PC) tem larga experiência nesse campo. As gestantes são acompanhadas (ao menos) por 3 visitas pré-natais. As atividades características e essenciais utilizadas pela PC evitam uma série de doenças para a gestante e para o nascituro, inclusive evita-se o risco do abortamento.

É oportuno que os governos municipais cadastrem-se no MS pelo programa Rede Cegonha, garantindo recursos para as gestantes carentes. A maioria delas não consegue um acompanhamento adequado no delicado período da gestação. É preciso orientá-las e incentivá-las para que tenham acesso aos alimentos nutrientes, evitando desnutrição delas e do bebê ou a tendência à obesidade. Uma e outra prejudicam a gestante e o nascituro. Há outro fator lamentável a ser evitado a todo custo: a droga que chegou às gestantes. Não são poucos os casos de bebês que sofrem convulsões devido à síndrome da abstinência, nascidos de mães adictas. A droga causa até essa desgraça!

Outra esfera a ser combatida pelos poderes públicos é a disseminação proposital da pedofilia. O abuso sexual de crianças tornou-se expediente cotidiano. Dados recentes revelam que a cada oito minutos uma criança é abusada sexualmente no Brasil! Pior, a cada dez horas uma criança é assassinada! Em seis anos foram 5.049 homicídios de brasileiros com idade até 14 anos. São crimes que não raro ficam impunes. Isso indica a ausência de valores éticos e princípios morais na sociedade de consumo. A notícia tornou-se corriqueira: pais, padrastos e companheiros que abusam de filhas e enteadas. É um desvio ou tara doentia que separa a sexualidade da afetividade. Ora, pedofilia é tendência doentia. Não pode ficar impune. A impunidade é estratégia de pusilânimes e coniventes com o crime. Quem não toma posição por medo ou esperteza ajuda a desconstruir os valores éticos e morais. Cristãos não se omitam. Devem se comprometer com a defesa da dignidade da vida humana. Isso deve estar clarificado na mente do eleitor temente a Deus, pois as lições do Evangelho de Jesus nos ensinam a prática do amor a Deus e o serviço aos semelhantes, vivenciado no seio familiar e na sociedade que construímos como missão permanentemente voltada para o bem de todos.


Dom Aldo Di Cillo Pagotto é Arcebispo da Arquidiocese da Paraíba.

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 Mensagem do dia
 
Sexta-Feira, 07 de setembro 2012
Acreditando no Filho de Deus, temos força e coragem
O mundo está nos empurrando para o lado errado. Mas não podemos relaxar, afrouxar; ao contrário, a nossa vida cristã é uma luta constante, estamos continuamente lutando contra a correnteza. Eu sei que é duro lutar contra tudo isso, mas é o jeito que Deus quer. Não que nós queiramos sofrer, ficar lutando, mas mesmo nós, que tivemos a graça de uma conversão, sabemos o que vivíamos antes de nos entregar ao Senhor e dar a nossa vida a Ele. Deus vem nos alertar. Por um lado, precisamos progredir na Palavra, por outro lado, temos de remar ao contrário do jeito que o mundo vive, porque ele não nos leva à felicidade.

No final dos tempos, o Senhor vai separar o mal do bem, o joio do trigo. Há muito trigo debaixo do joio, mas nós estamos sufocados por ele. "Vinde, Senhor Jesus, para que essa separação aconteça o mais rápido possível, porque este mundo está se tornando inabitável".

No Evangelho, Deus multiplica os pães e os peixes. Jesus dá de comer àquela multidão, mas percebe que os apóstolos estavam no meio dela, entusiasmados porque queriam que Deus proclamasse a libertação deles, mas Jesus diz que o Reino d'Ele não é desse mundo. Então, Ele obriga os discípulos a ir embora.

Quando chegaram e encontraram Jesus em Cafarnaum, Jesus lhes disse: "Em verdade, em verdade, eu vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do homem vos dará" (Jo 6,26-27).

Jesus, nessa passagem, já está falando sobre a Eucaristia, na transformação do vinho e do pão no Seu Sangue e no Seu Corpo.

"A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou" (Jo 6,28). Em outras palavras, Ele está pedindo para que acreditassem n'Ele. Era uma ousadia necessária, porque as pessoas pensavam que Ele tinha vindo para virar a mesa. A história tem nos mostrado que o oprimido, quando vira a mesa, torna-se um opressor. O que resolve é o que este Salmo nos diz: "Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo" (Sl 118,23).

Acreditando no Filho de Deus, temos força e coragem. É necessário vivermos assim. Ou partimos para o heroísmo cristão ou perecemos. Opte pela santidade, pelo heroísmo.

Ore comigo: "Senhor, eu quero, sinceramente, viver do seu jeito, eu quero progredir na sua Torá, no seu modo de viver. Eu preciso viver o heroísmo, preciso viver a santidade. Eu quero, Senhor. Dai-me a graça".

