quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

DEFENDAM OS DIREITOS DOS POBRES

1) Direito à vida: emprego e renda para que sobrevivam. Os pobres não desejam esmolas mas cidadania garantida através de suas potencialidades. Eles possuem força e coragem para o trabalho.
2) Educação: educação de qualidade com respeito às diferenças sociais e culturais com menos aulas e mais pesquisas, que os alunos se tornem autores não apenas leitores.
3) Saúde: não é privilégio, saúde é direito de todos principalmente dos mais pobres. Para isto é preciso mais atenção às nossas fontes naturais para que a nossa existência continue.
4) Segurança: todos esses direitos estão inter-relacionados. O descuido com um afeta os outros e toda a sociedade. 
Que possamos refletir sobre esses pontos e mais...

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

CRÍTICA NÃO, REFLEXÃO SIM

Cristão consciente de seu papel no mundo não perderá de vista a sua missão. Seguir os passos de Jesus hoje exige coragem pois são diversas as tensões vividas entre os diversos grupos e movimentos na sociedade. Na América Latina, o norte que define a nossa caminhada como discípulo missionário é o documento referência da quinta Conferência Episcopal de Aparecida. O documento nos dá uma visão global da realidade da América Latina e Caribe. A eclesiologia de Aparecida nos encaminha para uma "Igreja em saída" apresentada pelo Papa Francisco. Está aí a definição do discípulo missionário. Ele é alguém comprometido com o povo das periferias, animador de comunidade.
A visão política do discípulo missionário o compromete com a transformação da realidade desafiadora. Este não fortalece a religiosidade alienante que separa fé e vida. Estamos ligados a realidade, intimamente ligados à história da humanidade. A vocação do discípulo missionário é anunciar o Reino de Deus. Um mundo pleno de justiça e paz.
A relação da hierarquia e leigos a partir do Documento de Aparecida pretende mudar. O leigo é apresentado como protagonista passa a ocupar espaços nunca antes experienciados na vida. A nova fisionomia do leigo na América Latina deve-se a abertura da Igreja oriunda do Concílio Vaticano II. A graça de Deus nos fortaleceu de tal forma que nos vemos como protagonistas diante de uma sociedade conservadora que não oferece possibilidades de mudanças.
(CARLOS: TEÓLOGO)

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

TEMAS FUNDAMENTAIS DO EVANGELHO: ESPERANÇA, POBRES E SEGUIMENTO

Os pobres sempre estiveram sob o olhar de Deus como preferidos. São eles aqueles que mais necessitam de atenção e cuidados. Este olhar de Deus para com os feitos pobres deve ser o mesmo olhar das lideranças cristã na atualidade.Segundo o teólogo Jon Sobrino "três temas são fundamentais no Evangelho: esperança, pobres e seguimento. Com eles o cristianismo pode ser boa notícia".
A esperança é o que resta para os pobres e oprimidos. No pontificado do Papa Francisco se fortalece essa direção do Evangelho. 

"O EVANGELHO DA CRIAÇÃO"

O cristão por convicção respeita e cuida da criação como um bom jardineiro com fidelidade ao Criador. A maior expressão do cuidado e do amor vem da própria palavra de Deus: "Deus viu tudo  o que tinha feito: e era muito bom" Gn 1, 31). O autor da casa comum desejou imensamente ao homem entregá-la para que o mesmo possa contemplar e reconhecer a grandeza da criação. Que ela seja respeitada e cuidada. Quem haverá de cuidar desse grande tesouro da casa comum? "Basta um homem bom para haver esperança"! (Papa Francisco) 

O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM A NOSSA CASA

O primeiro capítulo da LAUDATO SI' apresenta o tema "O que está acontecendo com a nossa casa". O Papa Francisco apresenta na Encíclica um diagnóstico da realidade do planeta, a casa comum. A deterioração afeta todos sem distinção. Mas vale lembrar que o modelo capitalista é o grande responsável pela desordem ambiental. O desenvolvimento aplicado tem como saldo desmatamento, queimadas, poluição do ar e do solo, dos rios e dos mares. A nossa casa comum pede socorro. 

"A PAZ É FRUTO DA JUSTIÇA"

"A paz é fruto da justiça" foi tema da campanha da Fraternidade 2009. É um tema atualizado porque a problemática continua com mais força. Contudo, é necessário voltar para a discussão da temática. Os sem respaldo cultural, em sua maioria, vivem nas periferias das cidades. Como tornar as periferias lugares da esperança de um mundo mais digno? O caminho mais fácil e sem dor é o caminho de maior visibilidade: o centro. A periferia não deseja ser recolonizada mas pretende sua libertação por meio da conquista. A conquista de um melhor ensino que os prepare não somente para o emprego. Um ensino de qualidade prepara para a cidadania, para a liberdade. Em que todos se tornem sujeitos de sua liberdade. Queremos um mundo mais justo!

domingo, 3 de janeiro de 2016

CEBs (Comunidades Eclesiais de Base)

Pensar a setorização de uma paróquia na perspectiva das CEBs é de certo modo uma utopia. CEBs  é um modelo de Igreja avançado. Se faz necessário compreender fundamentos teológicos para poder alicerçar comunidades a partir do pobre e da palavra de Deus. É o rosto da opção preferencial pelos pobres. O Concílio Vaticano II deu abertura para uma nova primavera porque possibilitou a realização e inspiração da Conferência Episcopal de Medellín que faz referências ao lugar do pobre na Igreja.
Vivemos um novo tempo a partir do Vaticano II. A evangelização mudou a história na América Latina quando vai surgir a opção preferencial pelos pobres que os recoloca na história da Igreja. Esse compromisso marcou a vida de muitos que se tornaram mártires porque assumiram na prática o Evangelho de Jesus Cristo. Os fiéis leigos são chamados, hoje, pelo Documento de Aparecida para a condição de discípulos missionários. Animadas por este espírito, paróquias tradicionais criaram os setores missionários. Foi a melhor experiência nesses últimos anos. De uma Igreja que caminha pela base e periferias das cidades. A Igreja se encontra novamente com os pobres. Um fato histórico e rico de evangelização.
A setorização é um caminho aberto. É um caminho aberto para as CEBs?