sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Cristãos na política

Card. Turkson: "Cristão na política deve fazer a opção preferencial pelos pobres"



Cidade do Vaticano (RV) – O Pontifício Conselho da Justiça e da Paz promove, em sua sede, o primeiro encontro dos capelães parlamentares.

Nesta quinta e sexta-feira, os participantes analisam o acompanhamento espiritual e a promoção do bem comum em meio aos políticos. O Presidente do Pontifício Conselho, Card. Peter K.A. Turkson, abriu o evento citando a atualidade da Gaudium et Spes no que diz respeito à missão dos sacerdotes na vida política. “Não se trata somente de defender posições particulares, mesmo que, às vezes, isso seja necessário. Em primeiro lugar, é preciso ajudar os responsáveis políticos a fundamentarem o próprio trabalho em bases sólidas e direcioná-lo, para que este não seja vivido somente de maneira formal, mas seja interiorizado com a reflexão e a oração.

Para o Cardeal, a Igreja precisa se empenhar ainda mais junto aos políticos – um empenho seja intelectual, seja espiritual. “É preciso ajudar os políticos cristãos a realizarem um discernimento racional sobre o bem comum, mas ao mesmo tempo é necessário também alimentar sua esperança e sua coragem. Isso não significa que o clero deva substituir os leigos: significa, principalmente, ajudá-los a assumirem com coerência as próprias responsabilidades batismais.”

Como exemplo dessas responsabilidades, o Card. Turkson cita a escolha preferencial pelos pobres que os políticos devem fazer e o que deriva desta escolha, como a luta contra a precariedade social e o desemprego e em favor da vida e do meio ambiente. “Uma característica dos cristãos engajados na política é, ou deveria ser, a capacidade de promover um princípio de humanidade global e coerente.”

Participam deste encontro, entre outros, o Secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, Arcebispo Luis Ladaria, e o Secretário do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, Dom Mario Toso.



Fonte: Rádio Vaticano 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O que está mudando?

Muita coisa está mudando em nossa sociedade. Em alguns lugares muda para piorar a situação. Por exemplo, o que mais cresce em São José de Mipibu é a violência. Uma cidade apagada sem nenhuma perspectiva para os mais jovens. A maioria dos nossos jovens estão desempregados e sem chances de progredirem na vida. É preciso sair da cidade para buscar oportunidades para ser feliz na vida.
Precisamos de ideias políticas que possibilite oportunidades para os mais desfavorecidos. O que temos hoje é um atraso estrutural que deixa do lado de fora os mais pobres. Essa realidade atesta a incapacidade de alguns dirigentes da sociedade. É necessário pensar rapidamente em mudanças de comportamentos. Vamos refletir.
(CARLOS)

Reflexão


"Quando excessiva, a curiosidade nos afasta de Deus", adverte o Papa Francisco.


Fonte: Rádio Vaticano 

domingo, 10 de novembro de 2013

Santo Padre: "O mundo descarta os doentes. A Unitalsi é chamada a caminhar contra essa lógica de exclusão"



Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco recebeu neste sábado, na Sala Paolo VI, no Vaticano, cerca de 7 mil fiéis participantes da peregrinação da União Nacional Italiana de Transporte de Doentes a Lourdes e outros Santuários (Unitalsi) por ocasião dos 110 anos de fundação dessa organização.

O Santo Padre saudou com afeto os doentes e portadores de deficiência, acompanhados por voluntários, assistentes eclesiásticos, responsáveis de seções e pelo presidente nacional da Unitalsi.

