domingo, 15 de setembro de 2013

A regeneração da figura do pai e a violência na sociedade

13/09/2013

É notória a crise da figura do pai na sociedade contemporânea. Por função parental, ele é o principal criador do limite para os filhos e filhas. Seu eclipse provocou um crescimento de violência entre os jovens nas escolas e na sociedade, que é exatamente a não consideração dos limites.

O enfraquecimento da figura do pai, desestabilizou a família. Os divórcios aumentaram de tal forma que surgiu uma verdadeira sociedade de famílias de divorciados. Não ocorreu apenas o eclipse do pai mas também a morte social do pai.

A ausência do pai é, por todos os títulos,  inaceitável. Ela desestrutura os filhos/filhas, tira o rumo da vida, debilita a vontade de assumir um projeto e ganhar autonomamente a própria vida.

Faz-se urgente um re-engendramento, sobre outras bases,  da figura do pai. Para isso antes de mais nada é de fundamental importância, fazer a distinção entre  os modelos de pai e oprincípio antropológico do pai. Esta  distinção, descurada em tantos debates, até científicos, nos ajuda a evitar mal-entendidos e a resgatar o valor inalienável e permanente da figura do pai.

A tradição psicanalítica deixou claro que o pai  é responsável pela primeira e necessária ruptura da intimidade mãe-filho/filha e a introdução do filho/filha num outro continente, o transpessoal, dos irmãos/irmãs, dos avós, dos parentes e de outros da sociedade.

Na ordem  transpessoal e social, vige a ordem, a disciplina, o direito, o dever, a autoridade e os limites que devem valer entre um grupo e outro. Aqui as pessoas trabalham, se conflituam e realizam projetos de vida Em razão disso, os filhos/filhas devem mostrar segurança, ter coragem e disposição de fazer sacrifícios, seja para superar dificuldades, seja para alcançar algum objetivo.

Ora, o pai é o arquétipo e a personificação simbólica destas atitudes. É a ponte para o mundo transpessoal e social. A criança ou o jovem ao entrar nesse novo mundo, devem poder orientar-se por alguém. Se lhes faltar essa referência, se sentem inseguros, perdidos e sem capacidade de iniciativa.

É neste momento que se instaura um processo de fundamental importância para a jovem psiqué  com consequências para toda vida: o reconhecimento da autoridade e a aceitação do limite que se adquire através da figura do pai.

A criança vem da experiência da mãe, do aconchego, da satisfação dos seus desejos, do calor da intimidade onde tudo é seguro, numa espécie de paraíso original. Agora, tem que aprender algo de novo: que este novo mundo não prolonga simplesmente a mãe; nele, há conflitos e limites. É o pai que introduz a criança no reconhecimento desta dimensão. Com sua vida e exemplo, o pai surge como portador de autoridade, capaz de impor limites e de estabelecer deveres.

É singularidade do pai ensinar ao filho/filha o significado destes limites e o valor da autoridade, sem os quais eles não ingressam na sociedade sem  traumas. Nesta fase, o filho/filha se destacam da mãe, até não querendo mais lhe obedecer e se aproximam do pai: pede para ser amado por ele  e esperam dele orientações para a vida. É tarefa do pai explicar ajudar a superar a tensão com a mãe  e recuperar a harmonia com ela.

Operar esta verdadeira pedagogia é  desconfortável. Mas se o pai concreto não a assumir está prejudicando pesadamente seu filho/filha, talvez de forma permanente.

O que ocorre quando o pai está ausente na família ou há uma família apenas materna? Os filhos parecem mutilados, pois se mostram inseguros e se sentem incapazes de definir um projeto de vida. Têm enorme dificuldade de aceitar o princípio de autoridade e a existência de limites.

Uma coisa é este princípio antropológico do pai, uma estrutura permanente, fundamental no processo de individuação de cada pessoa. Esta função personalizadora não está condenada a desaparecer. Ela continua e continuará a ser internalizada pelos filhos e filhas, pela vida afora, como uma matriz na formação sadia da personalidade. Eles a reclamam.