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova


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Hino da Jornada convidará os jovens a serem amigos de Cristo
03/09/2012
Raquel AraujoA+a-ImprimirAdicione aos FavoritosRSSEnvie para um amigo

No dia em que a Igreja comemora a Festa da Exaltação da Santa Cruz o mundo inteiro irá conhecer o Hino Oficial da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013. Em 14 de setembro, às 20 horas, na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Santa Cruz, a canção que embalará a vida da juventude será apresentada através de um clipe que foi gravado no maior cartão-portal da cidade, o Cristo Redentor. O autor do hino é de Belo Horizonte, compositor de mais de 200 títulos. Padre José Candido escreveu a música motivado pelos amigos. Intitulado "Cruz da Esperança!", o hino foi inspirado nas belezas cariocas, no Cristo Redentor e no tema da JMJ "Ide e fazei discípulos entre todas as nações". Em entrevista ao Portal da Arquidiocese, Padre José Candido revelou suas emoções e expectativas em ver o hino da Jornada sendo cantado por jovens de todos os continentes:

O que o motivou a participar desse concurso?
Padre José Candido: Na verdade foram algumas pessoas que me perguntaram: por que você não faz, você fez outros hinos...? Então, isso me motivou e decidi escrever uma letra para o hino.

Como foi a elaboração e o que inspirou o senhor a fazer o hino?
Padre José Candido: Bom, o que me inspirou, em primeiro lugar, foi o tema da jornada, um tema muito rico "Ide e fazei discípulos entre todas as nações", ligado à Conferência de Aparecida: discípulos e missionários. Então, acho que essa temática é muito rica e me inspirei baseado nela, nos textos bíblicos e também na alegria e no entusiasmo dos jovens.

Como o senhor se sentiu sabendo que foi o vencedor do concurso e que a sua composição será conhecida mundialmente? 


Padre José Candido:
 Fico muito feliz, mas, acima de tudo, esse é um serviço que eu presto à Igreja. Acredito que os jovens vão gostar, porque o hino fala de uma relação muito próxima com o Cristo — produz um sentimento de pertença e, na medida em que esse hino na jornada elevar os corações, elevar o entusiasmo, isso para mim será a maior gratificação, a maior realização.

E quais as inspirações para compor o Hino?
Padre José Candido: O hino foi pensado de uma maneira simples, a melodia é uma estrutura simples. A letra também é simples e incisiva no tema e, principalmente, faz recurso às Escrituras Sagradas, de um modo especial à Carta de São João: “vós sois meus amigos” (Jo 15-14) e, depois, Mateus: “ide pelo mundo inteiro”. No refrão, as pessoas vão perceber como se juntam esses dois momentos da Escritura. Jesus chama os jovens e depois os envia; e, uma vez amigos, vão anunciá-Lo ao mundo inteiro. (...) Essa foi a base, a inspiração para o hino.


* Fotos: Comunicação JMJ Rio2013



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Estado a serviço da nação

“Queremos um estado a serviço da nação, que garanta direitos a toda população!”. Esse é o tema do 18º Grito dos Excluídos que em todo o Brasil ocorre nesta sexta feira 07 de setembro . O grito leva às ruas a mobilização popular que denuncia o modelo atual de política que ainda preserva as raízes da desigualdade social e da injustiça estrutural, base da nossa organização social e política.
Há quem pense que o Grito dos Excluídos e esse tipo de mobilização social estão esgotados. De fato em uma sociedade na qual tudo é espetáculo de massa, se torna mais difícil mobilizar organizações e movimentos populares, principalmente neste 07 de setembro, final de semana prolongado e início de temporada de praia. Entretanto, a cada ano, o grito tem crescido. Fica mais organizado e se espalha por todo o país. O Grito é protagonizado pelos movimentos populares e apoiado pelas pastorais sociais ligadas à Igreja Católica, como iniciativa ecumênica e laical. É um gesto profético em defesa da justiça e do direito de todos. Em outros tempos, bispos que eram verdadeiros pastores como Dom Hélder Câmara se colocavam como voz dos que não tinham voz. Hoje os próprios excluídos lutam para ter voz e vez no embate por uma plena cidadania.
Simone Weil, mística e intelectual francesa do início do século XX, dizia: “Eu reconheço quem é de Deus, não quando me fala de Deus, mas pelo seu modo de se relacionar com as pessoas e de lutar pela justiça no mundo”. A ONU acaba de confirmar: o Brasil é a sexta economia do mundo, mas apenas três países ganham de nós em desigualdade social. Não poderemos mudar essa realidade apenas com gritos, mas, de fato, o Grito dos Excluídos é um movimento mais amplo do que apenas a mobilização de massas que sai às ruas no 07 de setembro. Inclui reuniões, manifestos assinados e aprofundamento de debates políticos com propostas alternativas importantes para o país.
Neste ano, o Grito dos Excluídos ocorre em meio à campanha eleitoral pelas prefeituras e câmaras de vereadores. Infelizmente, assistimos a alianças partidárias que não se baseiam em acordos programáticos e propostas novas para o país. Visam apenas garantir mais tempo em programas de televisão e têm como única meta a conquista do poder. É preciso outro modelo de política, não apenas parlamentar, mas participativo e comunitário. O Grito dos Excluídos ensaia esse protagonismo popular.
Para quem é cristão, a meta da vida espiritual é viver e testemunhar no mundo o reinado divino, projeto de um mundo novo regido pelo amor e pela justiça. Nenhum regime social esgota a realidade do reino de Deus, mas uma sociedade mais justa e democrática é sinal que aponta para a efetivação desse projeto divino. Na carta aos romanos, Paulo afirma que precisamos passar de um tipo de fé que não leva à justiça a uma fé que realmente leve à realização da justiça (Cf. Rm 1, 17). 

(Escrito por Marcelo Barros)

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

FÉ E LUZ
Sábado acontecerá a reunião com representação do Movimento Fé e Luz para definição da peregrinação que realizaremos nesse mês. O local que visitaremos é Cunhaú, na capelinha onde participaremos da Santa Missa.