sábado, 21 de junho de 2014

sábado, 12 de abril de 2014

Os ausentes da história e a semana santa

Os mais pobres estão praticamente "ausentes da história". Tudo isso porque falar da situação dos pobres exige posicionamento, atitude cristã, coragem de denunciar as causas da pobreza. Defender os mais pobres significa lutar contra os regimes opressores que encobrem a realidade com a roupagem da alienação.
Quem faz tudo para manter o pobre cada vez mais pobre aumenta a sua dívida diante de Deus e escreve seu nome na história da humanidade como inimigo da justiça. A semana que se inicia, semana santa, é o momento de decisão. Podemos dizer Pai, afasta de mim esse sofrimento, essa agonia que vem das injustiças e perseguições ou podemos dizer que seja feita a tua vontade. A vontade de Deus é que sejamos discípulos missionários. Uma semana santa para todos!

sábado, 15 de março de 2014

O que mudou com 4 anos de setorização?


Estamos no alicerce da construção de uma nova mentalidade. A formação para o discipulado exige renúncia e compromisso com o projeto paroquial. Cada um dos membros da Igreja contribui com o que pode. Uns podem mais do que outros. Mas tudo concorre para o bem da comunidade. É tempo de evangelização.
Aqui no setor I, temos pessoas da comunidade tomando iniciativa para marcar casas para os encontros de família e via sacra. Temos famílias que oferecem o pátio de sua casa para o trabalho de evangelização. O mais importante estamos reunindo as pessoas em torno da Palavra de Deus. A missão continua.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Caminhar com Jesus é a solução

Consistório: "A Igreja precisa de artesãos da paz". Bento XVI presente à cerimônia



RealAudioMP3 Cidade do Vaticano (RV) – O Colégio Cardinalício ganhou neste sábado 19 novos membros e o Brasil, mais um Cardeal: Dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro.

O Consistório realizou-se na Basílica Vaticana, numa cerimônia rica não só de tradições e símbolos, mas também de uma surpresa inédita: a presença durante toda a celebração do predecessor de Francisco, Bento XVI. Depois da procissão de entrada, os dois Pontífices se abraçaram.

O primeiro dos novos purpurados, Pietro Parolin, Secretário de Estado, dirigiu em nome de todos os outros cardeais a saudação ao Pontífice.

Diante dos novos e antigos membros do Colégio Cardinalício, de autoridades (como a Presidente do Brasil, Dilma Rousseff), delegações oficiais e inúmeros fiéis, o Pontífice inspirou toda a sua homilia no Evangelho de S. Marcos. Comentando a frase “Jesus ia à frente deles”, o Papa afirmou que também neste momento Jesus caminha diante de nós, Ele nos precede e nos abre o caminho.

“Isto é uma coisa que impressiona nos Evangelhos: Jesus caminha muito e instrui os seus discípulos ao longo do caminho. Isto é importante. Jesus não veio para ensinar uma filosofia, uma ideologia... mas um «caminho», uma estrada que se deve percorrer com Ele.”

A estrada, acrescentou, se aprende percorrendo-a, caminhando. “Esta é a nossa alegria: caminhar com Jesus.”

Mas isso não é fácil, não é cômodo, advertiu o Pontífice, pois a estrada que Jesus escolhe é a da cruz. Ao contrário dos discípulos de então, “nós sabemos que Jesus venceu e não deveríamos ter medo da cruz, ou melhor, na cruz depositamos a nossa esperança. E, contudo, sendo também nós humanos, pecadores, estamos sujeitos à tentação de pensar à maneira dos homens e não de Deus”.

E quando se pensa de maneira mundana, prosseguiu o Papa, há indignação. “Se prevalece a mentalidade do mundo, sobrevêm as rivalidades, as invejas, as facções.... Por isso, a Palavra que hoje o Senhor nos dirige é tão “saudável! Nos purifica interiormente, ilumina as nossas consciências e nos ajuda a nos sintonizar plenamente com Jesus, e a fazê-lo juntos, no momento em que o Colégio de Cardeais aumenta com o ingresso de novos membros”.