Outra coisa são os modelos histórico-sociais que dão corpo ao princípio antropológico do pai. Eles são sempre cambiantes, diversos nos tempos históricos e nas diferentes culturas. Eles passam. 

Uma coisa, por exemplo,  é a forma do pai patriarcal do mundo rural com fortes traços machistas. Outra coisa ainda é o pai da cultura urbana e burguesa que se comporta mais como amigo que como pai e aí se dispensa de impor limites.

Todo este processo não é linear. É tenso e objetivamente difícil mas imprescindível. O pai e a mãe devem se coordenar, cada um na sua missão singular, para agirem corretamente. Devem saber que pode haver avanços e retrocessos; estes pertencem à condição humana concreta e são normais.

Importa também reconhecer que, por todas as partes, surgem figuras concretas de pais que com sucesso enfrentam as crises, vivem com dignidade, trabalham, cumprem seus deveres, mostram responsabilidade e determinação e desta forma cumprem a função arquetípica e simbólica para com os filhos/filhas. É uma função indispensável para que eles amadureçam e ingressem na vida sem traumas  até que se façam eles mesmos pais e mães de si mesmos. É a maturidade.
 Fonte: Leonardo Boff

terça-feira, 10 de setembro de 2013

domingo, 8 de setembro de 2013

Francisco na Vigília pela paz: A guerra é o fracasso da paz, é sempre uma derrota para a humanidade

Por Assessoria de Imprensa   
08 / Set / 2013 09:18
A Praça São Pedro ficou lotada na noite deste sábado com cerca de cem mil pessoas que, provenientes de todas as partes, se reuniram em torno do Santo Padre respondendo assim a seu convite a uma Vigília de jejum e oração em favor da paz na Síria, no Oriente Médio e no mundo inteiro. A iniciativa do Pontífice – de um Dia de oração e jejum em favor da paz – foi vivida por milhões de pessoas no mundo inteiro, fiéis cristãos e de outras religiões, e pessoas de boa vontade.
Em consonância com o tom penitencial do encontro, acompanhado pelo Cardeal Angelo Comastri, o Santo Padre chegou a pé ao patamar da Basílica de São Pedro, tendo passado pela Basílica vaticana.

Em espírito de oração e grande recolhimento, após ser entoado o canto do Veni Creator (Vinde, Espírito Criador), a recitação do Terço diante do ícone mariano da Salus populi Romani (Protetora do povo Romano), intercalado de leituras, o Santo Padre dirigiu a sua reflexão aos presentes e a todos aqueles que acompanharam a Vigília pela televisão.

Dividida em três pontos e partindo da narração bíblica da origem do mundo e da humanidade, contida no livro do Gênesis, o Papa Francisco insistiu sobre a mensagem da bondade da Criação de Deus.

"Toda a criação constitui um conjunto harmonioso, bom, mas os seres humanos em particular, criados à imagem e semelhança de Deus, formam uma única família, em que as relações estão marcadas por uma fraternidade real e não simplesmente de palavra: o outro e a outra são o irmão e a irmã que devemos amar, e a relação com Deus, que é amor, fidelidade, bondade, se reflete em todas as relações humanas e dá harmonia para toda a criação. O mundo de Deus é um mundo onde cada um se sente responsável pelo outro, pelo bem do outro."

A criação conserva a sua beleza que nos enche de admiração; ela continua a ser uma obra boa. Mas há também “violência, divisão, confronto, guerra”, continuou. "Isto acontece quando o homem, vértice da criação, perde de vista o horizonte da bondade e da beleza, e se fecha no seu próprio egoísmo."

Dito isso, o Papa afirmou que "quando o homem pensa só em si mesmo, nos seus próprios interesses e se coloca no centro, quando se deixa fascinar pelos ídolos do domínio e do poder, quando se coloca no lugar de Deus, então deteriora todas as relações, arruína tudo; e abre a porta à violência, à indiferença, ao conflito".