"Que toda pessoa doente e frágil possa ver no rosto de vocês a face de Jesus e que vocês possam reconhecer na pessoa sofredora a carne de Cristo. Os doentes são uma riqueza para a Igreja e a Unitalsi junto com outras realidades eclesiais receberam o dom e o compromisso de acolher essa riqueza para valorizá-la não só na Igreja, mas em toda a sociedade", disse o Papa Francisco que acrescentou:

"O contexto cultural e social de hoje é bastante inclinado a esconder a fragilidade física, a considerá-la apenas como um problema que exige resignação e pietismo ou às vezes descarta as pessoas. A Unitalsi é chamada a ser um sinal profético e a caminhar contra essa lógica mundana, a lógica da exclusão, ajudando os que sofrem a serem protagonistas na sociedade, na Igreja e também nessa associação. Para promover a inserção dos doentes na comunidade cristã e inspirar neles um forte sentido de pertença, é necessária uma pastoral inclusiva nas paróquias e associações. Trata-se de valorizar realmente a presença e o testemunho das pessoas frágeis e sofredoras, não somente como destinatários da evangelização, mas como sujeitos ativos desta ação apostólica."

O Santo Padre recordou que há 110 anos essa organização trabalha com pessoas doentes ou em condições de fragilidade, seguindo o estilo do Evangelho.

"O seu trabalho não é assistencialismo ou filantropia, mas anúncio genuíno do Evangelho da caridade. É ministério da consolação. E isso é grande, hein? Penso nos membros da Unitalsi espalhados por toda a Itália: vocês são homens, mulheres, mães, pais e muitos jovens que, por amor a Cristo e seguindo o exemplo do Bom Samaritano, não viraram o rosto para o outro lado, diante do sofrimento. O não virar o rosto para o outro lado é uma virtude. Prossigam com essa virtude", concluiu o pontífice. 



Fonte:Rádio Vaticano 

sábado, 9 de novembro de 2013

Maria, a Mãe de Jesus

Maria cheia de graça volta o seu olhar para os oprimidos desse lugar.
Maria sempre imaculada mostra-nos o caminho do teu Filho amado.
Maria, exemplo de ternura de Deus. Imitá-la no seu sim para Deus, é a mais digna resposta de quem é cristão.
É GRATIFICANTE COLABORAR COM UM AMBIENTE SAUDÁVEL
O Rio Potengi deve ser orgulho para o povo de Natal pela grandeza de riqueza natural, pelo cartão postal que representa para o mundo. Para quem participa da aula no barco escola consegue alcançar a importância do rio. Mas é necessário uma mudança de mentalidade no povo em relação ao cuidado na defesa das nossas riquezas naturais. Sentimos que, por um lado, o rio potengi sofre agressão através das redes de esgotos que reforçam a contaminação. Além do lixo depositado no rio, fato muito preocupante. Por outro lado, existem pessoas preocupadas, instituições que acreditam na força da conscientização e na capacidade de sensibilização.
O barco escola reforça, de forma significativa, a tese que a saída é a formação. Por isso mesmo, a escola tem a obrigação de se comprometer com esta realidade. É um tema atual e que nos convoca para uma tomada de consciência. A escola de forma isolada não consegue chegar em todo lugar mas a comunidade em torno dela pode muito bem colaborar a partir de suas atitudes. Que a defesa do meio ambiente possa se expandir com a ajuda de todos.

Fazer educação ambiental, dessa forma, significa adiar a destruição de nossa casa porque ganhamos gente para o nosso lado consciente de sua importância como preservador daquilo que é de todos: O RIO POTENGI. Contamos com a participação de todos. (Professor: Carlos / Malvina Cosme)

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Que tipo de política queremos?

A periferia da cidade como sempre esquecida, marginalizada e excluída sócio, político e economicamente. É uma realidade historicamente produzida pelo tipo de política que favorece a uma pequena parcela da sociedade. A pobreza torna-se um escândalo porque ela é criada. Os que se dizem poderosos não tem nenhum interesse em mudar a realidade. O retrato real e fiel da sociedade revela que uma maioria é colocada no escanteio. O mundo dos empobrecidos clama por mudanças porque vivem num processo de desumanização. Esse processo de desumanização é comprovado pelos índices de violência, desemprego, quadro ruim de educação e saúde. Uma forma de ocultar a realidade é a violenta propaganda que aliena os desassistidos.