Outro gesto de Jesus é chamar os discípulos a Si. “Deixemo-nos ‘con-vocar’ por Ele”, disse o Papa dirigindo-se aos novos cardeais e acrescentando que a Igreja necessita deles, de sua colaboração, de sua coragem para anunciar o Evangelho, de sua oração e compaixão, “sobretudo neste momento de dor e de sofrimento em tantos países do mundo”.

Francisco expressou solidariedade às comunidades eclesiais e a todos os cristãos que sofrem discriminações e perseguições. “A Igreja necessita de nossa oração por eles, para que sejam fortes na fé e saibam reagir ao mal com o bem. E esta nossa oração estende-se a todo o homem e mulher que sofre injustiça por causa das suas convicções religiosas”.

Por fim, uma menção à paz e um convite à união: “A Igreja precisa de nós também como homens de paz, precisa que façamos a paz com as nossas obras, os nossos desejos, as nossas orações. Fazer a paz. Artesão da paz. Por isso invocamos a paz e a reconciliação para os povos que, nestes tempos, vivem provados pela violência e a guerra. Caminhemos juntos atrás do Senhor e deixemo-nos cada vez mais convocar por Ele, no meio do povo fiel, da Santa Mãe Igreja”.

Na sequência, houve um dos momentos mais característicos da cerimônia: o Santo Padre nomeou os Cardeais e anunciou a Ordem Presbiteral ou Diaconal que lhes foi atribuída.

Os novos purpurados juraram fidelidade e obediência ao Santo Padre e aos seus sucessores, com a fórmula: “Prometo e juro permanecer, a partir de agora e para sempre enquanto tiver vida, fiel a Cristo e ao seu Evangelho, constantemente obediente à Santa Apostólica Igreja Romana”, diz um trecho.

No momento da imposição do barrete, o Santo Padre lembrou aos cardeais que se trata de um símbolo de compromisso, de “estar prontos a agir com fortaleza, até à efusão do sangue, pelo aumento da fé cristã, pela paz e a tranquilidade do povo de Deus e para a liberdade e a propagação da Santa Igreja Romana”.

Cada cardeal, de acordo com a ordem da criação, se ajoelhou diante do Pontífice para receber o solidéu e o barrete vermelhos.

Por sua vez, a entrega do anel foi acompanhada pelas palavras: “Recebe o anel das mãos de Pedro e saiba que, com o amor do Príncipe dos Apóstolos, se reforça o teu amor para com a Igreja”.

O Santo Padre atribuiu a cada cardeal uma igreja em Roma, como um sinal de participação no cuidado pastoral do Papa na cidade. Ele entregou a bula de criação cardinalícia e o título correspondente a cada um, antes de trocar com o novo cardeal um abraço de paz.

Ao Card. Orani foi atribuída a Igreja Santa Maria Mãe da Providência, no bairro de Monteverde (parrocchiaprovvidenza.it)

A celebração se encerrou com o Pai-Nosso e a bênção apostólica, seguida da antífona mariana.

(BF)



Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/02/22/consist%C3%B3rio:_a_igreja_precisa_de_artes%C3%A3os_da_paz._bento_xvi/bra-775547
do site da Rádio Vaticano 

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Mensagem do papa Francisco

“Os cristãos, o novo Israel, recebem portanto uma missão em relação a todos os homens: com a fé e a caridade podem orientar, consagrar, fazer fecunda a humanidade. Todos nós os baptizados somos discípulos missionários e somos chamados a nos tornarmos no mundo um evangelho vivo: com uma vida santa daremos "sabor" aos diferentes ambientes e os defenderemos da corrupção, como faz o sal; e levaremos a luz de Cristo com o testemunho de uma caridade genuína. Mas se os cristãos perdem o sabor e se apagam, a sua presença perde a eficácia”.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Igreja em estado permanente de missão

"Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo!"
(Mc 16, 15)