Quando isso acontece, "quebra a harmonia com a criação", chega a levantar a mão contra o irmão para matá-lo.

Podemos dizer que da harmonia se passa à desarmonia? Não – respondeu o Papa. Não existe a “desarmonia”: ou existe harmonia ou se cai no caos, onde há violência, desavença, confronto, medo...

E fazendo um forte chamado à consciência de cada um, o Pontífice disse:

"È justamente nesse caos que Deus pergunta à consciência do homem: «Onde está o teu irmão Abel?». E Caim responde «Não sei. Acaso sou o guarda do meu irmão?» (Gn 4, 9).

Esta pergunta – continuou - também se dirige a nós, assim que também a nós fará bem perguntar:

"Acaso sou o guarda do meu irmão? Sim, tu és o guarda do teu irmão! Ser pessoa significa sermos guardas uns dos outros! Contudo, quando se quebra a harmonia, se produz uma metamorfose: o irmão que devíamos guardar e amar se transforma em adversário a combater, a suprimir."

"Quanta violência surge a partir deste momento, quantos conflitos, quantas guerras marcaram a nossa história! Basta ver o sofrimento de tantos irmãos e irmãs. Não se trata de algo conjuntural, mas a verdade é esta: em toda violência e em toda guerra fazemos Caim renascer. Todos nós!"

Com ênfase, Francisco ressaltou que "ainda hoje prolongamos esta história de confronto entre irmãos, ainda hoje levantamos a mão contra quem é nosso irmão. Ainda hoje nos deixamos guiar pelos ídolos, pelo egoísmo, pelos nossos interesses; e esta atitude se faz mais aguda: aperfeiçoamos nossas armas, nossa consciência adormeceu, tornamos mais sutis as nossas razões para nos justificar. Como fosse uma coisa normal, continuamos a semear destruição, dor, morte! A violência e a guerra trazem somente morte, falam de morte! A violência e a guerra têm a linguagem da morte!"

A esse ponto, o Papa perguntou-se se é possível percorrer outro caminho, se podemos sair desta espiral de dor e de morte. "Podemos aprender de novo a caminhar e percorrer o caminho da paz?"

"Invocando a ajuda de Deus, sob o olhar materno da Salus Populi romani, Rainha da paz, quero responder: Sim, é possível para todos!" – ponderou.

Na cruz podemos ver a resposta de Deus – frisou: "ali à violência não se respondeu com violência, à morte não se respondeu com a linguagem da morte. No silêncio da Cruz se cala o fragor das armas e fala a linguagem da reconciliação, do perdão, do diálogo, da paz."

O Santo Padre disse querer pedir ao Senhor, nesta noite, que nós cristãos, os irmãos de outras religiões, todos os homens e mulheres de boa vontade gritassem com força: "a violência e a guerra nunca são o caminho da paz! Que cada um olhe dentro da própria consciência e escute a palavra que diz: sai dos teus interesses que atrofiam o teu coração, supera a indiferença para com o outro que torna o teu coração insensível, vence as tuas razões de morte e abre-te ao diálogo, à reconciliação: olha a dor do teu irmão e não acrescentes mais dor, segura a tua mão, reconstrói a harmonia perdida; e isso não com o confronto, mas com o encontro! Que acabe o barulho das armas! A guerra sempre significa o fracasso da paz, é sempre uma derrota para a humanidade".

Francisco recordou que perdão, diálogo, reconciliação são as palavras da paz: na amada nação síria, no Oriente Médio, em todo o mundo!

E concluiu com uma veemente exortação: "Rezemos pela reconciliação e pela paz, e nos tornemos todos, em todos os ambientes, em homens e mulheres de reconciliação e de paz."
Fonte: Rádio Vaticano.

Setorização

O Setor I do centro atua de forma permanente com momentos de formação, oração, encontro com a comunidade pela base tendo em vista promover o povo de Deus a partir da Palavra. Atualmente o setor é formado por uma equipe com representação do Movimento Fé e Luz, Movimento Franciscano e Irmãs do Sagrado Coração de Jesus.

Papa no Angelus: cesse a violência na Síria, não a guerras para vender armas; a paz requer paciência



Cidade do Vaticano (RV) - "Caminhemos com orações e obras de paz" e rezemos a fim de que, sobretudo na Síria, "cessem imediatamente a violência e a devastação".

Em estreita continuidade com a Vigília de oração e jejum celebrada neste sábado à noite na Praça São Pedro, também no Angelus deste domingo o Papa voltou a invocar a paz para todo o Oriente Médio. Diante de dezenas de milhares de pessoas, o Santo Padre repetiu com veemência: "Não ao ódio fratricida e às mentiras de que se serve"

Basta com o ódio entre povos irmãos e basta com as guerras que encobrem interesses mais perversos do que os objetivos oficiais a que se propõem. Na oração mariana, o Papa evidenciou mais uma vez a inutilidade da guerra, reiterando seu apelo em favor da paz na Síria e no mundo:

"Para que serve fazer guerras, tantas guerras, se não se é capaz de fazer essa guerra profunda contra o mal? Não serve para nada! Não está bem... Isso comporta, entre outras coisas, essa guerra contra o mal comporta dizer não ao ódio fratricida e às mentiras de que se serve. Dizer não à violência em todas as suas formas. Dizer não à proliferação das armas e a seu comércio ilegal. Existe muito. Existe muito!"

E é também abundante, objeta realisticamente o Pontífice, aquela "dúvida" que "fica" quando alguém impele a dar a palavra às armas:

"Fica sempre a dúvida: essa guerra ali, essa guerra acolá, porque há guerras em todos os lugares, é realmente uma guerra por problemas ou é uma guerra comercial para vender essas armas no comércio ilegal?"

O Santo Padre fez apelo às consciências de cristãos, não cristãos e homens e mulheres de boa vontade, a fim de que façam uma escolha de campo em favor da "lógica do serviço", "não seguindo outros interesses senão os da paz e do bem comum". E a todos esses renovou o agradecimento com o qual concluíra na noite precedente as quatro horas da Vigília pela paz:

"Mas o compromisso deve seguir adiante: continuemos com a oração e com as obras de paz! Convido-vos a continuar a rezar para que cesse imediatamente a violência e a devastação na Síria e se trabalhe com um esforço renovado por uma justa solução do conflito fratricida."

Em seguida, o Sucessor de Pedro deteve-se sobre os países do Oriente Médio, referindo-se especificamente a alguns deles. "Rezemos também pelos outros países do Oriente Médio, particularmente pelo Líbano, para que encontre a desejada estabilidade e continue a ser um modelo de convivência; pelo Iraque, para que a violência sectária dê lugar à reconciliação." E rezou por dois outros conflitos, um antigo e outro recente:

"Pelo processo de paz entre israelenses e palestinos, para que possa avançar com decisão e coragem. E rezemos pelo Egito, para que todos os egípcios, muçulmanos e cristãos, se comprometam em construir, juntos, uma sociedade para o bem de toda a população. A busca pela paz é um longo caminho que exige paciência e perseverança! Continuemos com a oração!"

Antes de despedir-se da multidão de fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro, Francisco recordou a Beatificação de Maria Golognesi, ocorrida neste sábado na localidade italiana de Rovigo.

"Viveu toda a sua vida a serviço dos outros, especialmente pobres e doentes, suportando grandes sofrimentos em profunda união com a paixão de Cristo. Demos graças a Deus por este testemunho do Evangelho."

O Pontífice dirigiu, ainda, uma série de saudações a vários grupos presentes na Praça, entre os quais aos fieis do Patriarcado de Veneza, conduzidos pelo Cardeal Patriarca Francesco Moraglia.

Antes de desejar um bom domingo a todos, o Santo Padre concedeu a sua Bênção apostólica.
Fonte: Rádio Vaticano

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Arcebispo Mamberti: não há solução militar para conflito na Síria, com a violência nenhum vencedor, mas só derrotados



Cidade do Vaticano (RV) - A diplomacia vaticana encontra-se a todo o vapor para cessar a guerra na Síria e evitar uma intervenção armada externa, o que alargaria o conflito e agravaria os sofrimentos da população envolvida.

Nesse sentido, todos os embaixadores junto à Santa Sé foram convocados a um encontro nesta quinta-feira no Vaticano para um colóquio com o Secretário das Relações com os Estados, Dom Dominique Mamberti.

Na vigília do Dia de oração e jejum pela paz convocado pelo Papa, a Rádio Vaticano entrevistou o arcebispo sobre o encontro com os referidos diplomatas:

Dom Dominique Mamberti:- "Este encontro foi outra expressão da solicitude do Santo Padre e da Santa Sé pela paz no mundo e, em particular, naturalmente, acerca da situação na Síria, na esteira do comovente pronunciamento do Papa no Angelus de domingo passado. O longo conflito sírio já provocou por demais vítimas e sofrimentos e a situação humanitária adquiriu dimensões verdadeiramente intoleráveis. E é por isso que se tornou mais do que nunca necessário o Dia de jejum e oração convocado por Francisco, inclusive para recordar a todos que a paz, em primeiro lugar, é um dom de Deus, e que esse dom deve ser pedido e acolhido com coração humilde e aberto. Para além da oração, junto à oração, se faz necessário um renovado esforço diplomático, conforme o lugar que a Santa Sé ocupa na comunidade internacional. E nesse encontro com os embaixadores reiterei o que o Santo Padre exortou, ou seja, o apelo às partes a não se fechar em seus interesses, mas a deixar de lado a violência e tomar com coragem o caminho do encontro e da negociação. Pedimos à comunidade internacional que fizesse todo esforço para promover, sem mais tardar, iniciativas claras em favor da paz, sempre baseadas no diálogo e na negociação. É óbvio que não há uma solução militar para o conflito: se a violência continua, não se terá vencedores, mas somente derrotados, como dizia o Papa Bento XVI no discurso ao Corpo diplomático."

RV: Há muita apreensão pela população civil envolvida no conflito: neste âmbito, qual é a situação dos cristãos na Síria?

Dom Dominique Mamberti:- "Obviamente, a situação é muito difícil para todas as comunidades na Síria, no sentido que a violência não poupa ninguém. Todavia, sendo a comunidade cristã uma minoria no país, é particularmente vulnerável e são muitos os cristãos que tiveram que abandonar as suas casas. Muitos deles deixaram o país. Os cristãos são vítimas da violência cega: gostaria de recordar o assassinato de Pe. François Mourad e o seqüestro de numerosos cristãos, entre eles dois bispos ortodoxos e alguns sacerdotes católicos, dos quais não se têm notícias. Ademais, muitas igrejas e instituições cristãs sofreram destruições e grandes danos. Porém, os cristãos não podem e não devem perder a esperança: eles estão presentes na Síria desde o início da difusão do cristianismo e querem continuar fazendo parte do conjunto social, político e cultural do país e contribuir para o bem comum das comunidades das quais fazem parte plenamente, sendo artífices de paz e reconciliação e carregando com eles aqueles valores que podem fazer a sociedade evoluir rumo a um maior respeito pelos direitos e dignidade das pessoas. Além disso, gostaria de ressaltar, a Igreja Católica, bem como as outras Igrejas e comunidades cristãs, está engajada na linha de frente com todos os meios de que dispõe na assistência humanitária à população cristã e não-cristã." (RL)

Fonte: Rádio Vaticano